O general indicado para ser o próximo chefão militar dos Estados Unidos advertiu na terça-feira que um corte de 800 bilhões de dólares ou mais nos gastos com defesa como parte das medidas para reduzir o déficit seria "extraordinariamente difícil e muito arriscado".
O general do Exército Martin Dempsey, escolhido pelo presidente Barack Obama para ser o próximo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, disse em uma audiência no Senado que a dívida de 14 trilhões de dólares dos EUA "é uma preocupação séria", mas que não vê isso como a principal ameaça à segurança do país.
O atual chefe, o almirante Mike Mullen, classificou a dívida dos EUA como a maior ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Dempsey admitiu que há uma relação importante entre a segurança dos EUA e a dívida, mas disse que "isso não significa que podemos negligenciar os outros instrumentos de força nacional".
"A segurança nacional não causou a crise da dívida, nem vai resolvê-la", disse Dempsey ao comitê numa resposta por escrito às questões.
A audiência sobre a nomeação de Dempsey coincide com um impasse em Washington sobre caminhos para reduzir o déficit anual dos EUA de 1,4 trilhão de dólares e a dívida de 14,3 bilhões de dólares antes do prazo de 2 de agosto para elevar o teto da dívida.
No começo do ano, Obama pediu que o Pentágono encontrasse como cortar 400 bilhões de dólares nos gastos com a segurança nacional nos próximos 12 anos. O Pentágono estuda como alcançar esse objetivo da melhor maneira e deve apresentar suas opções a Obama.
Alguns parlamentares, porém, propuseram cortes ainda maiores, de 800 bilhões de dólares ou até 1 trilhão de dólares nos anos que estão pela frente.
Questionado sobre as propostas durante sua audiência, Dempsey afirmou que, "baseado na dificuldade de conseguir o corte de 400 bilhões de dólares, acredito que o de 800 bilhões de dólares seria extraordinariamente difícil e muito arriscado".
Fonte: Reuters
O atual chefe, o almirante Mike Mullen, classificou a dívida dos EUA como a maior ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Dempsey admitiu que há uma relação importante entre a segurança dos EUA e a dívida, mas disse que "isso não significa que podemos negligenciar os outros instrumentos de força nacional".
"A segurança nacional não causou a crise da dívida, nem vai resolvê-la", disse Dempsey ao comitê numa resposta por escrito às questões.
A audiência sobre a nomeação de Dempsey coincide com um impasse em Washington sobre caminhos para reduzir o déficit anual dos EUA de 1,4 trilhão de dólares e a dívida de 14,3 bilhões de dólares antes do prazo de 2 de agosto para elevar o teto da dívida.
No começo do ano, Obama pediu que o Pentágono encontrasse como cortar 400 bilhões de dólares nos gastos com a segurança nacional nos próximos 12 anos. O Pentágono estuda como alcançar esse objetivo da melhor maneira e deve apresentar suas opções a Obama.
Alguns parlamentares, porém, propuseram cortes ainda maiores, de 800 bilhões de dólares ou até 1 trilhão de dólares nos anos que estão pela frente.
Questionado sobre as propostas durante sua audiência, Dempsey afirmou que, "baseado na dificuldade de conseguir o corte de 400 bilhões de dólares, acredito que o de 800 bilhões de dólares seria extraordinariamente difícil e muito arriscado".
Fonte: Reuters
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