O ministro italiano da Simplificação Normativa, Roberto Calderoli, indicou nesta quinta-feira em entrevista à Ansa que a Itália poderia boicotar a Copa do Mundo de 2014, que ocorrerá no Brasil, como uma manifestação contra a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em libertar o ex-ativista Cesare Battisti.
"Boicotemos o Mundial de futebol de 2014. É um sinal que enviamos ao Brasil para a questão de Battisti, mas também um modo para tentar restituir a moralidade a todo o movimento futebolístico italiano", disse o ministro em entrevista por telefone.
Ele expressou que a decisão tomada ontem pelos ministros do STF "é uma decisão que ofende", e a qual classifica como "injusta e absurda". "Um modo para fazer entender nossa indignação pode ser o de boicotar o Mundial de futebol", explicou.
Calderoli ainda considerou que a medida "seria um sinal importante não só para o Brasil", mas também para o futebol italiano que, segundo ele, "está atravessando um período difícil".
Ele se referiu à investigação que a Justiça italiana empreende no país que já levou à prisão de 16 jogadores e dirigentes envolvidos em um esquema de comercialização de resultados de jogos da série B e C do Campeonato Italiano para uma rede de apostas.
"O boicote pode ser um sinal para dar a entender que o dinheiro não é tudo, mas que o esporte serve também para educar os jovens o sentimento de justiça", sublinhou.
Demetrio Albertini, ex-meio de campo do Nazionale, criticou a postura do ministro e disse que é preciso dar um "basta com a instrumentalização do futebol".
"Daqui até 2013, espero que Calderoli encontre a melhor [forma] para responder ao caso Battisti", disse. Ele afirmou ainda que o futebol é um instrumento social "e não pode ser um instrumento de protesto".
Fonte: ANSA
"Boicotemos o Mundial de futebol de 2014. É um sinal que enviamos ao Brasil para a questão de Battisti, mas também um modo para tentar restituir a moralidade a todo o movimento futebolístico italiano", disse o ministro em entrevista por telefone.
Ele expressou que a decisão tomada ontem pelos ministros do STF "é uma decisão que ofende", e a qual classifica como "injusta e absurda". "Um modo para fazer entender nossa indignação pode ser o de boicotar o Mundial de futebol", explicou.
Calderoli ainda considerou que a medida "seria um sinal importante não só para o Brasil", mas também para o futebol italiano que, segundo ele, "está atravessando um período difícil".
Ele se referiu à investigação que a Justiça italiana empreende no país que já levou à prisão de 16 jogadores e dirigentes envolvidos em um esquema de comercialização de resultados de jogos da série B e C do Campeonato Italiano para uma rede de apostas.
"O boicote pode ser um sinal para dar a entender que o dinheiro não é tudo, mas que o esporte serve também para educar os jovens o sentimento de justiça", sublinhou.
Demetrio Albertini, ex-meio de campo do Nazionale, criticou a postura do ministro e disse que é preciso dar um "basta com a instrumentalização do futebol".
"Daqui até 2013, espero que Calderoli encontre a melhor [forma] para responder ao caso Battisti", disse. Ele afirmou ainda que o futebol é um instrumento social "e não pode ser um instrumento de protesto".
Fonte: ANSA
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