O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, condenou a ofensiva militar ocidental contra a Líbia, acusando os EUA e seus aliados europeus de atacar o país para dividir, posteriormente, o seu petróleo.
"Mais mortes, mais guerra. Eles são especialistas em guerra", disse Chávez. "Que irresponsabilidade. E, por trás disso, encontramos as mãos dos EUA e dos aliados europeus".
O cubano Fidel Castro, um dos principais aliados de Chávez, manifestou preocupação similar em sua coluna escrita antes dos primeiros bombardeios.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, adotou a mesma linha ao acusar as potências mundiais de estarem com um olho voltado para as reservas de petróleo do país localizado no norte da África.
"Eles querem dividir o petróleo líbio. As vidas do povo líbio não importam para eles", continuou. "É lamentável que, mais uma vez, a política voltada para a guerra do império ianque e dos seus aliados seja imposta, e que as Nações Unidas manifestem apoio à guerra, o que infringe seus princípios fundamentais, em vez de formar uma comissão que atue na Líbia".
A Rússia lamentou a "intervenção armada estrangeira na Líbia" em um comunicado do porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Alexandre Loukachevitch.
"Moscou lamenta esta intervenção armada efetuada com base na resolução 1973 da ONU adotada apressadamente", disse o porta-voz ao pedir um "cessar-fogo o mais rápido possível".
"Estamos convencidos de que, para solucionar de maneira estável o conflito interno na Líbia (...), é preciso deter rapidamente o derramamento de sangue e promover o diálogo entre os líbios".
MENSAGEM
O ditador líbio, Muammar Gaddafi, enviou mensagens, neste sábado, pouco antes do começo da operação militar apoiada pela ONU, para os principais líderes dos países envolvidos nos bombardeios ao seu país.
Gaddafi chama o presidente dos EUA, Barack Obama, de "filho" em vários momentos da carta, além de dizer que, apesar da guerra, "continuará amando" Obama.
Leia abaixo o conteúdo:
Para o nosso filho, o honrado presidente Barack Hussein Obama,
Como eu disse antes, até mesmo se, que Deus proíba, existir uma guerra entre Líbia e América, você permaneceria meu filho, e eu, ainda assim, continuaria amando você. Eu não quero mudar a imagem que tenho de você. Todo o povo líbio está comigo, pronto para morrer, até mesmo as mulheres e as crianças. Estamos lutando contra a Al Qaeda. Lutando contra o que eles chamam de Magreb Islâmico. É um grupo armado que está lutando da Líbia à Mauritânia, passando por Argélia e Mali... Se você encontrasse esse grupo lutando pelo controle de cidades americanas através do uso de armas, o que você faria?
Fonte: Folha
"Mais mortes, mais guerra. Eles são especialistas em guerra", disse Chávez. "Que irresponsabilidade. E, por trás disso, encontramos as mãos dos EUA e dos aliados europeus".
O cubano Fidel Castro, um dos principais aliados de Chávez, manifestou preocupação similar em sua coluna escrita antes dos primeiros bombardeios.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, adotou a mesma linha ao acusar as potências mundiais de estarem com um olho voltado para as reservas de petróleo do país localizado no norte da África.
"Eles querem dividir o petróleo líbio. As vidas do povo líbio não importam para eles", continuou. "É lamentável que, mais uma vez, a política voltada para a guerra do império ianque e dos seus aliados seja imposta, e que as Nações Unidas manifestem apoio à guerra, o que infringe seus princípios fundamentais, em vez de formar uma comissão que atue na Líbia".
A Rússia lamentou a "intervenção armada estrangeira na Líbia" em um comunicado do porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Alexandre Loukachevitch.
"Moscou lamenta esta intervenção armada efetuada com base na resolução 1973 da ONU adotada apressadamente", disse o porta-voz ao pedir um "cessar-fogo o mais rápido possível".
"Estamos convencidos de que, para solucionar de maneira estável o conflito interno na Líbia (...), é preciso deter rapidamente o derramamento de sangue e promover o diálogo entre os líbios".
MENSAGEM
O ditador líbio, Muammar Gaddafi, enviou mensagens, neste sábado, pouco antes do começo da operação militar apoiada pela ONU, para os principais líderes dos países envolvidos nos bombardeios ao seu país.
Gaddafi chama o presidente dos EUA, Barack Obama, de "filho" em vários momentos da carta, além de dizer que, apesar da guerra, "continuará amando" Obama.
Leia abaixo o conteúdo:
Para o nosso filho, o honrado presidente Barack Hussein Obama,
Como eu disse antes, até mesmo se, que Deus proíba, existir uma guerra entre Líbia e América, você permaneceria meu filho, e eu, ainda assim, continuaria amando você. Eu não quero mudar a imagem que tenho de você. Todo o povo líbio está comigo, pronto para morrer, até mesmo as mulheres e as crianças. Estamos lutando contra a Al Qaeda. Lutando contra o que eles chamam de Magreb Islâmico. É um grupo armado que está lutando da Líbia à Mauritânia, passando por Argélia e Mali... Se você encontrasse esse grupo lutando pelo controle de cidades americanas através do uso de armas, o que você faria?
Fonte: Folha
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