A oposição ao regime de Muammar Gaddafi na Líbia "é merecedora do apoio" americano, disse nesta quarta-feira o embaixador americano para o país, Gene Cretz.
Falando ao Departamento de Estado dos EUA, Cretz afirmou que o Conselho Nacional de Transição (CNT), baseado na cidade de Benghazi, é "um grupo sério, que merece apoio".
"Eles continuam a dizer as coisas certas, se comunicam com a comunidade internacional, tentam ser o mais inclusivos possível", disse ele.
No entanto, Cretz disse que os EUA ainda não decidiram se reconhecem o CNT como o governo legítimo da Líbia.
"O reconhecimento permanece um assunto de obrigações internacionais que estamos estudando e ainda não tomamos uma decisão definitiva sobre isso."
"Mas isso não nos impede de fazer todo o possível para apoiar o CNT e os líbios", completou.
"BOA VONTADE"
Na terça-feira (26), o presidente americano, Barack Obama, aprovou a liberação de US$ 25 milhões em produtos, excluindo armas, para o CNT e outros grupos de ajuda a civis na Líbia.
Os rebeldes líbios disseram nesta quarta-feira que vão libertar cinco soldados leais a Gaddafi em um gesto com o objetivo de aumentar a credibilidade internacional do grupo.
"Este é um gesto de boa vontade de nossa parte para mostrar que respeitamos as leis internacionais e também por razões humanitárias", disse Abdel Hafiz Ghoga, porta-voz do grupo.
Os rebeldes capturaram 32 líbios e 72 soldados estrangeiros, disse ele. Os cinco libertados vão ser entregues para a Cruz Vermelha.
MISSÃO NA ONU
Uma missão da ONU (Organização das Nações Unidas) iniciou nesta quarta-feira em Trípoli, capital da Líbia, dois dias de investigações sobre acusações de abusos aos direitos humanos cometidos desde o início dos conflitos no país, em fevereiro.
A missão foi indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU após a repressão do governo líbio aos manifestantes que pediam a renúncia do líder do país, o ditador Muammar Gaddafi.
O governo líbio afirmou que vai cooperar com as investigações da missão da ONU.
Os três membros da missão dizem que vão verificar todas as acusações de abuso, incluindo aquelas que o governo diz terem sido cometidas por grupos rebeldes ou por forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O mandato original da missão --examinar as violações aos direitos humanos supostamente cometidas pelas forças de Gaddafi-- deve permanecer como prioridade.
Há relatos de desaparecimentos, tortura e assassinato de manifestantes.
A alta comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, disse no fim de fevereiro que os acontecimentos na Líbia "podem ser crimes contra a humanidade".
Fonte: BBC Brasil
Falando ao Departamento de Estado dos EUA, Cretz afirmou que o Conselho Nacional de Transição (CNT), baseado na cidade de Benghazi, é "um grupo sério, que merece apoio".
"Eles continuam a dizer as coisas certas, se comunicam com a comunidade internacional, tentam ser o mais inclusivos possível", disse ele.
No entanto, Cretz disse que os EUA ainda não decidiram se reconhecem o CNT como o governo legítimo da Líbia.
"O reconhecimento permanece um assunto de obrigações internacionais que estamos estudando e ainda não tomamos uma decisão definitiva sobre isso."
"Mas isso não nos impede de fazer todo o possível para apoiar o CNT e os líbios", completou.
"BOA VONTADE"
Na terça-feira (26), o presidente americano, Barack Obama, aprovou a liberação de US$ 25 milhões em produtos, excluindo armas, para o CNT e outros grupos de ajuda a civis na Líbia.
Os rebeldes líbios disseram nesta quarta-feira que vão libertar cinco soldados leais a Gaddafi em um gesto com o objetivo de aumentar a credibilidade internacional do grupo.
"Este é um gesto de boa vontade de nossa parte para mostrar que respeitamos as leis internacionais e também por razões humanitárias", disse Abdel Hafiz Ghoga, porta-voz do grupo.
Os rebeldes capturaram 32 líbios e 72 soldados estrangeiros, disse ele. Os cinco libertados vão ser entregues para a Cruz Vermelha.
MISSÃO NA ONU
Uma missão da ONU (Organização das Nações Unidas) iniciou nesta quarta-feira em Trípoli, capital da Líbia, dois dias de investigações sobre acusações de abusos aos direitos humanos cometidos desde o início dos conflitos no país, em fevereiro.
A missão foi indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU após a repressão do governo líbio aos manifestantes que pediam a renúncia do líder do país, o ditador Muammar Gaddafi.
O governo líbio afirmou que vai cooperar com as investigações da missão da ONU.
Os três membros da missão dizem que vão verificar todas as acusações de abuso, incluindo aquelas que o governo diz terem sido cometidas por grupos rebeldes ou por forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O mandato original da missão --examinar as violações aos direitos humanos supostamente cometidas pelas forças de Gaddafi-- deve permanecer como prioridade.
Há relatos de desaparecimentos, tortura e assassinato de manifestantes.
A alta comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, disse no fim de fevereiro que os acontecimentos na Líbia "podem ser crimes contra a humanidade".
Fonte: BBC Brasil
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