Em entrevista à BBC logo após seu discurso sobre a política americana para o Oriente Médio, o presidente dos EUA, Barack Obama, reafirmou que as fronteiras de 1967 devem ser a base para negociações sobre um futuro Estado palestino.
"A base para negociações irá implicar olhar para aquela fronteira de 1967, reconhecendo que as condições mudaram e que é preciso haver trocas para acomodar os interesses de ambos os lados", disse Obama em entrevista ao jornalista Andrew Marr que irá ao ar neste domingo (22).
O presidente já havia feito a afirmação em seu discurso, proferido pouco antes no Departamento de Estado, em Washington.
Segundo Obama, essa posição é óbvia para aqueles que acompanharam a história do conflito entre israelenses e palestinos.
Logo após o pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel divulgou uma nota em que afirma que a proposta sobre as fronteiras antes da Guerra dos Seis Dias, de 1967, é "indefensável". Israel construiu vários assentamentos na região reivindicada pelos palestinos.
SEGURANÇA
O presidente americano disse, por outro lado, que Israel não vai "avançar" nas negociações a não ser que o país sinta que está seguro contra ataques vindos da faixa de Gaza e do Hizbollah, no Líbano.
Ele também reconheceu que o futuro status de Jerusalém e o destino dos refugiados palestinos são temas que ainda precisam ser discutidos.
"Nosso argumento é: vamos começar com uma conversa sobre território e sobre segurança", disse.
"Se fizermos progresso sobre como os dois Estados serão, e os lados (envolvidos) veem que é assim que vai terminar, então fica fácil para ambos fazer concessões difíceis que resolvam as outras duas questões."
Fonte: BBC Brasil
"A base para negociações irá implicar olhar para aquela fronteira de 1967, reconhecendo que as condições mudaram e que é preciso haver trocas para acomodar os interesses de ambos os lados", disse Obama em entrevista ao jornalista Andrew Marr que irá ao ar neste domingo (22).
O presidente já havia feito a afirmação em seu discurso, proferido pouco antes no Departamento de Estado, em Washington.
Segundo Obama, essa posição é óbvia para aqueles que acompanharam a história do conflito entre israelenses e palestinos.
Logo após o pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel divulgou uma nota em que afirma que a proposta sobre as fronteiras antes da Guerra dos Seis Dias, de 1967, é "indefensável". Israel construiu vários assentamentos na região reivindicada pelos palestinos.
SEGURANÇA
O presidente americano disse, por outro lado, que Israel não vai "avançar" nas negociações a não ser que o país sinta que está seguro contra ataques vindos da faixa de Gaza e do Hizbollah, no Líbano.
Ele também reconheceu que o futuro status de Jerusalém e o destino dos refugiados palestinos são temas que ainda precisam ser discutidos.
"Nosso argumento é: vamos começar com uma conversa sobre território e sobre segurança", disse.
"Se fizermos progresso sobre como os dois Estados serão, e os lados (envolvidos) veem que é assim que vai terminar, então fica fácil para ambos fazer concessões difíceis que resolvam as outras duas questões."
Fonte: BBC Brasil
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