O ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, usou pela primeira vez aviões de caça para bombardear para bombardear combatentes de milícias opositoras ao regime.
O alvo dos bombardeio foram milicianos da tribo Hashed (tribo à qual Saleh pertencia, mas que se voltou contra ele no início dos protestos, em março), liderada por Sadiq al Ahmar.
As tropas de Ahmar, lideradas pelo xeque Ali Saif, tentavam tomar uma base da Guarda Republicana a 80 km a nordeste de Sanaa.
Os objetivos deles eram impedir que a instalação fornecesse reforços para o ditador na capital e capturar um grande depósito de armas.
Ao tentar atacar a base com metralhadoras pesadas e foguetes, os milicianos foram alvo de bombardeios de helicópteros de ataque e caças MIG, de fabricação russa.
Ao menos três milicianos foram mortos no bombardeio. Membros da milícia disseram que, apesar dos ataques aéreos, a base foi tomada e seu comandante assassinado.
A informação não foi confirmada por fontes independentes. Caso se concretize, a perda da base da Guarda Republicana pode ser um golpe pesado contra as forças do ditador.
Os ruídos de mais bombardeios e de aviões de caça rompendo a barreira do som foram ouvidos por testemunhas na capital Sanaa.
Após cinco dias de combates, a cidade está dividida por meio de barricadas entre o sul governista e o norte controlados por líderes tribais e militares desertores contrários a Saleh.
Milhares de moradores tentam fugir da capital, mas encontram estradas bloqueadas por forças do governo, que também querem impedir a chegada de reforços de tribos inimigas sediadas no interior do país.
Fonte: Folha
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