Israel voltou atrás nesta segunda-feira na ameaça de proibir, durante dez anos, a entrada dos repórteres estrangeiros que estivessem na frota que deve partir para Gaza nos próximos dias.
Segundo um comunicado oficial, não devem ser aplicados ao caso "os procedimentos comuns aos infiltrados e aos clandestinos".
O comunicado ainda afirmou que Israel permitirá que jornalistas israelenses e estrangeiros subam nos barcos de guerra que devem interceptar a frota.
No domingo, Israel havia afirmado que a participação na expedição poderia "custar" aos jornalistas estrangeiros, além da proibição de entrada em Israel por dez anos, "o confisco do material e sanções suplementares".
A Foreign Press Association (Associação da Imprensa Estrangeira) afirmou que o aviso israelense levanta dúvidas a respeito do compromisso de Israel com a liberdade de imprensa. Vários parlamentares israelenses também criticaram a decisão.
A frota internacional com ajuda humanitária para Gaza deve zarpar da Grécia nos próximos dias.
Essa é a segunda vez que uma frota sai em direção à Gaza. Em maio de 2010, a primeira frota da liberdade tentou chegar à Gaza, mas foi interceptada pelas forças israelenses, uma ação que resultou na morte de oito ativistas turcos e um turco-americano.
Fonte: Folha
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