O sistema de navegação via satélite russo GLONASS ampliará seu segmento no mercado internacional de altas tecnologias. Suas caraterísticas operacionais interessaram à Agência Espacial Britânica.
Essa Agência já assinou acordo de cooperação com a corporação estatal russa “Roskosmos”. Segundo Emma Lord, diretora para a Estratégia e a Cooperação da AEB, está previsto, por exemplo, instalar a produção de uns chips eletrônicos especiais. Então qualquer usuário poderia receber por seu intermédio informação a partir de três sistemas de navegação simultaneamente: o GPS estadunidense, o “Galileu”, europeu, agora em vias de criação, e também o GLONASS. Assim sendo, o usuário ficaria dispensado da necessidade de ter os três dispositivos diferentes.
Foi também analisada a ideia de instalar umas estações de navegação do GLONASS no território da Grã-Bretanha. A parte britânica mostrou-se também interessada no sistema russo como sendo uma plataforma alvissareira para desemvolvimento e emprego conjunto de novas tecnologias.
O GLONASS tem boas perspetivas no mercado externo – disse em entrevista à nossa emissora “Vladimir Tchukov, diretor do projeto GLONASS-Ártico. Esse especialista participou pessoalmente dos ensaios desse sistema nas condições rudes do Polo Norte. Explica:
“O interesse da Grã-Bretanha é lígico, porque nosso sistema sobressai, com efeito, dentre os outros atualmente existentes. Isso porque logo de início havíamos sustentado o princípio de sua compatibilidade com outros sistemas de navegação. A Grã-Bretanha, portanto, interessou-se pelo nosso sistema para não inventar a bicicleta novamente. Por mim, apoio essa opção. Minha experiência pessoal de exploração dos sistemas GPS, “Galileu” e GLONASS diz que a interconexão e a possibilidade de usar simultaneamente os três sistemas fazem aumentar consideravelmente o grau de confiabilidade em condições extremas. Isso é muito importante para garantir a segurança. Como viajante que sou, sei disso não somente de ouvido.”Recentemente, a companhia sueca “Swepos” passou a usar os serviços oferecidos pelo GLONASS. Essa companhia oferece serviços de navegação em tempo real com uma precisão de menos de um metro, os quais são requisitados nas áreas da construção civil, geodesia e agricultura. Os Suecos, por sinal, haviam chegado à conclusão de que nas latitudes setentrionais o GLONASS funciona melhor do que o GPS. Valorizaram também a circunstância de que as órbitas dos satélites desse sistema russo estão localizadas mais alto; portanto, são capazes de “enxergar” de tamanha altitude melhor do que os engenhos americanos.
Há uns dias, o diretor da Agência Espacial Federal da Rússia (“Roskosmos”), Vladimir Popovkin, anunciou a intenção de obter certificado para o GLONASS de todas as organizações internacionais competentes para que possa ser usado sem qualquer discriminação e assim acessar o mercado global. Declarou ainda que o grupo orbital do GLONASS estará inteiramente formado já este ano. O fim de sua instalação possibilitará sintonizar firmemente os sinais a partir dos satélites russos em qualquer ponto do planeta.
Fonte: Voz da Rússia via Plano Brasil
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