Os governos da Grã-Bretanha e da França devem enviar helicópteros militares para ajudar na ofensiva internacional na Líbia, informou nesta segunda-feira o ministro francês da Defesa, Gerard Longuet.
Segundo o ministro, o envio dos helicópteros ocorrerá o mais rápido possível. Mas Londres ainda não confirmou sua participação no projeto.
O uso de helicópteros aumentaria a pressão sobre as tropas do líder líbio, Muamar Khadafi, já que esses veículos conseguem acertar com mais precisão alvos em terra.
Jatos da Otan (aliança militar ocidental) têm alvejado a infraestrutura militar do regime, mas não têm conseguido evitar que as tropas de Khadafi continuem a atacar rebeldes.
Durante conferência de ministros da Defesa europeus em Bruxelas, Longuet confirmou nesta segunda-feira os rumores de que a França planejava o envio dos helicópteros e agregou que a Grã-Bretanha, “que tem equipamentos similares aos nossos, também vai se comprometer (com o envio), o mais rápido possível”.
Mas ele não deu mais detalhes sobre a operação.
Um porta-voz do Ministério da Defesa britânico disse em comunicado apenas que “como em qualquer campanha militar, estamos constantemente revisando nossas opções junto com nossos aliados, para aumentar as capacidades disponíveis à Otan”.
Pouco antes, o jornal francês Lê Figaro publicara a informação de que 12 helicópteros teriam sido enviados à Líbia em um cargueiro francês em 17 de maio.
E o maior navio de guerra britânico, o HMS Ocean, partiu em abril do porto de Plymouth carregando consigo helicópteros Apache, informa o correspondente da BBC em Paris Christian Fraser. Não foi confirmado se eles serão usados na Líbia.
O chanceler britânico, William Hague, disse ter trabalhado pela intensificação da campanha militar internacional na Líbia, mas se recusou a comentar sobre possíveis novos equipamentos militares a serem usados na ofensiva.
Segundo especialistas, helicópteros são capazes de identificar alvos mais facilmente do que aviões, ao mesmo tempo em que também são mais vulneráveis a ataques.
O possível envio, em breve, de helicópteros pode ser um sinal de que a aliança internacional que comanda a ofensiva contra as tropas de Khadafi está ficando sem opções no combate. Pode sinalizar, também, que Paris e Londres estão perdendo a paciência com o prolongado conflito, informa Fraser.
De qualquer forma, a ação marcaria uma nova escalada na ofensiva, ao facilitar a identificação e o combate a tropas de Khadafi em áreas urbanas.
Diplomacia
Ao mesmo tempo, um diplomata sênior dos Estados Unidos mantinha diálogos com os rebeldes nesta segunda-feira, na cidade de Benghazi, bastião da oposição a Khadafi.
O secretário-assistente de Estado Jeffrey Feltman se encontrou com representantes do Conselho Nacional de Transição, grupo formado pela oposição líbia e que agora controla o leste do país.
Em comunicado divulgado durante a visita, Washington reiterou que Khadafi – que mantém controle sobre a maioria da parte oeste do país e sobre a capital, Trípoli – tem de deixar o poder.
No entanto, em viagem a Washington, no último dia 13, a Casa Branca não chegou a reconhecer o Conselho de Transição como governo – o que foi feito por França, Gâmbia e Itália.
Em contrapartida, os rebeldes obtiveram uma vitória diplomática no último domingo, quando a chanceler da União Europeia, Catherine Ashton, abriu um escritório do bloco europeu em Benghazi para aumentar seu diálogo com a oposição.
Fonte: BBC Brasil
Segundo o ministro, o envio dos helicópteros ocorrerá o mais rápido possível. Mas Londres ainda não confirmou sua participação no projeto.
O uso de helicópteros aumentaria a pressão sobre as tropas do líder líbio, Muamar Khadafi, já que esses veículos conseguem acertar com mais precisão alvos em terra.
Jatos da Otan (aliança militar ocidental) têm alvejado a infraestrutura militar do regime, mas não têm conseguido evitar que as tropas de Khadafi continuem a atacar rebeldes.
Durante conferência de ministros da Defesa europeus em Bruxelas, Longuet confirmou nesta segunda-feira os rumores de que a França planejava o envio dos helicópteros e agregou que a Grã-Bretanha, “que tem equipamentos similares aos nossos, também vai se comprometer (com o envio), o mais rápido possível”.
Mas ele não deu mais detalhes sobre a operação.
Um porta-voz do Ministério da Defesa britânico disse em comunicado apenas que “como em qualquer campanha militar, estamos constantemente revisando nossas opções junto com nossos aliados, para aumentar as capacidades disponíveis à Otan”.
Pouco antes, o jornal francês Lê Figaro publicara a informação de que 12 helicópteros teriam sido enviados à Líbia em um cargueiro francês em 17 de maio.
E o maior navio de guerra britânico, o HMS Ocean, partiu em abril do porto de Plymouth carregando consigo helicópteros Apache, informa o correspondente da BBC em Paris Christian Fraser. Não foi confirmado se eles serão usados na Líbia.
O chanceler britânico, William Hague, disse ter trabalhado pela intensificação da campanha militar internacional na Líbia, mas se recusou a comentar sobre possíveis novos equipamentos militares a serem usados na ofensiva.
Segundo especialistas, helicópteros são capazes de identificar alvos mais facilmente do que aviões, ao mesmo tempo em que também são mais vulneráveis a ataques.
O possível envio, em breve, de helicópteros pode ser um sinal de que a aliança internacional que comanda a ofensiva contra as tropas de Khadafi está ficando sem opções no combate. Pode sinalizar, também, que Paris e Londres estão perdendo a paciência com o prolongado conflito, informa Fraser.
De qualquer forma, a ação marcaria uma nova escalada na ofensiva, ao facilitar a identificação e o combate a tropas de Khadafi em áreas urbanas.
Diplomacia
Ao mesmo tempo, um diplomata sênior dos Estados Unidos mantinha diálogos com os rebeldes nesta segunda-feira, na cidade de Benghazi, bastião da oposição a Khadafi.
O secretário-assistente de Estado Jeffrey Feltman se encontrou com representantes do Conselho Nacional de Transição, grupo formado pela oposição líbia e que agora controla o leste do país.
Em comunicado divulgado durante a visita, Washington reiterou que Khadafi – que mantém controle sobre a maioria da parte oeste do país e sobre a capital, Trípoli – tem de deixar o poder.
No entanto, em viagem a Washington, no último dia 13, a Casa Branca não chegou a reconhecer o Conselho de Transição como governo – o que foi feito por França, Gâmbia e Itália.
Em contrapartida, os rebeldes obtiveram uma vitória diplomática no último domingo, quando a chanceler da União Europeia, Catherine Ashton, abriu um escritório do bloco europeu em Benghazi para aumentar seu diálogo com a oposição.
Fonte: BBC Brasil
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