O programa do caça francês Rafale alcança o que poderia ser um ano decisivo na vida potencial de meio século desta aeronave na Dassault. Já envolvida em operações de combate da OTAN sobre a Líbia, a aeronave retornará às operações na linha da frente no Afeganistão dentro dos próximos dois meses. As indústrias do programa estão, enquanto isto, cada vez mais perto de alcançar a tão almejada primeira venda de exportação.
Sendo um dos três caças atualmente em produção na Europa ocidental, junto com o Eurofighter Typhoon e o Saab Gripen, o Rafale está em serviço nas forcas francesas desde 2004, quando entrou em serviço na aviação naval.
As operações na Força Aérea começaram dois anos depois e, no final de maio deste ano, os operadores haviam registrado mais de 64.000 horas de vôo com um total de 94 aeronaves. Em setembro, a Dassault e os seus parceiros do programa, que incluem a SAGEM, a SNECMA e a THALES, vai comemorar a entrega do centésimo avião, incluindo quatro protótipos.
Enquanto o lote inicial da Marinha francesa, de 10 caças navais Rafale M, iniciou sua operação na Unidade 12F em um padrão somente ar-ar designado como F1, as capacidades do caça evoluíram muito nos dois padrões de produção subsequentes. Cada um adicionou novas armas ar-superfície e capacidades complementares e, como evidenciado pelas missões voadas na Operação Harmattan (participação da França na Operação Unified Protector da OTAN sobre a Líbia), o avião é hoje um recurso muito poderoso.
A Dassault descreve o Rafale como sendo um caça “omnirole”, uma marca que diz ressaltar a sua habilidade para executar vários tipos de missões simultaneamente. Isso difere do conceito “multifunção” amplamente adotado por seus rivais, pois reflete a capacidade de proporcionar aos pilotos uma fusão dos dados recebidos dos sensores de bordo. Estes dados são oriundos desde o radar Thales RBE2, do sistema de guerra eletrônica SPECTRA, dos equipamentos optrônicos passivos do sistema OSF, até os sensores dos mísseis ar-ar MBDA MICA.
“A intenção, desde o início, foi desenvolver um Rafale conjunto e omnirole”, afirma Stéphane Reb, gerente de programa para a agência francesa de contratos de defesa DGA.
“A intenção era realizar missões ar-ar, de dissuasão, ar-solo e reconhecimento”, acrescenta Reb.
Esta visão tornou-se realidade, em julho de 2008, com a introdução em serviço dos modelos F3, atual padrão de produção, cujos amplos recursos foram exibidos durante a campanha da Líbia, desde que as hostilidades começaram em meados de março.
Flight International visitou o destacamento de Rafales da Força Aérea, na base aérea de Solenzara, na Córsega, no final de maio, no momento em que a OTAN intensificava sua campanha contra as forças leais ao líder líbio, coronel Muammar Gaddafi.
Com as aeronaves de ataque Dassault Mirage 2000D e caças Mirage 2000-5, que operavam a partir da ilha do Mediterrâneo no início da campanha (e foram transferidos para Souda Bay, Creta, no final de abril), a linha de voo é agora dominada pela mais recente aeronave em serviço, conquistando o apelido de “Rafaletown”.
APOIO NO SOLO
Um destacamento de sete Rafales – uma combinação de monopostos “C” e bipostos “B” – opera a partir dessa base, acompanhados de três aviões de reconhecimento Mirage F1, que portam pods de reconhecimento Thales Presto. O esforço inclui 15 tripulações dos esquadrões 1/91 Gascogne e 07/01 Provence para os Rafale, e cinco para os Mirage F1. Cerca de 100 pessoas também estão envolvidas no apoio de solo, com cerca de 70%dessas associadas ao novo tipo.
Aeronaves de ataque francesas já estavam no ar quando a ordem para o início da operação Odyssey Dawn, então liderada pelos Estados Unidos, foi aprovada em 19 de março. “Estamos envolvidos desde o primeiro dia, primeira hora”, diz o atual chefe do destacamento de Rafale, que, por razões de segurança operacional, pode ser identificado apenas como Tenente-Coronel Pierre.
Os Rafales lançaram suas primeiras armas contra alvos da Líbia em 21 de março, com esses ataques iniciais tendo decolado a partir da base aérea de Saint-Dizier, no território continental francês. Dois dias depois, numa grande operação envolvendo também os Rafale M da Marinha, voando a partir do porta-aviões Charles de Gaulle, foi atacada uma base da força aérea líbia, a 250 quilômetros (135nm) no interior, e viu-se a estreia do uso operacional do míssil de cruzeiro francês MBDA Scalp EG. Idênticos aos Storm Shadow empregados pelas aeronaves de ataque Panavia Tornado GR4 da Royal Air Force no início do conflito, durante a missão francesa eles foram usados para incapacitar alvos de infraestrutura.
Desde a transição do seu controle para a OTAN, em 31 de março, a operação da Líbia manteve um ritmo operacional elevado. No final de maio, o destacamento de Rafale em Solenzara já havia registrado em torno de 2.200 horas de vôo, com zero “no-fly days” registrados desde a chegada das aeronaves. Normalmente as tripulações voam entre quatro e oito saídas por dia, cada uma com um tempo de trânsito de cerca de duas horas antes de atingir a costa da África do Norte.
“Podem ser voos de seis a oito horas, dependendo da missão”, diz Pierre. Devido a esta permanência prolongada, as aeronaves contam com o apoio de reabastecedores Boeing C‑135 da Força Aérea Francesa e outros da Coalizão, tais como os KC‑135 da Força Aérea dos EUA. Três ou quatro reabastecimentos em voo são necessários em cada missão, e mais de 1.500 foram realizados até agora.
Embora os oficiais da força aérea digam que as missões de longo alcance não causam problemas no que diz respeito à fadiga estrutural, e de os pilotos darem graças à ergonomia do cockpit do caça por minimizar a fadiga da tripulação, a Força pretende sair da Córsega. Se aprovado, o destacamento deverá mudar para Sigonella, na Sicília, o que permitirá reduzir os tempos de trânsito combinados para algo entre 90min e 2h por surtida.
As principais armas do Rafale na Líbia são bombas de precisão Sagem AASM, denominadas GBU-38, e Raytheon GBU-12 Paveway II, de 226-250 kg (500-550 lb). Ao final do mês passado, mais de 100 tinham sido lançadas; com as do último tipo, guiadas a laser, agora sendo usadas com mais frequência devido às condições de tempo claro encontradas na área de operação.
A Líbia representa a primeira oportunidade para a Força Aérea Francesa empregar o pod designador Thales Dâmocles, embora a Marinha tenha estreado o uso do sistema em combate no Afeganistão no final de 2010.
Também conhecido como Hammer, a AASM tem impressionado durante a campanha até o momento. Incorporando um kit de orientação de precisão e um sistema de propulsão, o projeto estará eventualmente disponível para uso com bombas padrão pesando entre 125 kg e 1,000 kg, embora a versão de 250 kg seja a única atualmente em serviço. A Sagem cita uma capacidade em alcance de mais de 32 milhas náuticas, com lançamento em altitude, ou 8 milhas náuticas, lançando à baixa altura.
