O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu novamente nesta terça-feira que uma solução política seja encontrada para o conflito líbio e acusou a comunidade internacional de querer matar o ditador Muammar Gaddafi, a quem chamou de "amigo", embora "não esteja de acordo com ele em tudo".
"Vocês sabem que Gaddafi é nosso amigo, mas isto não tem nada a ver com amizade. Quem tem direito de jogar bombas assim? Estão procurando Gaddafi para matá-lo", disse Chávez, presente em uma reunião de ministros das Relações Exteriores latino-americanos e caribenhos em Caracas.
"Não estamos de acordo com tudo o que Gaddafi faz ou fez, mas quem pode assumir o direito de jogar bombas todas as madrugadas? Elas caem em um centro comercial, em um hospital, em uma universidade. Tudo isso para conseguir a queda de um regime", acrescentou o mandatário.
Chávez, principal aliado de Gaddafi na América Latina, voltou a defender sua ideia de enviar uma comissão internacional de paz para realizar a mediação desse conflito interno, proposta lançada há semanas e que teve pouco apoio internacional.
"Estamos fazendo um modesto esforço para chegarmos a uma saída política para este problema", disse.
Na opinião de Chávez, a intervenção estrangeira na Líbia, iniciada em março, pretende apenas "apoderar-se de seu petróleo".
Segundo a Otan, os bombardeios na Líbia pretendem proteger a população civil sem impor uma mudança de regime. Até o momento, Gaddafi, no poder desde 1969, continua combatendo os rebeldes que se opõem ao seu regime.
ALVO LEGÍTIMO
Os escritórios de Gaddafi, bombardeados nesta segunda-feira, representam um "alvo legítimo", disseram nesta terça-feira, em Washington, o secretário americano e o ministro britânico da Defesa, Robert Gates e Liam Fox.
"Julgamos que os centros de comando são alvos legítimos e os destruímos, então", afirmou Robert Gates durante entrevista à imprensa, ao lado de Fox.
"É de lá que as forças de Gaddafi cometem violências contra as populações civis, como em Misrata", explicou.
No entanto, Gaddafi não é ele próprio o alvo de aviões da Otan, de acordo Gates: "nós não o visamos especificamente".
Os escritórios do ditador, situados em sua mansão na área de Bab al Aziziya em Trípoli, foram totalmente destruídos ontem por um ataque aéreo da Otan.
O ministro britânico falou em "avanços" das tropas nos últimos dias, principalmente em Misrata.
ATAQUES
Aviões da Otan bombardearam na madrugada desta segunda-feira a cidade de Trípoli atingindo um grande prédio do complexo onde mora Gaddafi, destruindo totalmente a instalação.
Segundo informações da agência France Presse, as detonações tiveram uma força inédita no centro da cidade e fizeram tremer o hotel onde estão os correspondentes da imprensa estrangeira em Trípoli.
Os ataques, avaliados pelo governo líbio como uma tentativa de assassinato de Gaddafi, ocorreram por volta da 00h10 local (19h10 em Brasília) em vários bairros da cidade. Segundo a imprensa oficial, 45 pessoas ficaram feridas pelos bombardeios, 15 delas em estado grave.
Três emissoras locais TV Líbia, Jamahiriya e Shababiya ficaram cerca de meia hora fora do ar após os bombardeios.
Fonte: France Presse
"Vocês sabem que Gaddafi é nosso amigo, mas isto não tem nada a ver com amizade. Quem tem direito de jogar bombas assim? Estão procurando Gaddafi para matá-lo", disse Chávez, presente em uma reunião de ministros das Relações Exteriores latino-americanos e caribenhos em Caracas.
"Não estamos de acordo com tudo o que Gaddafi faz ou fez, mas quem pode assumir o direito de jogar bombas todas as madrugadas? Elas caem em um centro comercial, em um hospital, em uma universidade. Tudo isso para conseguir a queda de um regime", acrescentou o mandatário.
Chávez, principal aliado de Gaddafi na América Latina, voltou a defender sua ideia de enviar uma comissão internacional de paz para realizar a mediação desse conflito interno, proposta lançada há semanas e que teve pouco apoio internacional.
"Estamos fazendo um modesto esforço para chegarmos a uma saída política para este problema", disse.
Na opinião de Chávez, a intervenção estrangeira na Líbia, iniciada em março, pretende apenas "apoderar-se de seu petróleo".
Segundo a Otan, os bombardeios na Líbia pretendem proteger a população civil sem impor uma mudança de regime. Até o momento, Gaddafi, no poder desde 1969, continua combatendo os rebeldes que se opõem ao seu regime.
ALVO LEGÍTIMO
Os escritórios de Gaddafi, bombardeados nesta segunda-feira, representam um "alvo legítimo", disseram nesta terça-feira, em Washington, o secretário americano e o ministro britânico da Defesa, Robert Gates e Liam Fox.
"Julgamos que os centros de comando são alvos legítimos e os destruímos, então", afirmou Robert Gates durante entrevista à imprensa, ao lado de Fox.
"É de lá que as forças de Gaddafi cometem violências contra as populações civis, como em Misrata", explicou.
No entanto, Gaddafi não é ele próprio o alvo de aviões da Otan, de acordo Gates: "nós não o visamos especificamente".
Os escritórios do ditador, situados em sua mansão na área de Bab al Aziziya em Trípoli, foram totalmente destruídos ontem por um ataque aéreo da Otan.
O ministro britânico falou em "avanços" das tropas nos últimos dias, principalmente em Misrata.
ATAQUES
Aviões da Otan bombardearam na madrugada desta segunda-feira a cidade de Trípoli atingindo um grande prédio do complexo onde mora Gaddafi, destruindo totalmente a instalação.
Segundo informações da agência France Presse, as detonações tiveram uma força inédita no centro da cidade e fizeram tremer o hotel onde estão os correspondentes da imprensa estrangeira em Trípoli.
Os ataques, avaliados pelo governo líbio como uma tentativa de assassinato de Gaddafi, ocorreram por volta da 00h10 local (19h10 em Brasília) em vários bairros da cidade. Segundo a imprensa oficial, 45 pessoas ficaram feridas pelos bombardeios, 15 delas em estado grave.
Três emissoras locais TV Líbia, Jamahiriya e Shababiya ficaram cerca de meia hora fora do ar após os bombardeios.
Fonte: France Presse
0 comentários:
Postar um comentário