O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu nesta quarta-feira na legalidade da intervenção militar na Líbia, que não foi autorizada pelo Congresso americano, e reafirmou que a solução do conflito requer a saída do líder líbio Muammar Kadafi.
"Enquanto Kadafi estiver controlando grandes números de soldados, o povo líbio correrá perigo", acrescentou o presidente durante uma entrevista coletiva na Casa Branca. "Não há dúvidas de que Kadafi tem de abandonar o poder".
Alguns legisladores americanos acusaram recentemente Obama de violar a Lei de Poderes de Guerra, de 1973, que exige que o Poder Executivo notifique ao Congresso sobre o envio de tropas ao exterior nas primeiras 48 horas.
A legislação também proíbe que essas tropas permaneçam por mais de 60 dias em um conflito sem uma autorização específica do Congresso para o uso da força militar ou uma declaração de guerra.
A Casa Branca até agora garantiu não ter violado essa lei, pois diz que advertiu ao Congresso antes de começar as operações e lembra que, desde então, manteve diversas sessões informativas com os parlamentares para mantê-los a par dos eventos na Líbia.
"Quando informei à população sobre esta ação, indiquei que seria uma missão limitada e que os Estados Unidos não colocariam tropas no terreno", destacou Obama.
"Fizemos exatamente o que dissemos que faríamos, não há soldados (americanos) no terreno. Nossos aliados assumiram grande parte da operação e não houve baixas americanas", acrescentou. "A nossa é uma missão bem limitada".
Para ele, "boa parte de todo esta discussão acerca da Lei de Poderes de Guerra é pura politicagem".
"O que fizemos é em cumprimento ao mandato das Nações Unidas, que determinava impedir o massacre de civis por parte do regime", complementou Obama.
Fonte: EFE via Deutsche Welle
Para ele, "boa parte de todo esta discussão acerca da Lei de Poderes de Guerra é pura politicagem".
"O que fizemos é em cumprimento ao mandato das Nações Unidas, que determinava impedir o massacre de civis por parte do regime", complementou Obama.
Fonte: EFE via Deutsche Welle
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