Jatos de guerra da França que participam das operações dos aliados internacionais na Líbia derrubaram cinco aviões e dois helicópteros das forças leais ao ditador Muammar Gaddafi neste sábado, em Misrata, no oeste do país, anunciou em Paris o comando do Estado-Maior das Forças Armadas francesas.
Nas últimas 24 horas, indicou o Estado-Maior em seu site, os aviões franceses realizaram várias incursões nas regiões de Zintan e Misrata.
Mais cedo houve relatos que de as forças do governo se retiraram da estratégica cidade de Ajdabiyah, 160 quilômetros ao sudoeste de Benghazi, depois de um ataque aéreo de forças de coalizão ocidentais, afirmou um oficial graduado do governo.
"Eles [forças ocidentais] estiveram fortemente envolvidos, então as forças armadas líbias decidiram deixar Ajdabiyah nesta manhã", afirmou Khaled Kaim, vice-ministro das Relações Exteriores, a jornalistas.
Kaim também acusou as forças de coalizão do Ocidente de ajudar diretamente os rebeldes no combate ao ditador Muammar Gaddafi.
Rebeldes tomaram o controle da cidade líbia de Ajdabiya, onde há duros combates com as forças do ditador Gaddafi
O acesso pelo leste da cidade caiu em mãos dos rebeldes na madrugada deste sábado, segundo a rede de televisão Al Jazeera. O correspondente da emissora disse que os rebeldes atacaram o local onde as forças de Gaddafi guardavam munições e interromperam a passagem ao centro da cidade.
O porta-voz rebelde Shams Eddin disse, a um grupo de jornalistas, que os rebeldes capturaram o comandante das tropas leais ao regime líbio, Belgazem Ganga, e que os revolucionários agora avançam rumo ao porto de Brega, cerca de 80 quilômetros ao oeste e cujo controle os revolucionários perderam há dez dias.
Segundo a Al Jazeera, os rebeldes fizeram vários prisioneiros e mataram um número não preciso de combatentes das forças de Gaddafi.
A aviação da coalizão internacional lançou nesta sexta-feira (25) sucessivos ataques sobre as posições das brigadas de Gaddafi, que controlavam o centro da cidade e mantinham carros de combate e unidades blindadas em alguns de seus acessos para sustentar o controle viário do leste do país.
Os rebeldes planejaram o assalto durante toda a tarde de ontem, quando vários veículos com o armamento pesado disponível em mãos rebeldes foi transferido desde Benghazi até as imediações de Ajdabiya.
As forças rebeldes só podem avançar com o apoio da aviação internacional, já que a qualidade de seu armamento é consideravelmente inferior.
A cidade de Ajdabiya precisou ser evacuada pelos rebeldes há oito dias após a contra-ofensiva de Gaddafi, que os fez retroceder mais de 230 quilômetros.
As forças de Gaddafi alcançaram no sábado passado atacar Benghazi, a capital rebelde, onde receberam o duro castigo dos primeiros bombardeios aéreos e tiveram que deter sua ofensiva e retornar a esta posição, da qual partem as estradas que conduzem a Benghazi, Tobruk e à fronteira com o Egito.
BALANÇO
O regime do ditador Muammar Gaddafi divulgou um balanço inicial de mortos apontando que ao menos 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas de domingo (20) a quarta-feira (23) nos bombardeios da coalizão internacional sobre o país.
Os dados foram revelados por uma autoridade do ministério da Saúde líbio, sem especificar quantas das vítimas eram civis.
"De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão", declarou Khaled Omar durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Fonte: Folha
Nas últimas 24 horas, indicou o Estado-Maior em seu site, os aviões franceses realizaram várias incursões nas regiões de Zintan e Misrata.
Mais cedo houve relatos que de as forças do governo se retiraram da estratégica cidade de Ajdabiyah, 160 quilômetros ao sudoeste de Benghazi, depois de um ataque aéreo de forças de coalizão ocidentais, afirmou um oficial graduado do governo.
"Eles [forças ocidentais] estiveram fortemente envolvidos, então as forças armadas líbias decidiram deixar Ajdabiyah nesta manhã", afirmou Khaled Kaim, vice-ministro das Relações Exteriores, a jornalistas.
Kaim também acusou as forças de coalizão do Ocidente de ajudar diretamente os rebeldes no combate ao ditador Muammar Gaddafi.
Rebeldes tomaram o controle da cidade líbia de Ajdabiya, onde há duros combates com as forças do ditador Gaddafi
O acesso pelo leste da cidade caiu em mãos dos rebeldes na madrugada deste sábado, segundo a rede de televisão Al Jazeera. O correspondente da emissora disse que os rebeldes atacaram o local onde as forças de Gaddafi guardavam munições e interromperam a passagem ao centro da cidade.
O porta-voz rebelde Shams Eddin disse, a um grupo de jornalistas, que os rebeldes capturaram o comandante das tropas leais ao regime líbio, Belgazem Ganga, e que os revolucionários agora avançam rumo ao porto de Brega, cerca de 80 quilômetros ao oeste e cujo controle os revolucionários perderam há dez dias.
Segundo a Al Jazeera, os rebeldes fizeram vários prisioneiros e mataram um número não preciso de combatentes das forças de Gaddafi.
A aviação da coalizão internacional lançou nesta sexta-feira (25) sucessivos ataques sobre as posições das brigadas de Gaddafi, que controlavam o centro da cidade e mantinham carros de combate e unidades blindadas em alguns de seus acessos para sustentar o controle viário do leste do país.
Os rebeldes planejaram o assalto durante toda a tarde de ontem, quando vários veículos com o armamento pesado disponível em mãos rebeldes foi transferido desde Benghazi até as imediações de Ajdabiya.
As forças rebeldes só podem avançar com o apoio da aviação internacional, já que a qualidade de seu armamento é consideravelmente inferior.
A cidade de Ajdabiya precisou ser evacuada pelos rebeldes há oito dias após a contra-ofensiva de Gaddafi, que os fez retroceder mais de 230 quilômetros.
As forças de Gaddafi alcançaram no sábado passado atacar Benghazi, a capital rebelde, onde receberam o duro castigo dos primeiros bombardeios aéreos e tiveram que deter sua ofensiva e retornar a esta posição, da qual partem as estradas que conduzem a Benghazi, Tobruk e à fronteira com o Egito.
BALANÇO
O regime do ditador Muammar Gaddafi divulgou um balanço inicial de mortos apontando que ao menos 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas de domingo (20) a quarta-feira (23) nos bombardeios da coalizão internacional sobre o país.
Os dados foram revelados por uma autoridade do ministério da Saúde líbio, sem especificar quantas das vítimas eram civis.
"De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão", declarou Khaled Omar durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Fonte: Folha
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