Lançamentos também podem ser feitos a partir de um ângulo fora do eixo em até 90°, e até seis bombas podem ser disparadas contra alvos individuais em uma única passagem, com apenas um toque.
CIRCULAÇÃO ILEGAL
Uma AASM foi empregada, no final de março, quando um Rafale da Força Aérea destruiu um Soko G-2 Galeb que violou a “no-fly zone” determinada pelas Nações Unidas sobre a Líbia. Uma aeronave AWACS Boeing E-3F da França detectou o movimento ilegal perto de Misrata, mas o treinador pousou antes que viesse a permissão para derrubá-lo, dizem as fontes. Como a arma da Sagem não tinha capacidade para atacar alvos em movimento – uma função que se tornará operacional com uma atualização para orientação por laser em 2013 – acredita-se que a aeronave estivesse parada quando foi atingida.
A capacidade do Rafale para se adaptar à mudança da natureza da missão no ataque ao Galeb reflete a flexibilidade necessária para reagir aos eventos na Líbia. Enquanto um plano de operações é emitido com 48h de antecedência para uma surtida e uma ordem fragmentária (ATO) mais detalhada chega 24 horas antes da decolagem das aeronaves, Pierre diz que seus aviões são rotineiramente redirecionados, já em voo. “Ar-superfície, ar-ar, a qualquer tempo, dia e noite. Sobre a Líbia nós estamos cumprindo essas missões ‘omnirole’”, diz ele. “É muito fácil e prática a tarefa para nós – reduz a complexidade das missões e reduz a necessidade de planejamento”. Segundo a Força Aérea Francesa, uma esquadrilha de dois Rafale pode proporcionar para a OTAN, com a mesma carga e mesma consciência situacional, o equivalente a uma formação de quatro Mirage 2000D e dois Mirage 2000-5.
As aeronaves baseadas em Solenzara também voam tipicamente missões diárias sobre a Líbia com o pod de reconhecimento digital Thales Reco-NG/Areos, que pode obter imagens pré e pós-ataque; e também gravar vídeo dessas missões.
Pierre diz que os pilotos podem transmitir, ainda no ar, essas imagens para a célula de inteligência de imagens em sua base operacional ou, alternativamente, para os Rafale M a bordo do Charles de Gaulle, se alvos potenciais são encontrados. Isso pode poupar horas preciosas, comparado com a geração anterior do Mirage F1 com sistema Presto.
“O Rafale realmente é uma plataforma de coleta de informações. Você é alimentado por diferentes meios – que pode ser via AWACS com Link-16, ou de seu ala, tudo sem comunicação via rádio”, diz Pierre. “Toda a informação que você pode obter a partir de seus sensores é vital.”
Necessidades operacionais urgentes surgiram a partir da Líbia, e também do Afeganistão antes disso. A Força Aérea está agora buscando armamentos com efeitos colaterais reduzidos para lhe dar uma opção mais leve do que a AASM de 250 kg. Os sistemas candidatos incluem os mísseis “dual-mode” MBDA Brimstone, hoje utilizados pelos Tornado GR4 da RAF, e foguetes guiados.
Também é urgente buscar as versões operacionais da Hammer otimizadas para uso contra alvos blindados, em um cenário de apoio aéreo aproximado. O trabalho de desenvolvimento desta versão já foi realizado, com um novo modo para que a bomba possa mergulhar para seu alvo em um movimento de saca-rolhas, ao invés de ser lançado de longo alcance (“stand-off”).
Essas e outras melhorias irão aumentar a capacidade dos pilotos de cumprir seu dever na Líbia, e também no Afeganistão, onde eles vão voltar a operar em 1º de agosto. Reforçando que a aeronave fez sua estréia ofensiva em 2007, Reb diz: “Quando dizemos que o Rafale é um avião provado em combate, não são apenas palavras.”
Fazer tudo certo quando se trata de introduzir novas armas e sensores é de fundamental importância para a França, pois, em torno de 2015, com a racionalização da frota de combate, o Rafale terá ao lado apenas as aeronave de ataque Mirage 2000-5 e 2000N
Em 2030, o Rafale será o único caça tripulado, embora a Força Aérea também possa começar a incorporar um sistema de combate aéreo não-tripulado nesse período.
Assinado em dezembro de 2009 e para a entrega de 60 aeronaves, o quarto contrato de aquisição do Programa vai estender a produção até o final de 2019. Esse contrato governamental eleva para 180 o número de Rafales a serem produzidos para a Força Aérea e Marinha, a partir de um compromisso total existente para 286 aeronaves: 228 B/C e 58 M, respectivamente. “Com as outras aeronaves que ainda temos para contratar, pretendemos manter a linha de produção em funcionamento até 2025”, diz Reb.
A razão atual de produção está definida para a entrega de 11 aeronaves por ano, com cerca de seis na linha de montagem a qualquer momento na fábrica da Dassault em Merignac. O objetivo é que cada aeronave gaste cerca de cinco meses entre a chegada de suas principais estruturas e aceitação do cliente, com cerca de 70% da atividade no local relacionada com as atividades de teste, como sistemas de combustível, sistemas hidráulicos e de controle de vôo.
O crescimento da experiência de combate vai potencializar os esforços da Dassault para vender o Rafale aos clientes internacionais, que agora tem várias e boas perspectivas. A empresa está aguardando o resultado da competição para cerca de 36 aviões F-X2, no Brasil, onde o seu produto tinha o apoio aberto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma batalha contra o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Gripen NG. Espera-se que uma decisão ocorra em 2012.
O Rafale também chegou à final entre dois candidatos na competição para os aviões de combate médios multimissão (MMRCA) da Índia, estando o Typhoon também na disputa para fornecer à Força Aérea indiana pelo menos 126 caças.
ESPECULAÇÃO
Novas especulações também surgiram ao longo das últimas semanas no que diz respeito a um acordo há muito esperado, com os Emirados Árabes Unidos, a partir de onde a Força Aérea Francesa já opera algumas de suas aeronaves. A Dassault diz que não teria nenhum problema para aumentar a sua atual razão de produção, já tendo anteriormente operado a linha montagem de Merignac a uma taxa de dois aviões por mês. “Nós fizemos um estudo para até triplicar a taxa atual, e podemos fazê-lo”, diz Jean-Marc Gasparini, vice-presidente da empresa para aviões militares. “É um problema que eu gostaria de ter.”
Cinco dos Rafales a serem produzidos este ano já foram entregues e, entre aqueles atualmente na linha, está o centésimo avião a ser produzido: um caça modelo C para a Força Aérea.
Outro marco deve ser alcançado em junho, quando um segundo esquadrão da Marinha – 11F – começará a operar. A MBDA também entregará, dentro de algumas semanas, os primeiros mísseis antinavio AM39 Exocet Block 2 Mod 2 para armar o Rafale M. Os primeiros caças navais do padrão F1 permanecem estocados, mas serão modificados para a configuração F3 antes de retornarem ao serviço entre 2014 e 2017.
Todas as aeronaves de produção anterior vão ser trazidas para o último padrão, enquanto upgrades adicionais também estão previstos para os próximos anos. “O objetivo principal é manter o Rafale no nível superior de performance e capacidade”, diz Reb. O próximo padrão a ser usado na linha operacional, em meados de 2013, é designado como F3-04T. Este irá incorporar a antena de varredura eletrônica ativa com o radar RBE2, as AASM guiadas por laser, a melhoria do OSF (Optrônica do Setor Frontal) e o sistema MBDA DDM-NG – sistema passivo de aviso de aproximação de mísseis.
