O prédio do reator três da central nuclear de Fukushima explodiu nesta segunda-feira, mas a possibilidade de um vazamento radioativo importante é "rara", declarou o porta-voz do governo japonês Yukio Edano.
Duas explosões foram registradas no prédio do reator 3 do complexo de Fukushima 1, confirmou a companhia Tokyo Electric Power Co. (Tepco), garantindo que o casulo permanece intacto.
As explosões no prédio do reator 3 deixaram nove feridos, incluindo seis militares, que a princípio foram dados como desaparecidos, segundo a agência Jiji Press.
A Agência de Segurança Nuclear informou que as explosões podem ter sido causadas por hidrogênio.
Uma explosão similar atingiu o reator número 1 da mesma usina no sábado, deixando um morto e onze feridos, um dia após o terremoto seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão.
Os problemas na central nuclear de Fukushima começaram quando o tsunami que atingiu a região interrompeu o fornecimento de energia ao complexo.
Os geradores de emergência não funcionaram e o sistema de refrigeração ficou paralisado, provocando superaquecimento e a elevação dos níveis de radiação, até a explosão dos prédios dos reatores 1 e 3.
O governo está bombeando água do mar para tentar resfriar os reatores.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, admitiu que a situação em Fukushima 1 é "alarmante", horas após o governo reconhecer que pode haver um processo de fusão nos núcleos dos reatores 1 e 3 da central nuclear, situada 250 km a nordeste de Tóquio.
"Pensamos ser altamente provável que se tenha desencadeado uma fusão", explicou o porta-voz Yukio Edano.
A fusão se produz por causa do superaquecimento das barras de combustível, que começam a derreter feito vela.
As autoridades também decretaram o estado de emergência na usina nuclear de Onagawa, "após o registro de níveis de radioatividade superiores aos autorizados", mas a situação já voltou ao normal, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Na central nuclear de Tokai, que também sofreu problemas no sistema de refrigeração, as bombas auxiliares funcionavam bem e seguiam resfriando o reator.
Segundo as Nações Unidas, ao menos 210 mil pessoas foram retiradas da zona das centrais nucleares de Fukushima, onde viviam quase 400 brasileiros.
O número oficial de vítimas do terremoto e do tsunami é de 688 mortos, 642 desaparecidos e 1.570 feridos, mas cerca de 10.000 pessoas podem ter perdido a vida na prefeitura de Miyagi, a mais próxima ao epicentro, declarou o chefe da polícia local, Naoto Takeuchi.
Fonte: AFP
Nota do Blog: Houve falha no sistema de refrigeração do reator 2 de Daiichi, aguardamos novas noticias mais detalhadas para trazer até você.
Duas explosões foram registradas no prédio do reator 3 do complexo de Fukushima 1, confirmou a companhia Tokyo Electric Power Co. (Tepco), garantindo que o casulo permanece intacto.
As explosões no prédio do reator 3 deixaram nove feridos, incluindo seis militares, que a princípio foram dados como desaparecidos, segundo a agência Jiji Press.
A Agência de Segurança Nuclear informou que as explosões podem ter sido causadas por hidrogênio.
Uma explosão similar atingiu o reator número 1 da mesma usina no sábado, deixando um morto e onze feridos, um dia após o terremoto seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão.
Os problemas na central nuclear de Fukushima começaram quando o tsunami que atingiu a região interrompeu o fornecimento de energia ao complexo.
Os geradores de emergência não funcionaram e o sistema de refrigeração ficou paralisado, provocando superaquecimento e a elevação dos níveis de radiação, até a explosão dos prédios dos reatores 1 e 3.
O governo está bombeando água do mar para tentar resfriar os reatores.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, admitiu que a situação em Fukushima 1 é "alarmante", horas após o governo reconhecer que pode haver um processo de fusão nos núcleos dos reatores 1 e 3 da central nuclear, situada 250 km a nordeste de Tóquio.
"Pensamos ser altamente provável que se tenha desencadeado uma fusão", explicou o porta-voz Yukio Edano.
A fusão se produz por causa do superaquecimento das barras de combustível, que começam a derreter feito vela.
As autoridades também decretaram o estado de emergência na usina nuclear de Onagawa, "após o registro de níveis de radioatividade superiores aos autorizados", mas a situação já voltou ao normal, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Na central nuclear de Tokai, que também sofreu problemas no sistema de refrigeração, as bombas auxiliares funcionavam bem e seguiam resfriando o reator.
Segundo as Nações Unidas, ao menos 210 mil pessoas foram retiradas da zona das centrais nucleares de Fukushima, onde viviam quase 400 brasileiros.
O número oficial de vítimas do terremoto e do tsunami é de 688 mortos, 642 desaparecidos e 1.570 feridos, mas cerca de 10.000 pessoas podem ter perdido a vida na prefeitura de Miyagi, a mais próxima ao epicentro, declarou o chefe da polícia local, Naoto Takeuchi.
Fonte: AFP
Nota do Blog: Houve falha no sistema de refrigeração do reator 2 de Daiichi, aguardamos novas noticias mais detalhadas para trazer até você.
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