O acidente com o voo AF447 Rio-Paris, em junho 2009, ocorreu devido a erros de pilotagem e a um erro nos procedimentos habituais, indicou nesta segunda-feira o "Wall Street Journal", citando fontes que teriam tido acesso aos resultados preliminares da análise das caixas-pretas.
Os pilotos da Air France foram "aparentemente distraídos por indicadores de velocidade com problemas e não reagiram corretamente frente a outros elementos cruciais do voo, como o ajuste da pressão da aeronave", afirma o diário.
Os últimos momentos a bordo da cabine do A330 indicam, segundo essas fontes, que os pilotos foram aparentemente atrapalhados pelos alertas recebidos de vários sistemas automáticos de controle que foram acionados no momento em que o avião entrava em uma zona de turbulência no trajeto Rio-Paris, mas que também foram prejudicados pela forte geada que não estava prevista a 10.868 metros de altitude.
Geadas como essas interferem no funcionamento normal dos indicadores de velocidade e em outros sensores externos. Por fim, os pilotos não seguiram os procedimentos habituais para manter a estabilidade da aeronave, o que causou o mau funcionamento dos indicadores de voo e esperaram que os parâmetros em questão voltassem ao normal, concluíram essas fontes.
No fim de semana, a revista alemã Der Spiegel divulgou que o acidente teria sido causado por um desligamento repentino da aeronave em função do congelamento das sondas pitot, que medem a velocidade da aeronave, versão que já tinha sido aventada pelos investigadores. A revista afirma também que o comandante do avião não estava na cabine do piloto no momento em que o avião encontrou as primeiras dificuldades em seu percurso. Ele teria voltado à cabine às pressas e gritado instruções para seus dois co-pilotos, menos experientes que ele.
O BEA, órgão responsável pela investigação de acidentes aéreos na França, quer ter o tempo necessário para analisar os dados contidos nas caixas-pretas antes de divulgar as primeiras informações sobre as circunstâncias do acidente. Mas os investigadores decidiram adiantar parcialmente sua agenda em função "das informações parciais e mais ou menos contraditórias" divulgadas pela imprensa e que podem "prejudicar a serenidade da investigação".
Por essa razão, o BEA anunciou na semana passada que elementos factuais sobre as circunstâncias do acidente, mas não sobre as causas, serão divulgados na próxima sexta-feira.
Sindicato dos pilotos
Também nesta segunda-feira, o sindicato de pilotos da Air France se manifestou contra a multiplicação de rumores não confirmados sobre as circunstâncias em que ocorreu o acidente do voo 447. Desde que foram encontradas as caixas-pretas do avião A330, no início deste mês, vêm se multiplicando informações para tentar explicar as circunstâncias e causas do acidente ocorrido em 31 de maio de 2009 próximo à costa brasileira, que deixou 228 mortos.
Fonte: Último Segundo
Os pilotos da Air France foram "aparentemente distraídos por indicadores de velocidade com problemas e não reagiram corretamente frente a outros elementos cruciais do voo, como o ajuste da pressão da aeronave", afirma o diário.
Os últimos momentos a bordo da cabine do A330 indicam, segundo essas fontes, que os pilotos foram aparentemente atrapalhados pelos alertas recebidos de vários sistemas automáticos de controle que foram acionados no momento em que o avião entrava em uma zona de turbulência no trajeto Rio-Paris, mas que também foram prejudicados pela forte geada que não estava prevista a 10.868 metros de altitude.
Geadas como essas interferem no funcionamento normal dos indicadores de velocidade e em outros sensores externos. Por fim, os pilotos não seguiram os procedimentos habituais para manter a estabilidade da aeronave, o que causou o mau funcionamento dos indicadores de voo e esperaram que os parâmetros em questão voltassem ao normal, concluíram essas fontes.
No fim de semana, a revista alemã Der Spiegel divulgou que o acidente teria sido causado por um desligamento repentino da aeronave em função do congelamento das sondas pitot, que medem a velocidade da aeronave, versão que já tinha sido aventada pelos investigadores. A revista afirma também que o comandante do avião não estava na cabine do piloto no momento em que o avião encontrou as primeiras dificuldades em seu percurso. Ele teria voltado à cabine às pressas e gritado instruções para seus dois co-pilotos, menos experientes que ele.
O BEA, órgão responsável pela investigação de acidentes aéreos na França, quer ter o tempo necessário para analisar os dados contidos nas caixas-pretas antes de divulgar as primeiras informações sobre as circunstâncias do acidente. Mas os investigadores decidiram adiantar parcialmente sua agenda em função "das informações parciais e mais ou menos contraditórias" divulgadas pela imprensa e que podem "prejudicar a serenidade da investigação".
Por essa razão, o BEA anunciou na semana passada que elementos factuais sobre as circunstâncias do acidente, mas não sobre as causas, serão divulgados na próxima sexta-feira.
Sindicato dos pilotos
Também nesta segunda-feira, o sindicato de pilotos da Air France se manifestou contra a multiplicação de rumores não confirmados sobre as circunstâncias em que ocorreu o acidente do voo 447. Desde que foram encontradas as caixas-pretas do avião A330, no início deste mês, vêm se multiplicando informações para tentar explicar as circunstâncias e causas do acidente ocorrido em 31 de maio de 2009 próximo à costa brasileira, que deixou 228 mortos.
Fonte: Último Segundo
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