Na mesma linha, o míssil europeu ar-ar BVR (além do alcance visual) Meteor deve entrar em uso operacional francês por volta de 2018, embora Reb diga que isso possa ocorrer “mais rápido, se necessário”. A DGA contratou, no final do ano passado, seus primeiros 200 mísseis, que também estão sendo desenvolvidos para a Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Pesquisas e estudos de desenvolvimento financiados já visam possíveis melhorias a serem feitas vários anos além deste ponto. Reb identifica áreas tais como a redução da seção reta radar (RCS) da aeronave, envelope de vôo expandido, melhorias na interface homem/máquina e novos equipamentos de comunicação e armas. Uma atualização de meia-vida (MLU) também está prevista por volta de 2025, mas os requisitos para tal ainda estão por ser definidos.
No momento, Força Aérea e Marinha francesas atendem às exigências com suas frotas modestas de aeronaves de nova geração, que se estão expandindo lentamente devido às restrições orçamentárias. No entanto, esta capacidade poderá ser testada em breve como nunca antes, com uma campanha prolongada Líbia que seria somada à necessidade de atender às exigências operacionais do Afeganistão. Se a Operação Unified Protector/Harmattan prosseguir, o compromisso da Força Aérea continuará a ser mantido pela utilização de pilotos e pessoal dos esquadrões num esquema de rotatividade. “É de longo prazo, mas planejado; podemos manter a operação”, diz Pierre.
“Na Líbia, usamos o Rafale a 100% de sua capacidade, como um avião ‘omnirole’. Em uma única missão fazemos reconhecimento, ar-ar e ar-terra. É um verdadeiro prazer voar neste avião”, acrescenta.
Para obter informações sobre o desempenho do Rafale, ler o relatório de Peter Collins, teste de vôo (artigo da mesma revista):
PARCEIROS INDUSTRIAIS TESTAM NOVOS PACOTES DE MELHORIAS
O contrato de produção mais recente para o Dassault Rafale vai proporcionar a entrega, em meados de 2013, de 60 aeronaves com um maior leque de capacidades “omnirole”. Abrangendo as áreas de sensores, de propulsão e de armamentos, a evolução é o foco das atividades avançadas que envolvem as empresas parceiras THALES, SNECMA e SAGEM, mais os militares franceses do CEV – Centro de Ensaios em Voo.
Um dos avanços mais importantes será a introdução de uma antena de varredura eletrônica ativa para o radar RBE2. Sendo atualmente um requisito chave nas campanhas de vendas de equipamentos de combate ao redor do globo, a tecnologia promete maior alcance de detecção, maior confiabilidade e redução de custos de manutenção durante o ciclo de vida.
A THALES está trabalhando agora na produção dos primeiros exemplares de série do sensor AESA, enquanto uma campanha de ensaios para avaliação de desempenho está em curso no campo da CEV em Cazaux. Um Mirage 2000 modificado contém uma seção do nariz do Rafale que acomoda uma versão de teste da antena ativa. Um jato executivo Falcon 20 adaptado é usado para apoiar o esforço.
A integração AESA foi validada em um Rafale em fevereiro, e a THALES diz que os ensaios em vôo até o momento têm demonstrado que “todos os aspectos de desempenho do radar estão em conformidade com as especificações técnicas do contrato”.
Qualquer venda futura de exportação do Rafale para nações como o Brasil ou a Índia deverá conter a nova configuração para o sensor.
O fornecedor do sistema de propulsão – SNECMA, por sua vez, vai entregar os primeiros exemplares melhorados do motor M88 para o site de montagem final da Dassault em Merignac, em novembro, após a conclusão das últimas atividades de ensaio da versão –4E este mês.
Com base nas atividades de desenvolvimento do Programa ECO da SNECMA, realizado de 2004 a 2007, o novo padrão irá reduzir os custos do ciclo de vida (TCO) e as necessidades de manutenção, e também terá potencial de crescimento para aumentar a potência disponível, partindo da potência máxima atual de 17.000 libras (75kN) para cerca de 19.800 libras.
As principais mudanças incluem uma nova turbina de alta pressão, três novos estágios do compressor HP e algumas alterações nos materiais e na geometria. Mais de 70 vôos de ensaio foram realizados, e “todos os objetivos do teste foram alcançados”, diz o líder do projeto M88 Bruce Pontoizeau. “Se alguém quer um motor de 9 t de empuxo, ele pode estar lá no Programa”, acrescnta.
Esse reforço seria de particular interesse para os Emirados Árabes Unidos, que há muito se têm interessado em adquirir o Rafale, mas solicitou que lhe sejam disponibilizados com potência superior.
A SAGEM (*sic – SNECMA) entregou, até o final de maio, 260 motores M88, tendo mais de 146 encomendas firmes.
Outro recurso, que está para vir com o próximo lote de aeronaves, será uma versão guiada a laser da bomba de precisão Sagem AASM Hammer.
Amplamente utilizada durante a participação atual da França na Líbia, a arma está atualmente disponível com orientação GPS/INS.
Esta também será combinada com um sensor infravermelho, em uso a partir de 2012. Mas, enquanto a AASM oferece toda a capacidade para operar em quaisquer condições meteorológicas e um alcance stand-off de mais de 32nm (60km), falta-lhe a capacidade de atacar alvos em movimento.
Uma nova versão guiada a laser foi demonstrada em três lançamentos de teste no ano passado. Estes incluíram um ataque contra um alvo a partir de uma trajetória vertical; outro que considerou a disponibilidade futura de um pod de acompanhamento avançado; e um lançamento em que a arma acompanhou um ponto de laser viajando a 43kt (80 km/h), emitido a partir de uma torre montada no chão, como simulação de um veículo em movimento. O alvo foi atingido a uma distância inferior a 1m (3 pés) do centro.
Três ensaios de qualificação serão realizados no próximo ano contra “alvos representativos”.
FONTE: Flight International via Plano Brasil
tradução: Justin case - Plano Brasil
Sendo um dos três caças atualmente em produção na Europa ocidental, junto com o Eurofighter Typhoon e o Saab Gripen, o Rafale está em serviço nas forcas francesas desde 2004, quando entrou em serviço na aviação naval.
As operações na Força Aérea começaram dois anos depois e, no final de maio deste ano, os operadores haviam registrado mais de 64.000 horas de vôo com um total de 94 aeronaves. Em setembro, a Dassault e os seus parceiros do programa, que incluem a SAGEM, a SNECMA e a THALES, vai comemorar a entrega do centésimo avião, incluindo quatro protótipos.
Enquanto o lote inicial da Marinha francesa, de 10 caças navais Rafale M, iniciou sua operação na Unidade 12F em um padrão somente ar-ar designado como F1, as capacidades do caça evoluíram muito nos dois padrões de produção subsequentes. Cada um adicionou novas armas ar-superfície e capacidades complementares e, como evidenciado pelas missões voadas na Operação Harmattan (participação da França na Operação Unified Protector da OTAN sobre a Líbia), o avião é hoje um recurso muito poderoso.
