Milhares de iraquianos se reuniram na cidade de Mosul, no domingo, em um dos maiores protestos contra qualquer prorrogação da presença militar dos EUA no Iraque.
Os protestos têm aumentado na cidade desde o dia 9 de abril, oitavo aniversário do dia em que as forças americanas derrubaram a estátua de Saddam Hussein em Bagdá -- mas continuam pacíficos.
No domingo, cerca de 5.000 pessoas, incluindo membros do conselho provincial e líderes tribais, protestaram na praça principal, contra prorrogar a presença de tropas norte-americanas para além do fim do ano -- data limite prevista atualmente.
"Estamos tentando pressionar o governo para que ele nem sequer pense em prorrogar a presença dos norte-americanos (no Iraque), que trouxeram o caos para o nosso país," disse o Xeique Barazan al-Badrani, chefe da tribo Badrani, em Mosul.
"A segunda exigência é a libertação dos detidos nas prisões iraquianas... e outra é fazer mudanças no governo iraquiano. Não aceitamos autoridades corruptas e nos arrependemos de ter votado nelas."
Em uma cidade vista como a última base urbana da al Qaeda, manifestantes misturaram slogans antiamericanos com exigências contra a corrupção e pressionaram para que presos iraquianos sejam libertados.
Protestos contra a prorrogação da permanência das tropas americanas no Iraque também aconteceram em Bagdá nos últimos dias, com a presença de seguidores do clérigo antiamericano, Moqtada al-Sadr, que juraram a aumentar a resistência militar se as tropas americanas ficarem depois do dia 31 de dezembro.
Os EUA devem retirar o restante de suas tropas do Iraque até 31 de dezembro, mais de oito anos depois da invasão.
O primeiro-ministro Nuri al-Maliki disse que as forças de segurança do país são capazes de proporcionar segurança em um ambiente onde bombardeios e ataques continuam a ocorrer diariamente e que as tropas estrangeiras não serão mais necessárias depois do fim deste ano.
Iraquianos, inspirados por comícios em outras parte da região, têm protestado desde fevereiro contra a corrupção e a falta de serviços básicos, mas a maioria ainda não exigiu uma mudança completa do regime do seu governo democraticamente eleito.
Tribos de outras cidades iraquianas, incluindo Ramadi e Falluja, no oeste, Najaf, no sul e Kirkuk, no norte, têm viajado para Mosul, para expressar seu apoio à saída das tropas dos EUA até o fim do ano.
Fonte: Reuters
Os protestos têm aumentado na cidade desde o dia 9 de abril, oitavo aniversário do dia em que as forças americanas derrubaram a estátua de Saddam Hussein em Bagdá -- mas continuam pacíficos.
No domingo, cerca de 5.000 pessoas, incluindo membros do conselho provincial e líderes tribais, protestaram na praça principal, contra prorrogar a presença de tropas norte-americanas para além do fim do ano -- data limite prevista atualmente.
"Estamos tentando pressionar o governo para que ele nem sequer pense em prorrogar a presença dos norte-americanos (no Iraque), que trouxeram o caos para o nosso país," disse o Xeique Barazan al-Badrani, chefe da tribo Badrani, em Mosul.
"A segunda exigência é a libertação dos detidos nas prisões iraquianas... e outra é fazer mudanças no governo iraquiano. Não aceitamos autoridades corruptas e nos arrependemos de ter votado nelas."
Em uma cidade vista como a última base urbana da al Qaeda, manifestantes misturaram slogans antiamericanos com exigências contra a corrupção e pressionaram para que presos iraquianos sejam libertados.
Protestos contra a prorrogação da permanência das tropas americanas no Iraque também aconteceram em Bagdá nos últimos dias, com a presença de seguidores do clérigo antiamericano, Moqtada al-Sadr, que juraram a aumentar a resistência militar se as tropas americanas ficarem depois do dia 31 de dezembro.
Os EUA devem retirar o restante de suas tropas do Iraque até 31 de dezembro, mais de oito anos depois da invasão.
O primeiro-ministro Nuri al-Maliki disse que as forças de segurança do país são capazes de proporcionar segurança em um ambiente onde bombardeios e ataques continuam a ocorrer diariamente e que as tropas estrangeiras não serão mais necessárias depois do fim deste ano.
Iraquianos, inspirados por comícios em outras parte da região, têm protestado desde fevereiro contra a corrupção e a falta de serviços básicos, mas a maioria ainda não exigiu uma mudança completa do regime do seu governo democraticamente eleito.
Tribos de outras cidades iraquianas, incluindo Ramadi e Falluja, no oeste, Najaf, no sul e Kirkuk, no norte, têm viajado para Mosul, para expressar seu apoio à saída das tropas dos EUA até o fim do ano.
Fonte: Reuters
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