O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, enviou neste sábado uma mensagem à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pedindo a criação de um escudo antimísseis europeu em estreita cooperação com a Rússia, informou o Kremlin em comunicado. “O sistema antimísseis europeu só poderá ser eficaz e viável de verdade caso a Rússia participe de um plano de igualdade”, diz a carta enviada por Medvedev ao Conselho Otan-Rússia.
O líder russo ressalta a “necessidade de garantir de maneira segura que o desdobramento do potencial antimísseis na Europa não altere o equilíbrio estratégico e não seja dirigido contra alguma das partes”. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russo, o general Andrei Makarov, pediu recentemente à Aliança Atlântica garantias jurídicas de que o sistema antimísseis da Otan não irá minar o potencial estratégico russo.
Por sua vez, Medvedev “corroborou o anunciado (na cúpula Otan-Rússia de 20 de novembro passado) em Lisboa sobre a disposição da Rússia de assumir a responsabilidade sobre a manutenção da estabilidade e segurança estratégica, inclusive a formação de um sistema antimísseis conjunto na Europa”, indica a mensagem.
A Rússia criticou nas últimas semanas tanto a Otan quanto os Estados Unidos por manterem os planos de criação de um sistema antimísseis continental sem ainda ter respondido à proposta lançada em Lisboa por Medvedev. Na ocasião, o chefe do Kremlin propôs aos países aliados um sistema antimísseis conjunto, no qual a Rússia se encarregaria do flanco norte continental. Medvedev advertiu que, se não houver acordo em matéria antimísseis, o mundo poderá testemunhar uma nova corrida armamentista, similar à protagonizada por Moscou e Washington durante a Guerra Fria.
O embaixador russo na Otan, Dmitri Rogozin, se mostrou na mesma linha. “O sistema antimísseis na Europa é possível ou com a Rússia ou contra a Rússia. Não há outra possibilidade”.
Fonte: EFE
O líder russo ressalta a “necessidade de garantir de maneira segura que o desdobramento do potencial antimísseis na Europa não altere o equilíbrio estratégico e não seja dirigido contra alguma das partes”. O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russo, o general Andrei Makarov, pediu recentemente à Aliança Atlântica garantias jurídicas de que o sistema antimísseis da Otan não irá minar o potencial estratégico russo.
Por sua vez, Medvedev “corroborou o anunciado (na cúpula Otan-Rússia de 20 de novembro passado) em Lisboa sobre a disposição da Rússia de assumir a responsabilidade sobre a manutenção da estabilidade e segurança estratégica, inclusive a formação de um sistema antimísseis conjunto na Europa”, indica a mensagem.
A Rússia criticou nas últimas semanas tanto a Otan quanto os Estados Unidos por manterem os planos de criação de um sistema antimísseis continental sem ainda ter respondido à proposta lançada em Lisboa por Medvedev. Na ocasião, o chefe do Kremlin propôs aos países aliados um sistema antimísseis conjunto, no qual a Rússia se encarregaria do flanco norte continental. Medvedev advertiu que, se não houver acordo em matéria antimísseis, o mundo poderá testemunhar uma nova corrida armamentista, similar à protagonizada por Moscou e Washington durante a Guerra Fria.
O embaixador russo na Otan, Dmitri Rogozin, se mostrou na mesma linha. “O sistema antimísseis na Europa é possível ou com a Rússia ou contra a Rússia. Não há outra possibilidade”.
Fonte: EFE
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