A Dassault descreve o Rafale como sendo um caça “omnirole”, uma marca que diz ressaltar a sua habilidade para executar vários tipos de missões simultaneamente. Isso difere do conceito “multifunção” amplamente adotado por seus rivais, pois reflete a capacidade de proporcionar aos pilotos uma fusão dos dados recebidos dos sensores de bordo. Estes dados são oriundos desde o radar Thales RBE2, do sistema de guerra eletrônica SPECTRA, dos equipamentos optrônicos passivos do sistema OSF, até os sensores dos mísseis ar-ar MBDA MICA.
“A intenção, desde o início, foi desenvolver um Rafale conjunto e omnirole”, afirma Stéphane Reb, gerente de programa para a agência francesa de contratos de defesa DGA.
“A intenção era realizar missões ar-ar, de dissuasão, ar-solo e reconhecimento”, acrescenta Reb.
Esta visão tornou-se realidade, em julho de 2008, com a introdução em serviço dos modelos F3, atual padrão de produção, cujos amplos recursos foram exibidos durante a campanha da Líbia, desde que as hostilidades começaram em meados de março.
Flight International visitou o destacamento de Rafales da Força Aérea, na base aérea de Solenzara, na Córsega, no final de maio, no momento em que a OTAN intensificava sua campanha contra as forças leais ao líder líbio, coronel Muammar Gaddafi.
Com as aeronaves de ataque Dassault Mirage 2000D e caças Mirage 2000-5, que operavam a partir da ilha do Mediterrâneo no início da campanha (e foram transferidos para Souda Bay, Creta, no final de abril), a linha de voo é agora dominada pela mais recente aeronave em serviço, conquistando o apelido de “Rafaletown”.
APOIO NO SOLO
Um destacamento de sete Rafales – uma combinação de monopostos “C” e bipostos “B” – opera a partir dessa base, acompanhados de três aviões de reconhecimento Mirage F1, que portam pods de reconhecimento Thales Presto. O esforço inclui 15 tripulações dos esquadrões 1/91 Gascogne e 07/01 Provence para os Rafale, e cinco para os Mirage F1. Cerca de 100 pessoas também estão envolvidas no apoio de solo, com cerca de 70%dessas associadas ao novo tipo.
Aeronaves de ataque francesas já estavam no ar quando a ordem para o início da operação Odyssey Dawn, então liderada pelos Estados Unidos, foi aprovada em 19 de março. “Estamos envolvidos desde o primeiro dia, primeira hora”, diz o atual chefe do destacamento de Rafale, que, por razões de segurança operacional, pode ser identificado apenas como Tenente-Coronel Pierre.
Os Rafales lançaram suas primeiras armas contra alvos da Líbia em 21 de março, com esses ataques iniciais tendo decolado a partir da base aérea de Saint-Dizier, no território continental francês. Dois dias depois, numa grande operação envolvendo também os Rafale M da Marinha, voando a partir do porta-aviões Charles de Gaulle, foi atacada uma base da força aérea líbia, a 250 quilômetros (135nm) no interior, e viu-se a estreia do uso operacional do míssil de cruzeiro francês MBDA Scalp EG. Idênticos aos Storm Shadow empregados pelas aeronaves de ataque Panavia Tornado GR4 da Royal Air Force no início do conflito, durante a missão francesa eles foram usados para incapacitar alvos de infraestrutura.
Desde a transição do seu controle para a OTAN, em 31 de março, a operação da Líbia manteve um ritmo operacional elevado. No final de maio, o destacamento de Rafale em Solenzara já havia registrado em torno de 2.200 horas de vôo, com zero “no-fly days” registrados desde a chegada das aeronaves. Normalmente as tripulações voam entre quatro e oito saídas por dia, cada uma com um tempo de trânsito de cerca de duas horas antes de atingir a costa da África do Norte.
“Podem ser voos de seis a oito horas, dependendo da missão”, diz Pierre. Devido a esta permanência prolongada, as aeronaves contam com o apoio de reabastecedores Boeing C‑135 da Força Aérea Francesa e outros da Coalizão, tais como os KC‑135 da Força Aérea dos EUA. Três ou quatro reabastecimentos em voo são necessários em cada missão, e mais de 1.500 foram realizados até agora.
Embora os oficiais da força aérea digam que as missões de longo alcance não causam problemas no que diz respeito à fadiga estrutural, e de os pilotos darem graças à ergonomia do cockpit do caça por minimizar a fadiga da tripulação, a Força pretende sair da Córsega. Se aprovado, o destacamento deverá mudar para Sigonella, na Sicília, o que permitirá reduzir os tempos de trânsito combinados para algo entre 90min e 2h por surtida.
As principais armas do Rafale na Líbia são bombas de precisão Sagem AASM, denominadas GBU-38, e Raytheon GBU-12 Paveway II, de 226-250 kg (500-550 lb). Ao final do mês passado, mais de 100 tinham sido lançadas; com as do último tipo, guiadas a laser, agora sendo usadas com mais frequência devido às condições de tempo claro encontradas na área de operação.
A Líbia representa a primeira oportunidade para a Força Aérea Francesa empregar o pod designador Thales Dâmocles, embora a Marinha tenha estreado o uso do sistema em combate no Afeganistão no final de 2010.
Também conhecido como Hammer, a AASM tem impressionado durante a campanha até o momento. Incorporando um kit de orientação de precisão e um sistema de propulsão, o projeto estará eventualmente disponível para uso com bombas padrão pesando entre 125 kg e 1,000 kg, embora a versão de 250 kg seja a única atualmente em serviço. A Sagem cita uma capacidade em alcance de mais de 32 milhas náuticas, com lançamento em altitude, ou 8 milhas náuticas, lançando à baixa altura.
Lançamentos também podem ser feitos a partir de um ângulo fora do eixo em até 90°, e até seis bombas podem ser disparadas contra alvos individuais em uma única passagem, com apenas um toque.
CIRCULAÇÃO ILEGAL
Uma AASM foi empregada, no final de março, quando um Rafale da Força Aérea destruiu um Soko G-2 Galeb que violou a “no-fly zone” determinada pelas Nações Unidas sobre a Líbia. Uma aeronave AWACS Boeing E-3F da França detectou o movimento ilegal perto de Misrata, mas o treinador pousou antes que viesse a permissão para derrubá-lo, dizem as fontes. Como a arma da Sagem não tinha capacidade para atacar alvos em movimento – uma função que se tornará operacional com uma atualização para orientação por laser em 2013 – acredita-se que a aeronave estivesse parada quando foi atingida.
A capacidade do Rafale para se adaptar à mudança da natureza da missão no ataque ao Galeb reflete a flexibilidade necessária para reagir aos eventos na Líbia. Enquanto um plano de operações é emitido com 48h de antecedência para uma surtida e uma ordem fragmentária (ATO) mais detalhada chega 24 horas antes da decolagem das aeronaves, Pierre diz que seus aviões são rotineiramente redirecionados, já em voo. “Ar-superfície, ar-ar, a qualquer tempo, dia e noite. Sobre a Líbia nós estamos cumprindo essas missões ‘omnirole’”, diz ele. “É muito fácil e prática a tarefa para nós – reduz a complexidade das missões e reduz a necessidade de planejamento”. Segundo a Força Aérea Francesa, uma esquadrilha de dois Rafale pode proporcionar para a OTAN, com a mesma carga e mesma consciência situacional, o equivalente a uma formação de quatro Mirage 2000D e dois Mirage 2000-5.
