O Irã apresentou cerca de 20 processos contra a UE (União Europeia), em diferentes tribunais, pelas sanções econômicas e financeiras que lhe foram impostas, informou o diretor do departamento penal internacional da presidência iraniana, Majid Jaafarzadeh.
Em declarações divulgadas neste sábado pela imprensa estatal, o responsável indicou que seu país empreendeu, além disso, "medidas drásticas" contra o que considera violações dos direitos humanos causadas por essas medidas punitivas.
"Nos últimos anos, iniciamos ações legais no âmbito internacional para fazer frente às sanções. Acreditamos que terão fruto em um futuro próximo", previu.
"Pelo menos 20 processos foram apresentados em tribunais europeus pelas sanções da UE sobre o programa nuclear civil iraniano", acrescentou.
O Irã mantém há anos uma inflamada queda de braço com a comunidade internacional, e em particular com as grandes potências, que acusam o país de ocultar sob seu programa nuclear civil outro de natureza clandestina e ambições bélicas cujo objetivo seria produzir armas atômicas.
Essas suspeitas aumentaram nos últimos dias, depois que a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) apresentou um relatório assinalando que acredita que o regime iraniano manteve sua atividade militar nuclear pelo menos até 2010.
Em fevereiro desse ano, o Irã ignorou as advertências mundiais e iniciou um programa de enriquecimento de urânio a 20%, desafio que levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a impor novas sanções internacionais.
Quase ao mesmo tempo, tanto Estados Unidos como a União Europeia acrescentaram medidas punitivas unilaterais, proibindo autoridades iranianas de viajar e vetando as transações comerciais com cerca de 100 companhias ligadas ao controverso programa nuclear.
Além disso, foram punidos 32 altos membros do regime, acusados de violações dos direitos humanos.
Fonte: EFE
Em declarações divulgadas neste sábado pela imprensa estatal, o responsável indicou que seu país empreendeu, além disso, "medidas drásticas" contra o que considera violações dos direitos humanos causadas por essas medidas punitivas.
"Nos últimos anos, iniciamos ações legais no âmbito internacional para fazer frente às sanções. Acreditamos que terão fruto em um futuro próximo", previu.
"Pelo menos 20 processos foram apresentados em tribunais europeus pelas sanções da UE sobre o programa nuclear civil iraniano", acrescentou.
O Irã mantém há anos uma inflamada queda de braço com a comunidade internacional, e em particular com as grandes potências, que acusam o país de ocultar sob seu programa nuclear civil outro de natureza clandestina e ambições bélicas cujo objetivo seria produzir armas atômicas.
Essas suspeitas aumentaram nos últimos dias, depois que a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) apresentou um relatório assinalando que acredita que o regime iraniano manteve sua atividade militar nuclear pelo menos até 2010.
Em fevereiro desse ano, o Irã ignorou as advertências mundiais e iniciou um programa de enriquecimento de urânio a 20%, desafio que levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a impor novas sanções internacionais.
Quase ao mesmo tempo, tanto Estados Unidos como a União Europeia acrescentaram medidas punitivas unilaterais, proibindo autoridades iranianas de viajar e vetando as transações comerciais com cerca de 100 companhias ligadas ao controverso programa nuclear.
Além disso, foram punidos 32 altos membros do regime, acusados de violações dos direitos humanos.
Fonte: EFE
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