Um avião de guerra dos Estados Unidos caiu na noite desta segunda-feira na Líbia, na primeira baixa das forças da coalizão internacional. Segundo o jornal britânico "Daily Telegraph", um F-15E Eagle americano sofreu uma falha mecânica, mas o piloto estaria bem.
"Acabei de encontrar um avião de guerra dos EUA em um campo. Acredito que uma falha mecânica causou a queda", disse o correspondente do jornal Rob Crilly, em seu Twitter. "O avião caiu ontem à noite. A tripulação estaria bem", disse Crilly.
A agência de notícias France Presse, que cita uma porta-voz do comando americano militar na África, diz que o avião levava dois pilotos --que conseguiram se ejetar. Contudo, apenas um foi encontrado até agora, e continuam as buscas pelo segundo.
As forças da coalizão ocidental lançaram novos ataques aéreos e com mísseis em Trípoli na madrugada desta terça-feira. Os ataques fazem parte da operação Aurora da Odisseia, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para impor uma zona de restrição aérea no país e proteger os civis da violência das forças do ditador Muammar Gaddafi.
As explosões e disparos de artilharia anti-mísseis foram ouvidos mais uma vez perto do complexo onde vive Gaddafi, no bairro de Bab al-Aziziya. No domingo (20), um dos prédios do complexo foi destruído por mísseis da coalizão internacional, em uma ação que o regime líbio chamou de "bárbara".
A TV estatal líbia diz que vários locais em Trípoli foram alvo dos novos ataques das forças que chamou de "inimigos da Cruzada". "Estes ataques não vão assustar o povo líbio", garantiu o apresentador.
Reduto do ditador, aos aviões militares foram recebidos por bateria antiaérea e slogans favoráveis a Gaddafi ecoavam no centro da cidade. Carros passavam em alta velocidade e buzinando pelas ruas.
O canal de TV Al Jazeera disse que as instalações de radar de duas bases de defesa aérea no oeste da Líbia foram atingidas pelas forças de coalizão.
Um porta-voz do governo líbio disse que as forças estrangeiras mataram muitos civis atacando os portos e o aeroporto de Sirte.
"Você viu aquele lugar [aeroporto de Sirte]", disse Mussa Ibrahim, em entrevista a jornalistas. "É um aeroporto civil. Ele foi bombardeado e muitas pessoas foram mortas. Portos também foram bombardeados".
OFENSIVA LÍBIA
Apesar dos ataques dos aliados, as forças leais a Gaddafi mantiveram nesta terça-feira a ofensiva contra os rebeldes da oposição, que desde 15 de fevereiro protestam pela renúncia do ditador e tentam conquistar o controle do país.
Moradores de Misrata, cidade próxima a Trípoli e sob o controle dos rebeldes, relataram à agência Reuters que as tropas governistas estão bombardeando.
"A situação está muito ruim. Os tanques começaram a atacar com artilharia nesta manhã", disse um morador que se identificou apenas como Mohammed. "Franco-atiradores estão participando da operação também".
Ele afirma que as vítimas da ofensiva incluem quatro crianças, a mais velha com 13 anos, que estavam em um carro atingido pela artilharia.
Testemunhas em Zintan, perto da fronteira com a Tunísia, disseram que a cidade foi atacada novamente nesta terça-feira, com artilharia pesada.
Várias casas foram destruídas, assim como o minarete de uma mesquita.
"Novas forças foram enviadas hoje para dominar a cidade. Há ao menos 40 tanques no pé das montanhas perto de Zintan", disse Abdulrahmane Daw.
Os relatos não puderam ser independentemente verificados.
Fonte: Folha
"Acabei de encontrar um avião de guerra dos EUA em um campo. Acredito que uma falha mecânica causou a queda", disse o correspondente do jornal Rob Crilly, em seu Twitter. "O avião caiu ontem à noite. A tripulação estaria bem", disse Crilly.
A agência de notícias France Presse, que cita uma porta-voz do comando americano militar na África, diz que o avião levava dois pilotos --que conseguiram se ejetar. Contudo, apenas um foi encontrado até agora, e continuam as buscas pelo segundo.
As forças da coalizão ocidental lançaram novos ataques aéreos e com mísseis em Trípoli na madrugada desta terça-feira. Os ataques fazem parte da operação Aurora da Odisseia, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para impor uma zona de restrição aérea no país e proteger os civis da violência das forças do ditador Muammar Gaddafi.
As explosões e disparos de artilharia anti-mísseis foram ouvidos mais uma vez perto do complexo onde vive Gaddafi, no bairro de Bab al-Aziziya. No domingo (20), um dos prédios do complexo foi destruído por mísseis da coalizão internacional, em uma ação que o regime líbio chamou de "bárbara".
A TV estatal líbia diz que vários locais em Trípoli foram alvo dos novos ataques das forças que chamou de "inimigos da Cruzada". "Estes ataques não vão assustar o povo líbio", garantiu o apresentador.
Reduto do ditador, aos aviões militares foram recebidos por bateria antiaérea e slogans favoráveis a Gaddafi ecoavam no centro da cidade. Carros passavam em alta velocidade e buzinando pelas ruas.
O canal de TV Al Jazeera disse que as instalações de radar de duas bases de defesa aérea no oeste da Líbia foram atingidas pelas forças de coalizão.
Um porta-voz do governo líbio disse que as forças estrangeiras mataram muitos civis atacando os portos e o aeroporto de Sirte.
"Você viu aquele lugar [aeroporto de Sirte]", disse Mussa Ibrahim, em entrevista a jornalistas. "É um aeroporto civil. Ele foi bombardeado e muitas pessoas foram mortas. Portos também foram bombardeados".
OFENSIVA LÍBIA
Apesar dos ataques dos aliados, as forças leais a Gaddafi mantiveram nesta terça-feira a ofensiva contra os rebeldes da oposição, que desde 15 de fevereiro protestam pela renúncia do ditador e tentam conquistar o controle do país.
Moradores de Misrata, cidade próxima a Trípoli e sob o controle dos rebeldes, relataram à agência Reuters que as tropas governistas estão bombardeando.
"A situação está muito ruim. Os tanques começaram a atacar com artilharia nesta manhã", disse um morador que se identificou apenas como Mohammed. "Franco-atiradores estão participando da operação também".
Ele afirma que as vítimas da ofensiva incluem quatro crianças, a mais velha com 13 anos, que estavam em um carro atingido pela artilharia.
Testemunhas em Zintan, perto da fronteira com a Tunísia, disseram que a cidade foi atacada novamente nesta terça-feira, com artilharia pesada.
Várias casas foram destruídas, assim como o minarete de uma mesquita.
"Novas forças foram enviadas hoje para dominar a cidade. Há ao menos 40 tanques no pé das montanhas perto de Zintan", disse Abdulrahmane Daw.
Os relatos não puderam ser independentemente verificados.
Fonte: Folha
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