As aeronaves baseadas em Solenzara também voam tipicamente missões diárias sobre a Líbia com o pod de reconhecimento digital Thales Reco-NG/Areos, que pode obter imagens pré e pós-ataque; e também gravar vídeo dessas missões.
Pierre diz que os pilotos podem transmitir, ainda no ar, essas imagens para a célula de inteligência de imagens em sua base operacional ou, alternativamente, para os Rafale M a bordo do Charles de Gaulle, se alvos potenciais são encontrados. Isso pode poupar horas preciosas, comparado com a geração anterior do Mirage F1 com sistema Presto.
“O Rafale realmente é uma plataforma de coleta de informações. Você é alimentado por diferentes meios – que pode ser via AWACS com Link-16, ou de seu ala, tudo sem comunicação via rádio”, diz Pierre. “Toda a informação que você pode obter a partir de seus sensores é vital.”
Necessidades operacionais urgentes surgiram a partir da Líbia, e também do Afeganistão antes disso. A Força Aérea está agora buscando armamentos com efeitos colaterais reduzidos para lhe dar uma opção mais leve do que a AASM de 250 kg. Os sistemas candidatos incluem os mísseis “dual-mode” MBDA Brimstone, hoje utilizados pelos Tornado GR4 da RAF, e foguetes guiados.
Também é urgente buscar as versões operacionais da Hammer otimizadas para uso contra alvos blindados, em um cenário de apoio aéreo aproximado. O trabalho de desenvolvimento desta versão já foi realizado, com um novo modo para que a bomba possa mergulhar para seu alvo em um movimento de saca-rolhas, ao invés de ser lançado de longo alcance (“stand-off”).
Essas e outras melhorias irão aumentar a capacidade dos pilotos de cumprir seu dever na Líbia, e também no Afeganistão, onde eles vão voltar a operar em 1º de agosto. Reforçando que a aeronave fez sua estréia ofensiva em 2007, Reb diz: “Quando dizemos que o Rafale é um avião provado em combate, não são apenas palavras.”
Fazer tudo certo quando se trata de introduzir novas armas e sensores é de fundamental importância para a França, pois, em torno de 2015, com a racionalização da frota de combate, o Rafale terá ao lado apenas as aeronave de ataque Mirage 2000-5 e 2000N
Em 2030, o Rafale será o único caça tripulado, embora a Força Aérea também possa começar a incorporar um sistema de combate aéreo não-tripulado nesse período.
Assinado em dezembro de 2009 e para a entrega de 60 aeronaves, o quarto contrato de aquisição do Programa vai estender a produção até o final de 2019. Esse contrato governamental eleva para 180 o número de Rafales a serem produzidos para a Força Aérea e Marinha, a partir de um compromisso total existente para 286 aeronaves: 228 B/C e 58 M, respectivamente. “Com as outras aeronaves que ainda temos para contratar, pretendemos manter a linha de produção em funcionamento até 2025”, diz Reb.
A razão atual de produção está definida para a entrega de 11 aeronaves por ano, com cerca de seis na linha de montagem a qualquer momento na fábrica da Dassault em Merignac. O objetivo é que cada aeronave gaste cerca de cinco meses entre a chegada de suas principais estruturas e aceitação do cliente, com cerca de 70% da atividade no local relacionada com as atividades de teste, como sistemas de combustível, sistemas hidráulicos e de controle de vôo.
O crescimento da experiência de combate vai potencializar os esforços da Dassault para vender o Rafale aos clientes internacionais, que agora tem várias e boas perspectivas. A empresa está aguardando o resultado da competição para cerca de 36 aviões F-X2, no Brasil, onde o seu produto tinha o apoio aberto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma batalha contra o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Gripen NG. Espera-se que uma decisão ocorra em 2012.
O Rafale também chegou à final entre dois candidatos na competição para os aviões de combate médios multimissão (MMRCA) da Índia, estando o Typhoon também na disputa para fornecer à Força Aérea indiana pelo menos 126 caças.
ESPECULAÇÃO
Novas especulações também surgiram ao longo das últimas semanas no que diz respeito a um acordo há muito esperado, com os Emirados Árabes Unidos, a partir de onde a Força Aérea Francesa já opera algumas de suas aeronaves. A Dassault diz que não teria nenhum problema para aumentar a sua atual razão de produção, já tendo anteriormente operado a linha montagem de Merignac a uma taxa de dois aviões por mês. “Nós fizemos um estudo para até triplicar a taxa atual, e podemos fazê-lo”, diz Jean-Marc Gasparini, vice-presidente da empresa para aviões militares. “É um problema que eu gostaria de ter.”
Cinco dos Rafales a serem produzidos este ano já foram entregues e, entre aqueles atualmente na linha, está o centésimo avião a ser produzido: um caça modelo C para a Força Aérea.
Outro marco deve ser alcançado em junho, quando um segundo esquadrão da Marinha – 11F – começará a operar. A MBDA também entregará, dentro de algumas semanas, os primeiros mísseis antinavio AM39 Exocet Block 2 Mod 2 para armar o Rafale M. Os primeiros caças navais do padrão F1 permanecem estocados, mas serão modificados para a configuração F3 antes de retornarem ao serviço entre 2014 e 2017.
Todas as aeronaves de produção anterior vão ser trazidas para o último padrão, enquanto upgrades adicionais também estão previstos para os próximos anos. “O objetivo principal é manter o Rafale no nível superior de performance e capacidade”, diz Reb. O próximo padrão a ser usado na linha operacional, em meados de 2013, é designado como F3-04T. Este irá incorporar a antena de varredura eletrônica ativa com o radar RBE2, as AASM guiadas por laser, a melhoria do OSF (Optrônica do Setor Frontal) e o sistema MBDA DDM-NG – sistema passivo de aviso de aproximação de mísseis.
Na mesma linha, o míssil europeu ar-ar BVR (além do alcance visual) Meteor deve entrar em uso operacional francês por volta de 2018, embora Reb diga que isso possa ocorrer “mais rápido, se necessário”. A DGA contratou, no final do ano passado, seus primeiros 200 mísseis, que também estão sendo desenvolvidos para a Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido.
Pesquisas e estudos de desenvolvimento financiados já visam possíveis melhorias a serem feitas vários anos além deste ponto. Reb identifica áreas tais como a redução da seção reta radar (RCS) da aeronave, envelope de vôo expandido, melhorias na interface homem/máquina e novos equipamentos de comunicação e armas. Uma atualização de meia-vida (MLU) também está prevista por volta de 2025, mas os requisitos para tal ainda estão por ser definidos.
No momento, Força Aérea e Marinha francesas atendem às exigências com suas frotas modestas de aeronaves de nova geração, que se estão expandindo lentamente devido às restrições orçamentárias. No entanto, esta capacidade poderá ser testada em breve como nunca antes, com uma campanha prolongada Líbia que seria somada à necessidade de atender às exigências operacionais do Afeganistão. Se a Operação Unified Protector/Harmattan prosseguir, o compromisso da Força Aérea continuará a ser mantido pela utilização de pilotos e pessoal dos esquadrões num esquema de rotatividade. “É de longo prazo, mas planejado; podemos manter a operação”, diz Pierre.
