domingo, 17 de julho de 2011

Primeiro ato da parceria naval


Uma cerimônia no Rio de Janeiro marcou ontem o lançamento do projeto de construção de novos submarinos convencionais e o início da transferência de tecnologia da parceria entre Brasil e França para a produção do submarino nuclear brasileiro. A presidente Dilma Rousseff acompanhou o corte simbólico de chapa de aço que inaugurou a base de operações em Itaguaí e afirmou que o investimento na produção das embarcações de guerra é importante para o país garantir a segurança das jazidas do pré-sal, em alto-mar.

Seis ministros prestigiaram a cerimônia, entre eles Nelson Jobim (Defesa) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia). A projeção do governo é que nos próximos 15 anos o país produza quatro submarinos convencionais e um nuclear. A primeira embarcação convencional será entregue à Marinha em 2017, de acordo com as previsões do governo. Os investimentos da parceria entre Brasil e França são estimados em aproximadamente R$ 20 bilhões e podem gerar até mil empregos nos primeiros dois anos de construção dos submarinos. O preço de um submarino ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão.

Segurança

A presidente ressaltou que, apesar de o submarino nuclear ser um equipamento de guerra, o país é seguidor dos acordos internacionais e justificou o investimento pela importância de garantir segurança das águas em regiões de extração do petróleo. “Nesse projeto, temos o objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha, dentro de um quadro de defesa nacional, jamais de ataque, porque somos um país comprometido com a paz. Vamos assegurar que nossa Marinha seja capaz de proteger nosso povo e garantir um ambiente pacífico e de segurança de nossas riquezas naturais. Esse país ganhou uma riqueza muito grande com a descoberta do pré-sal.”

De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, atualmente apenas cinco países dominam a tecnologia de construção de submarinos nucleares. “O programa do submarino nuclear é uma saga heroica da Marinha brasileira. Nos próximos 15 anos, teremos produzidos quatro submarinos convencionais e um nuclear.” A agenda da presidente no Rio de Janeiro também incluiu a abertura da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares.

Fonte: Correio Braziliense
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