O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a acusar nesta segunda-feira os Estados Unidos e seus aliados europeus de conspirarem para fazer eclodir uma guerra entre o Irã e os países árabes na região.
O presidente iraniano ressaltou em discurso que o Exército e as instituições armadas do país estão "altamente preparadas e qualificadas para enfrentar os inimigos".
"O inimigo quer que se inicie uma guerra entre países e governos. O que há por trás das conspirações dos Estados Unidos e seus aliados é uma batalha entre iranianos e árabes, entre xiitas e sunitas", ressaltou.
O Irã apoiou a maioria das revoltas no mundo árabe e muçulmano --com exceção dos protestos que ocorrem na Síria--, consideradas pelo país como uma "onda de despertar islâmico" e uma redução da influência dos Estados Unidos e da Europa na região.
A oposição iraniana qualificou o regime como "hipócrita", já que, apesar de apoiar as revoltas no mundo árabe, reprime com extrema violência os protestos em seu próprio território.
ACUSAÇÕES
Ainda na quinta-feira (14), a Síria desmentiu que esteja recebendo ajuda do Irã na repressão às manifestações iniciadas há um mês contra o regime do ditador Bashar al Asad, como acusaram os Estados Unidos, indicou à agência France Presse um funcionário do ministério das Relações Exteriores sírio.
"As declarações do porta-voz do Departamento de Estado não têm fundamento", declarou um funcionário que não quis se identificar.
"Se o Departamento de Estado tiver provas, que as mostre", acrescentou.
A diplomacia americana acusou nesta quinta-feira o Irã de ajudar o regime sírio a reprimir as manifestações na Síria, considerando críveis as informações neste sentido divulgadas pelo "Wall Street Journal".
"Acreditamos que há informações críveis de que o Irã esteja ajudando a Síria na repressão das manifestações", o que é "realmente inquietante", declarou Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.
"Se a Síria está se voltando para o Irã para pedir ajuda, não pode falar seriamente de reformas", acrescentou.
Citando autoridades americanas, o "Wall Street Journal" afirmou nesta quinta-feira que o Irã começou a entregar material antidistúrbios e que são esperadas mais entregas.
A Casa Branca condenou na terça-feira (12) a repressão das manifestações na Síria e reiterou seu chamado ao presidente Bashar al Asad para que respeite "os direitos universais dos sírios".
Fonte: Folha
O presidente iraniano ressaltou em discurso que o Exército e as instituições armadas do país estão "altamente preparadas e qualificadas para enfrentar os inimigos".
"O inimigo quer que se inicie uma guerra entre países e governos. O que há por trás das conspirações dos Estados Unidos e seus aliados é uma batalha entre iranianos e árabes, entre xiitas e sunitas", ressaltou.
O Irã apoiou a maioria das revoltas no mundo árabe e muçulmano --com exceção dos protestos que ocorrem na Síria--, consideradas pelo país como uma "onda de despertar islâmico" e uma redução da influência dos Estados Unidos e da Europa na região.
A oposição iraniana qualificou o regime como "hipócrita", já que, apesar de apoiar as revoltas no mundo árabe, reprime com extrema violência os protestos em seu próprio território.
ACUSAÇÕES
Ainda na quinta-feira (14), a Síria desmentiu que esteja recebendo ajuda do Irã na repressão às manifestações iniciadas há um mês contra o regime do ditador Bashar al Asad, como acusaram os Estados Unidos, indicou à agência France Presse um funcionário do ministério das Relações Exteriores sírio.
"As declarações do porta-voz do Departamento de Estado não têm fundamento", declarou um funcionário que não quis se identificar.
"Se o Departamento de Estado tiver provas, que as mostre", acrescentou.
A diplomacia americana acusou nesta quinta-feira o Irã de ajudar o regime sírio a reprimir as manifestações na Síria, considerando críveis as informações neste sentido divulgadas pelo "Wall Street Journal".
"Acreditamos que há informações críveis de que o Irã esteja ajudando a Síria na repressão das manifestações", o que é "realmente inquietante", declarou Mark Toner, porta-voz do Departamento de Estado.
"Se a Síria está se voltando para o Irã para pedir ajuda, não pode falar seriamente de reformas", acrescentou.
Citando autoridades americanas, o "Wall Street Journal" afirmou nesta quinta-feira que o Irã começou a entregar material antidistúrbios e que são esperadas mais entregas.
A Casa Branca condenou na terça-feira (12) a repressão das manifestações na Síria e reiterou seu chamado ao presidente Bashar al Asad para que respeite "os direitos universais dos sírios".
Fonte: Folha
0 comentários:
Postar um comentário