“Na Líbia, usamos o Rafale a 100% de sua capacidade, como um avião ‘omnirole’. Em uma única missão fazemos reconhecimento, ar-ar e ar-terra. É um verdadeiro prazer voar neste avião”, acrescenta.
Para obter informações sobre o desempenho do Rafale, ler o relatório de Peter Collins, teste de vôo (artigo da mesma revista):
PARCEIROS INDUSTRIAIS TESTAM NOVOS PACOTES DE MELHORIAS
O contrato de produção mais recente para o Dassault Rafale vai proporcionar a entrega, em meados de 2013, de 60 aeronaves com um maior leque de capacidades “omnirole”. Abrangendo as áreas de sensores, de propulsão e de armamentos, a evolução é o foco das atividades avançadas que envolvem as empresas parceiras THALES, SNECMA e SAGEM, mais os militares franceses do CEV – Centro de Ensaios em Voo.
Um dos avanços mais importantes será a introdução de uma antena de varredura eletrônica ativa para o radar RBE2. Sendo atualmente um requisito chave nas campanhas de vendas de equipamentos de combate ao redor do globo, a tecnologia promete maior alcance de detecção, maior confiabilidade e redução de custos de manutenção durante o ciclo de vida.
A THALES está trabalhando agora na produção dos primeiros exemplares de série do sensor AESA, enquanto uma campanha de ensaios para avaliação de desempenho está em curso no campo da CEV em Cazaux. Um Mirage 2000 modificado contém uma seção do nariz do Rafale que acomoda uma versão de teste da antena ativa. Um jato executivo Falcon 20 adaptado é usado para apoiar o esforço.
A integração AESA foi validada em um Rafale em fevereiro, e a THALES diz que os ensaios em vôo até o momento têm demonstrado que “todos os aspectos de desempenho do radar estão em conformidade com as especificações técnicas do contrato”.
Qualquer venda futura de exportação do Rafale para nações como o Brasil ou a Índia deverá conter a nova configuração para o sensor.
O fornecedor do sistema de propulsão – SNECMA, por sua vez, vai entregar os primeiros exemplares melhorados do motor M88 para o site de montagem final da Dassault em Merignac, em novembro, após a conclusão das últimas atividades de ensaio da versão –4E este mês.
Com base nas atividades de desenvolvimento do Programa ECO da SNECMA, realizado de 2004 a 2007, o novo padrão irá reduzir os custos do ciclo de vida (TCO) e as necessidades de manutenção, e também terá potencial de crescimento para aumentar a potência disponível, partindo da potência máxima atual de 17.000 libras (75kN) para cerca de 19.800 libras.
As principais mudanças incluem uma nova turbina de alta pressão, três novos estágios do compressor HP e algumas alterações nos materiais e na geometria. Mais de 70 vôos de ensaio foram realizados, e “todos os objetivos do teste foram alcançados”, diz o líder do projeto M88 Bruce Pontoizeau. “Se alguém quer um motor de 9 t de empuxo, ele pode estar lá no Programa”, acrescnta.
Esse reforço seria de particular interesse para os Emirados Árabes Unidos, que há muito se têm interessado em adquirir o Rafale, mas solicitou que lhe sejam disponibilizados com potência superior.
A SAGEM (*sic – SNECMA) entregou, até o final de maio, 260 motores M88, tendo mais de 146 encomendas firmes.
Outro recurso, que está para vir com o próximo lote de aeronaves, será uma versão guiada a laser da bomba de precisão Sagem AASM Hammer.
Amplamente utilizada durante a participação atual da França na Líbia, a arma está atualmente disponível com orientação GPS/INS.
Esta também será combinada com um sensor infravermelho, em uso a partir de 2012. Mas, enquanto a AASM oferece toda a capacidade para operar em quaisquer condições meteorológicas e um alcance stand-off de mais de 32nm (60km), falta-lhe a capacidade de atacar alvos em movimento.
Uma nova versão guiada a laser foi demonstrada em três lançamentos de teste no ano passado. Estes incluíram um ataque contra um alvo a partir de uma trajetória vertical; outro que considerou a disponibilidade futura de um pod de acompanhamento avançado; e um lançamento em que a arma acompanhou um ponto de laser viajando a 43kt (80 km/h), emitido a partir de uma torre montada no chão, como simulação de um veículo em movimento. O alvo foi atingido a uma distância inferior a 1m (3 pés) do centro.
Três ensaios de qualificação serão realizados no próximo ano contra “alvos representativos”.
FONTE: Flight International via Plano Brasil
tradução: Justin case - Plano Brasil
Nota do Blog: Aguardem em breve uma matéria especial do GeoPolítica Brasil sobre o Dassault Rafale F3.
Fala kamaradas...
ResponderExcluirNa guerra sempre há um vencedor... E este é a Indústria Bélica.
No caso me refiro a Dassault... q teve seu vetor exposto a mídia mundial como nunca antes. Críticas mal formuladas e infundadas caíram por terra de vez.
A matéria deixa claro q todas os upgrades requeridos pela EAU estão em fase de conclusão de desenvolvimento ou homologação.
Acho q pela sua capacidade de carga, enormidade de sensores modernos enlaçados ao RBE2 AA, capacidade Omnirole testada e aprovada na Líbia e Afeganistão e somado a sua extrema agilidade, fazem do Rafale um vetor perfeito p/ qualquer país.
Mas...infelizmente...se nossas Forças continuarem sendo contigenciadas e marginalizadas... oq adianta escolher o Rafale? P/ ficar embelezando os hangares?
Eu sei q o Brasil tem muitas prioridades...mas...a Defesa é uma delas!!! E uma Defesa bem estruturada e aparelhada trás dividendos políticos e consequentemente econômicos!!!
Falow
http://www.aereo.jor.br/2011/02/10/video-do-silent-hornet/
ResponderExcluirA Malasia comprou o mesmo projeto de submarino frances Scorpene que o Brasil,
O interessante é que lançaram o sub ao mar, e apresentou um pequeno problema: O submarino Scorpene não flutua, bem sera que os malasianos não souberam construir o sub, mesmo tendo acessoria tecnica dos engenheiros franceses, rsrsrs.
Para aqueles que diziam que o F18 SH não podia evoluir, saiu a versão silient. O unico que não pode evoluir é o Rafale, que tem serios problemas no projeto de seu sistema eletrico, que não suporta um radar mais potente ou motor, sem que para isso seja necessario reprojetar o sistema eletrico e gastos 2,9 bilhões de euros.
Não existe povo no mundo que poderia ser mais anti americano que o japones. Porem os japoneses adoram os EUA. Após a guerra, fizeram acordos de paz, economicos, tecnologicos e militares com os EUA.
. Hoje o Japão é uma potencia tecnologica respeitada. A Coreia do Sul tambem se aliou aos EUA, alguem conhece a Kia Motors, Hyundai, LG, Sunsung.
