.Pelo menos 29 pessoas foram mortas - a maioria policiais - e 90 ficaram feridas nesta quinta-feira, vítimas de uma série de atentados contra a polícia na cidade iraquiana de Kirkuk, ao norte de Bagdá, no ataque mais violento dos últimos dois meses no país.
Pelo menos três ataques foram executados em pouco mais de uma hora no centro da cidade, alvo de disputa entre o governo central de Bagdá e as autoridades curdas, que desejam integrá-la à região autônoma do Curdistão, de acordo com os serviços de segurança.
As explosões provocaram 29 mortes e deixaram 90 feridos, a maioria deles policiais, declarou Sadiq Omar Rasul, diretor dos serviços de saúde da província de Kirkuk, situada 240 km a norte de Bagdá. O balanço foi confirmado pelos serviços de segurança.
Uma primeira explosão, provocada por uma bomba colocada em um automóvel, ocorreu às 09H20 local (03H20 Brasília), no estacionamento do quartel-general da polícia, no centro da cidade. Instantes depois, um carro-bomba explodiu próximo ao local do primeiro ataque.
"Logo que chegamos houve uma terrível explosão. Cai e vi colegas mortos, outros feridos e outros queimados", relatou um policial no hospital geral onde foi atendido.
Às 10H30 local (04H30 Brasília), um terceiro carro-bomba foi detonado no centro de Kirkuk, quando passava por ele o comboio do chefe do departamento de investigações criminais da polícia, coronel Aras Mohamed, que ficou ferido junto com outras 13 pessoas.
Estes atentados - os mais violentos desde o ataque ao Conselho Provincial de Salahedin, em Tikrit, que matou 58 pessoas em março - acontecem um dia depois do anúncio das autoridades iraquianas sobre a prisão de um suposto chefe militar da Al-Qaeda no Iraque, em uma operação do exército a oeste de Samarra, a 110 km a oeste de Bagdá.
Mikhlif Mohammed Hussein al-Azzawi, conhecido como Abu Radhwan, foi detido junto com outros três supostos importantes dirigentes do braço iraquiano da rede terrorista.
Entre eles está Qassim Mohammed Taha, procurado por seu envolvimento na organização do violento ataque contra o Conselho Provincial, em Tikrit, no dia 29 de março.
Os outros responsáveis são Mohamed Saad Muzahem al-Daraji, apontado como a liderança do grupo acusada de cometer assassinatos, e Fauzi Abas Ali al-Badri, considerado o organizador de um sequestro seguido de morte de militares.
Segundo fontes dos serviços de segurança, outros atentados, em Bagdá e Baquba, provocaram a morte de duas pessoas e deixaram 10 feridos nesta quinta-feira.
Em um comunicado, o representante oficial do secretário-geral da ONU no Iraque, Ad Melkert, condenou os ataques e expressou sua "preocupação ante a continuidade de atos de violência contra as forças de segurança e os responsáveis governamentais". A província de Kirkuk segue como uma das mais instáveis do Iraque devido a disputa entre o governo central de Bagdá e as autoridades regionais do Curdistão, que reinvindicam esse território rico em petróleo. Alguns especialistas americanos veem a questão de Kirkuk como uma das maiores ameaças à estabilidade do Iraque.
Fonte: AFP
Pelo menos três ataques foram executados em pouco mais de uma hora no centro da cidade, alvo de disputa entre o governo central de Bagdá e as autoridades curdas, que desejam integrá-la à região autônoma do Curdistão, de acordo com os serviços de segurança.
As explosões provocaram 29 mortes e deixaram 90 feridos, a maioria deles policiais, declarou Sadiq Omar Rasul, diretor dos serviços de saúde da província de Kirkuk, situada 240 km a norte de Bagdá. O balanço foi confirmado pelos serviços de segurança.
Uma primeira explosão, provocada por uma bomba colocada em um automóvel, ocorreu às 09H20 local (03H20 Brasília), no estacionamento do quartel-general da polícia, no centro da cidade. Instantes depois, um carro-bomba explodiu próximo ao local do primeiro ataque.
"Logo que chegamos houve uma terrível explosão. Cai e vi colegas mortos, outros feridos e outros queimados", relatou um policial no hospital geral onde foi atendido.
Às 10H30 local (04H30 Brasília), um terceiro carro-bomba foi detonado no centro de Kirkuk, quando passava por ele o comboio do chefe do departamento de investigações criminais da polícia, coronel Aras Mohamed, que ficou ferido junto com outras 13 pessoas.
Estes atentados - os mais violentos desde o ataque ao Conselho Provincial de Salahedin, em Tikrit, que matou 58 pessoas em março - acontecem um dia depois do anúncio das autoridades iraquianas sobre a prisão de um suposto chefe militar da Al-Qaeda no Iraque, em uma operação do exército a oeste de Samarra, a 110 km a oeste de Bagdá.
Mikhlif Mohammed Hussein al-Azzawi, conhecido como Abu Radhwan, foi detido junto com outros três supostos importantes dirigentes do braço iraquiano da rede terrorista.
Entre eles está Qassim Mohammed Taha, procurado por seu envolvimento na organização do violento ataque contra o Conselho Provincial, em Tikrit, no dia 29 de março.
Os outros responsáveis são Mohamed Saad Muzahem al-Daraji, apontado como a liderança do grupo acusada de cometer assassinatos, e Fauzi Abas Ali al-Badri, considerado o organizador de um sequestro seguido de morte de militares.
Segundo fontes dos serviços de segurança, outros atentados, em Bagdá e Baquba, provocaram a morte de duas pessoas e deixaram 10 feridos nesta quinta-feira.
Em um comunicado, o representante oficial do secretário-geral da ONU no Iraque, Ad Melkert, condenou os ataques e expressou sua "preocupação ante a continuidade de atos de violência contra as forças de segurança e os responsáveis governamentais". A província de Kirkuk segue como uma das mais instáveis do Iraque devido a disputa entre o governo central de Bagdá e as autoridades regionais do Curdistão, que reinvindicam esse território rico em petróleo. Alguns especialistas americanos veem a questão de Kirkuk como uma das maiores ameaças à estabilidade do Iraque.
Fonte: AFP
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