A CIA, agência de inteligência americana, está usando uma prisão secreta na Somália para combater extremistas islâmicos, afirmou nesta terça-feira a revista "The Nation".
O relatório indica que a CIA tem "um complexo fortemente protegido" no litoral do oceano Índico, com mais de dez edifícios atrás de grandes muros de proteção.
O local tem seu próprio aeroporto e é vigiado por soldados somalis, mas com efetivos americanos no controle do acesso, segundo a revista.
A "The Nation" assegura que o objetivo da mobilização é combater o grupo extremista somali Al Shabab, ligado à rede terrorista Al Qaeda e acusado de uma série de ataques contra os Estados Unidos. A reportagem acrescenta que a CIA "tenta criar uma força de ataque autônoma capaz de 'combater' a Shabab".
A matéria acrescenta que a CIA também utiliza prisões secretas nos sótãos da sede da Agência Nacional de Segurança da Somália (NSA), onde estão os presos suspeitos de serem membros ou de terem ligação com a Al Shabab.
SALÁRIO EM DÓLAR
A instalação seria oficialmente administrada pelos somalis, mas a inteligência americana seria a responsável por pagar o salário dos agentes e interrogar os detentos. Alguns dos prisioneiros teriam sido capturados nas ruas do Quênia e levados de avião para Mogadício, capital da Somália.
A presença da CIA em Mogadício é parte dos esforços de contra-terrorismo de Washington na Somália, que inclui ataques das forças de Operações Especiais dos EUA, bombardeios aéreos e atividades de vigilância. Cerca de 30 agentes americanos estão baseados em Mogadício.
Segundo a "The Nation", a CIA teria relutância em lidar diretamente com políticos somalis, considerados corruptos por autoridades americanas. Em vez disso, os EUA têm apostado em colocar agentes de inteligência somalis no seu quadro de pagamentos. Eles receberiam salário mensal de US$ 200, o dobro da renda per capita anual na Somália.
Fonte: Folha
O relatório indica que a CIA tem "um complexo fortemente protegido" no litoral do oceano Índico, com mais de dez edifícios atrás de grandes muros de proteção.
O local tem seu próprio aeroporto e é vigiado por soldados somalis, mas com efetivos americanos no controle do acesso, segundo a revista.
A "The Nation" assegura que o objetivo da mobilização é combater o grupo extremista somali Al Shabab, ligado à rede terrorista Al Qaeda e acusado de uma série de ataques contra os Estados Unidos. A reportagem acrescenta que a CIA "tenta criar uma força de ataque autônoma capaz de 'combater' a Shabab".
A matéria acrescenta que a CIA também utiliza prisões secretas nos sótãos da sede da Agência Nacional de Segurança da Somália (NSA), onde estão os presos suspeitos de serem membros ou de terem ligação com a Al Shabab.
SALÁRIO EM DÓLAR
A instalação seria oficialmente administrada pelos somalis, mas a inteligência americana seria a responsável por pagar o salário dos agentes e interrogar os detentos. Alguns dos prisioneiros teriam sido capturados nas ruas do Quênia e levados de avião para Mogadício, capital da Somália.
A presença da CIA em Mogadício é parte dos esforços de contra-terrorismo de Washington na Somália, que inclui ataques das forças de Operações Especiais dos EUA, bombardeios aéreos e atividades de vigilância. Cerca de 30 agentes americanos estão baseados em Mogadício.
Segundo a "The Nation", a CIA teria relutância em lidar diretamente com políticos somalis, considerados corruptos por autoridades americanas. Em vez disso, os EUA têm apostado em colocar agentes de inteligência somalis no seu quadro de pagamentos. Eles receberiam salário mensal de US$ 200, o dobro da renda per capita anual na Somália.
Fonte: Folha
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