A Coreia do Norte se aliou a Russia e China, hoje ela tem bomba atomica, caças SU e Mig, misseis, e dai, o povo passa fome, tem pessima qualidade de vida, educação, saude e não podem ter os mesmos bens de consumo que o mais pobre dos paises do terceiro mundo tem, ate o exercito passa fome.
Bem pelo modo que vão as coisas no Brasil com os Bolivarianos petistas, chegou-se a uma encruzilhada: o que o PT quer que o Brasil e seu povo sejam: uma COREIA DO SUL ou uma COREIA DO NORTE.
Isso de anti-americanismo, de dizer que os EUA são imperialista é coisa de ideologia da decada de 60 (seculo passado), ou de pessoas com mentalidade INFANTIL. Pois todo país do mundo é imperealista, o franceses, ingleses, suecos, canadenses, russos, chineses, são todos sem exesão imperialistas. Até os demais países da america do sul, falam que o Brasil é imperialista.
NAS RELAÇÃES ENTRE PAÍSES, NÃO EXISTEM: CAMARADAS, MANOS, CHAPAS, BROTHERS, AMIGOS, PARSEIROS ESTRATEGICOS. O QUE EXISTE É UM JOGO DE INTERESSES ECONOMICOS.
Quem quer ter tecnologia, tem que investir decadas de pesquisa e dezenas de bilhões de dolares. Ou adiquir tecnologia sobe licença e ficar atrelado as clausulas restritivas dos contratos de concessão tecnologica. Tira as pecinhas americanas dos aviões brasileiros para ver oque sobra, sobra fuselagem, asas e poltronas, no Tucano ALX nem os bancos sobram. A Embraer fora avisada que os EUA não iriam aceitar a venda dos ALX tucano para a Venezuela, esta no contrato com a Embraer e fornecedores americanos que podem vetar a venda de material estrategico deles em avioes brasileiros, para paises não amigos dos EUA. Portanto a Embraer se fez de sonsa ao negociar com Chaves Chapolim .
Acho mais vantajoso fazer acordos militares e comerciais com os EUA, se tudo for posto no papel e endossado pelo congresso deles, pois segundo o Brigadeiro Quiça, eles cumprem oque esta no papel, já os frances nem oque foi assinado cumprem. A França segundo o Lula cachaceiro é nossa parceira estrategica, mas a França foi na comunidade economica europeia dizer que é contra a queda de subsidios agricolas, pois a europa não é lixeira para aceitar o lixo agricola latino americano. Os americanos em 9 meses vão baixar as taxas para a entrada de soja, alcool etanol e suco de laranja brasileiro nos EUA.
Um detalhe os equipamentos militares que o Brasil compra da França são os mais caros e obsoletos do mundo desenvolvido.
Em 2002 o Rafale participou do fx da Coreia do Sul. A Dassault, prometeu radar AESA, suite spectra melhorada e motor mais potente.
ResponderExcluirPassados 10 anos o Rafale nem mesmo radar AESA tem incorporado .
Não é a toa que a Coreia do Sul, nem colocou o Rafale na sua nova concorrência, a FX3 de 2011. Sendo que a Coreia ja fez fx1 e fx2, nas duas caças escolhidos foram comprados. Quanta diferença com o nosso fx que se arrasta por 10 anos.
Sera que ninguem acha estranho o Rafale em 10 anos nunca ter ganho nenhuma concorrencia, somente a França voa a Jaca Rafale.
Segundo os Emirados Arabes Unidos:
ResponderExcluirNão vê sentido em comprar o Rafale, que tem tecnologia inferior ao F-16 de 10 anos atrás.
Sendo o Rafale o terceiro caça mais caro do mundo (o mais caro é o F-22 Raptor americano, o segundo é o Typhoon ).
O Rafale tem o custo de manutenção e hora de voo mais caro que o F-35 lithing II americanos, caça de quinta geraçao.
Sendo que a Dassault e a França, não tem dinheiro e interesse e fazer as melhorias no Rafaele.
Negociação com o Emirados Arabes Unidos (EAU) para a venda do Rafale :
ResponderExcluirO radar RBE2 AESA do Rafale não tem detecção e rastreamento de alvos móveis em terra nem integração entre modos ar/ar e ar/terra, bem como tem 10% menos de alcance que o radar do F-16 Block 60 (AN/APG80 de 2003), o que estaria entravando as negociações com os Emirados Árabes, sendo o radar AESA do Rafale inferior ao do F-16 e F18. O Rafale tem tecnologia americana no seu novo radar AESA, sistema de mira, HMD e software de integração de sistemas, sendo necessaria autorização americana, a DASSAULT NÃO PODE TRANSFERIR 100% DA TECNOLOGIA DO RAFALE SEM AUTORIZAÇÃO AMERICANA, seu motor tem tecnologia da Rolls-Royce.
O radar, ainda em desenvolvimento, apresenta limitações em relação aos radares já operacionais em outras aeronaves. Superar essas limitações exigirá muito mais tempo e investimento.
O Rafale tem problemas de projeto SERÍSSIMOS, a ponto de, por exemplo, a parte elétrica inviabilizar o aumento de seu radar e a utlizaçao de um motor mais potente.
O aumento de potência exigido pelos EAU para o RBE2 demandará uma total revisão da parte elétrica do Rafale, por absoluta falta de potência, além de interferir com a suíte SPECTRA, gerando interferências eletro-magnéticas que afetam seus sensores.
A SPECTRA aparentemente não impressionou os peritos dos EAU, que exigem melhorias
A França teria que fazer a reengenharia de TODA A PARTE ELÉTRICA DO VETOR, A UM CUSTO DE 2,90 BILHÕES de Euros. Bem como das tomadas de ar do motor, e nariz do avião, para acomodar um radar AESA mais potente do que aquele que sera instalado no avião.
Em mais de 10 anos O RAFALE PERDEU TODAS AS CONCORRÊNCIAS DAS QUAIS PARTICIPOU. UM AVIÃO QUE NINGUEM QUER COMPRAR, COM TECNOLOGIA INFERIOR, CUSTOS DE AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO CARISSIMOS.
Fica muito clara que a proposta de construção do Rafale no Brasil é somente conversa de vendedor. A França está lutando para conseguir exportar o aparelho para manter a linha de produção aberta para a fabricação de 11 unidades por ano. Não faz sentido pensar em montar uma linha no Brasil para 36 unidades. A menos que sejam modelos CKD, para serem “aparafusados” no Brasil. Aí não tem transferência de tecnologia nenhuma.
Em 2002 a Dassault prometeu a Coreia do Sul que o seu Caça Rafale teria Spectra melhorado, motor mais potente, radar AESA e HMD. Caso o seu caça fosse vencedor do FX Coreano. Passaram-se 10 anos, e a Dassault faz a mesma promessa a Arabia Saudita para que o Rafale seja vencedor da concorrência do novo caça desse país. E até agora o Rafale não tem nada do prometido.Tanto que a Coreia do Sul nem colocou o Rafale, na sua nova concorrência. . A Coreia do Sul fez o fx1, fx2, nesses dois fx caças vencedores foram comprados, e agora parte para o fx3, tendo como participantes aceitos: o F-35 Lightning II, PAK -fa T-50 Russo e Typhoon. O Shake Saudita disse: não vou comprar o Rafale, pois tem um preço absurdo e custo de manutenção estrastoferico, para um caça que tem tecnologia igual a m F16 de 10 anos atras.
