Próximo de completar 50 anos, o INPE prepara-se para o ano 2020, planejando as próximas missões. E, dias atrás, aconteceu uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, em que foi destacada a necessidade urgente de mais recursos humanos para o Programa Espacial Brasileiro.
O diretor do INPE, Gilberto Câmara, explicou que o programa espacial é importante para a solução de grandes problemas nacionais na agricultura, energia, vigilância das fronteiras, meio ambiente, etc. E propõe lançar um satélite por ano entre 2012 e 2020, contra uma média recente de um a cada quatro anos. Está mais que claro a necessidade de pessoal especializado. O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, descreveu o porque da grande preocupação: o INPE conta com apenas 1.150 técnicos (tinha 1.700 na década de 80), e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) tem tão somente mil (contra 2.500). Se alguém julgar muito, a Índia, um dos BRICS, como o Brasil, tem 16 mil. E, para arrematar, o presidente do Sindicato da Ciência e Tecnologia, Fernando Morais Santos, qualifica o programa espacial como uma “tragédia de desinteresse e omissão” com pessoal muito velho se comparada com a China, por exemplo.
Apesar disso, os cientistas elaboraram o Plano Diretor do INPE para o período de 2011 a 2015. São doze objetivos estratégicos que pretendem consolidar a posição do INPE no Brasil e no mundo. Inclui ainda diversos satélites científicos e de observação da Terra. E a grande novidade é a entrada de um grande parceiro: a Agência Espacial Norte-Americana, NASA, uma incrível oportunidade que não pode ser desperdiçada.
E essa parceria, por incrível que pareça, torna-se possível graças à cooperação com a Argentina. As empresas brasileiras não se entendem de jeito nenhum e estavam provocando um atraso imenso no projeto de satélites de sensoriamento remoto, mais de dez anos, até que o diretor do INPE teve um “insight” e conseguiu contratar a estatal INVAP, fabricante de reatores nucleares e satélites.
E, para corroborar a escolha, foi lançado com sucesso o satélite argentino SAC-D no último dia 10 de junho. Esse satélite foi testado (ensaios ambientais) no Laboratório de Integração de Testes (LIT) do INPE. O SAC-D, Satélite de Aplicações Científicas da Argentina, leva a bordo o Aquarius, equipamento para monitorar a salinidade oceânica do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA.
E não custa divulgar que Pesquisadores do INPE (Walter D. Gonzalez e Ezequiel Echer) e da NASA (Bruce Tsurutani) desvendaram as causas do último “mínimo solar”: fatores na velocidade do vento solar e na intensidade e direção de seus campos magnéticos ajudaram a produzir estes valores anomalamente baixos, conforme devidamente relatado na revista “Annales Geophysicae”.
Fonte: Notimp
O diretor do INPE, Gilberto Câmara, explicou que o programa espacial é importante para a solução de grandes problemas nacionais na agricultura, energia, vigilância das fronteiras, meio ambiente, etc. E propõe lançar um satélite por ano entre 2012 e 2020, contra uma média recente de um a cada quatro anos. Está mais que claro a necessidade de pessoal especializado. O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, descreveu o porque da grande preocupação: o INPE conta com apenas 1.150 técnicos (tinha 1.700 na década de 80), e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) tem tão somente mil (contra 2.500). Se alguém julgar muito, a Índia, um dos BRICS, como o Brasil, tem 16 mil. E, para arrematar, o presidente do Sindicato da Ciência e Tecnologia, Fernando Morais Santos, qualifica o programa espacial como uma “tragédia de desinteresse e omissão” com pessoal muito velho se comparada com a China, por exemplo.
Apesar disso, os cientistas elaboraram o Plano Diretor do INPE para o período de 2011 a 2015. São doze objetivos estratégicos que pretendem consolidar a posição do INPE no Brasil e no mundo. Inclui ainda diversos satélites científicos e de observação da Terra. E a grande novidade é a entrada de um grande parceiro: a Agência Espacial Norte-Americana, NASA, uma incrível oportunidade que não pode ser desperdiçada.
E essa parceria, por incrível que pareça, torna-se possível graças à cooperação com a Argentina. As empresas brasileiras não se entendem de jeito nenhum e estavam provocando um atraso imenso no projeto de satélites de sensoriamento remoto, mais de dez anos, até que o diretor do INPE teve um “insight” e conseguiu contratar a estatal INVAP, fabricante de reatores nucleares e satélites.
E, para corroborar a escolha, foi lançado com sucesso o satélite argentino SAC-D no último dia 10 de junho. Esse satélite foi testado (ensaios ambientais) no Laboratório de Integração de Testes (LIT) do INPE. O SAC-D, Satélite de Aplicações Científicas da Argentina, leva a bordo o Aquarius, equipamento para monitorar a salinidade oceânica do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA.
E não custa divulgar que Pesquisadores do INPE (Walter D. Gonzalez e Ezequiel Echer) e da NASA (Bruce Tsurutani) desvendaram as causas do último “mínimo solar”: fatores na velocidade do vento solar e na intensidade e direção de seus campos magnéticos ajudaram a produzir estes valores anomalamente baixos, conforme devidamente relatado na revista “Annales Geophysicae”.
Fonte: Notimp
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