ResponderExcluirO Rafale é o terceiro caça mais caro do mundo, o primeiro é o Raptor F22 americano. E um custo de manutençao superior ao F35 Ligthing americano. Quanto a transferencia de tecnologia, o futuro radar AESA do Rafale tem tecnologia americana, bem como o sistema de mira e software. Ou seja a Dassaulta não pode transferir 100% da tecnologia sem autorizaçao americana. Além de que os Franceses não cumprem nem oque é posto no papel e assinado, veja o caso da Helibras, que ate hoje só recebeu 30% da tecnologia dos helicopteros dos 100% prometidos. Como disse o Brigadeiro Quiça que por 30 anos foi piloto de caça da FAB ( tendo voado Mirarage III, F-5 e AMX A-1): OS FRANCESES, PROMETEM TUDO, MAS ATÉ MESMO O QUE ESTA NO PAPEL NAO CUMPREM. JÁ OS AMERICANOS POUCO PROMETEM, MAS CUMPREM TUDO O QUE ESTA NO PAPEL.
A Força Aerea Brasileira mal tem dinheiro para voar seus F5 ao custo de 4 mil dolares a hora de voo, o que dira de um Rafaele que tem um custo da a hora de voo que chega a 35 mil dolares a hora de voo.
Sempre tem petista fanático bolivariano para apoiar a fantastica política externa brasileira.
ResponderExcluirSó para fazer birra infantil, e falar “não” para os americanos, achando que estão arrombando com a boca do balão.
Só pelo gostinho de dizer não ao EUA, vamos embarcar na canoa furada francesa.
Alguns fatos históricos em que a França mostrou sua cara:
- Guerra da Lagosta, quando os franceses tentaram convenver o Brasil que “quando a lagosta andava no fundo do mar, ela estava em território brasileiro, quando nadava, nadava em águas internacionais”.
Como a lagosta era pescada “nadando” então os pesqueiros franceses podiam pescar em território brasileiro sem nenhum problema.
Em resposta, o Almirante Paulo Moreira disse que então, o canguru durante o seu pulo, era uma ave.
Ou seja, a tão amiga França não reconhece o mar territorial do Brasil se seus interesses estiverem envolvidos.
- Guerra das Malvinas: aqui a tão amiga França enfiou uma faca nas costas dos Argentinos, entregando os códigos de desarme dos mísseis Exocet; ou seja, sempre que um aliado da OTAN pressionar, ela vai entregar como vencer o armamento que ela mesma vendeu.
É preciso lembrar o óbvio aos delirantes anti-americanos e pró-franceses, os EUA fazem parte da OTAN e, se quiserem botar o pé aqui dentro, a França vai entregar o ouro para o bandido sem pensar duas vezes.
- Guerra dos Seis Dias: a França quase deixou Israel a pé, decretando um embargo aos armamentos exportados aquele país. O Cliente em guerra, e eles me fazem uma destas.
realmente será uma parceria muito vantajosa! Não ao Brasil, mas à França…
Mas o importante é achar que o Brasil é um país independente e forte só por dizer não aos americanos até quando isto prejudicar os interesses do país.
Em 2011 a Coréia do Sul, abriu concorrência para o seu FX3. Foram classificados: Boeing F-15 Silent Eagle, Typhoon, Lockheed F 35 Lightning II, o russo Sukhoi PAK FA 50. Notem que o Rafale não foi colocado na concorrência da Coreia do Sul. Segundo a Dassault, Sarkozy e o ex Ministro da Defesa Nelson Jobim o Rafale é o caça com tecnologia em estado de arte. Só se for com tecnologia em estado de arte abstrata, pois de concreto o Rafale não tem nada, muito menos tecnologia avançada. O Rafale não opera sistema de visão IR, não tem integração com HMD, não tem integração com o sistema de guiagem de armas ar solo não tem radar AESA operacional e tem ainda sérios problemas de sistema de geração de energia, problemas estes que a Dassault ainda não resolveu em uma decada (desde 2002)
ResponderExcluirSomos nos brasileiros que vamos pagar com nossos impostos, o custo dessa Jaca, chamada Rafale por 7 mandatos presidenciais. Só para os Bolivarianos Petistas poderem fazer birra infantil com os americanos(F18 SH e Gripen NG), e poderem ganhar uma polpuda propina para o partido. A Dassault foi acusada de subornar e dar mimos a politicos em concorrências internacionais para a venda do caça Rafale que participou. Mesmo assim o caça Rafale por mais de 10 anos perdeu todas as concorrências. Só a França o tem e usa. O Rafale esta para ser o grande fracasso da industria aeronautica militar, a mais de 10 anos, ninguem quer comprar a Jaca Rafale. E segundo o governo frances, caso o Rafale não ganhe no Brasil a Dassault pode falir.
Quando se trata de escolher o que é bom para o país ou bom para a politica, prefiro o que é bom para o Futuro do País. O Partido do PT ( partido dos trabalhadores) quer ser o Khmer Vermelho do Brasil e o LULA sonha em ser o Fidel Castro do Brasil (Ditador/Presidente vitalicio). Nada é tão ruim que não possa piorar.
Um aspecto que chama atenção é que os Coreanos esperam adquirir 60 caças modernos de quinta geração com um orçamento de 7,86 bilhões, enquanto nosso FX-2 prevê apenas 36 caças de quarta geração por valores bem mais altos, chegam a 10 bilhões de dolares, mesmo considerando a transferência de tecnogia. Percebe-se que corrupção do governo federal chegou ao FX. Empresas americanas não participam de nossas licitações federais porque são proibidas por lei de pagarem propina . “Nada é tão ruim que não possa piorar”.
ResponderExcluirEmpresas Americanas são proibidas por uma severa lei americana, de pagarem propina em licitações e concorrências internacionais.
ResponderExcluirDeu para entender o motivo do anti-americanismo de nossos governantes para adiquirir equipamentos civis ou militares dos EUA.
Paises que investem no reequipamento de suas forças armadas com tecnologia avançada de ultima geração e novos. O fazem por terem em seu horizonte inimigos externos perigosos, como o caso da India, Emirados Arabes Unidos, Paquistão, Coreia do Sul, EUA, etc.
No caso do Brasil (politicos de direita e esquerda, militares e a elite brasileira), o inimigo o qual temem, não é nenhuma nação externa, mas sim o propio povo.
Por esse motivo que sempre compram sucata militar ( caso de aviões, navios, etc.)
Só compram helicopteros novos, aeronaves COIN (Tucano ALX), pois estes precisam estar em condições de combater o inimigo que mais temem e querem combater: O POVO BRASILEIRO.
De acordo com Ozires Silva, o Rafale é um mau negócio para o país, porque os franceses nunca cumprem o que prometem, quando se trata de transferência de tecnologia.
ResponderExcluirO Rafale não agrega nada em transferencia de tecnologia.
A prática francesa é aquela da Helibrás, somente montar kits e garantir os empregos, lá na França.
Uma comparação entre o Rafale e o Gripen C/D.
Giro sustentado: Rafale (24 graus/seg); Gripen (30 graus/seg).
Giro instantaneo: Rafale (+ 32 graus) e Gripen (+ 50 graus).