Agências de inteligência de países do Ocidente suspeitam que a Síria pode ter construído uma instalação nuclear secreta perto de Damasco, informou um jornal alemão. Uma organização norte-americana sugeriu que a instalação poderia estar ligada a um local bombardeado por Israel em 2007.
Se forem confirmadas, as informações publicadas nesta quinta-feira pelo Sueddeutsche Zeitung aumentariam os temores do Ocidente de que o Estado árabe teria desenvolvido atividades nucleares secretas antes do ataque israelense, o que poderia aumentar a pressão sobre a agência de fiscalização nuclear da ONU para tomar medidas.
O Instituto para a Ciência e Segurança Internacional (ISIS), organização de pesquisa sediada em Washington, disse que o estado operacional da instalação, localizada perto da cidade de Marj as Sultan, não era conhecido.
"No entanto, há suspeitas de que a Síria pode ter esvaziado os prédios antes de meados de 2008 e tomado medidas para disfarçar as atividades anteriores no local", disse o instituto em uma análise publicada junto com o artigo do jornal alemão.
A Síria rejeitou durante mais de dois anos a visita de inspetores da ONU ao local destruído por Israel, em setembro de 2007. Segundo a inteligência norte-americana, a área bombardeada era o berço de um reator nuclear projetado pela Coreia do Norte com o objetivo de produzir combustível para bombas.
O jornal Sueddeutsche Zeitung disse ter obtido fotos supostamente tiradas no interior de dois prédios em outro local, 15 quilômetros a leste da capital e na fronteira com uma base militar. Não se sabe exatamente quando as fotos foram tiradas.
"Mas junto com outras informações, as fotos permitem pela primeira vez uma suspeita convincente de que a Síria estava no processo de construir uma instalação para a conversão de urânio -- uma etapa preliminar na produção de barras de combustível", que poderiam ser usadas no suposto reator, disse o jornal.
A Síria, que é aliada do Irã, nega ter desenvolvido um programa de armas nucleares e diz que a Agência Internacional de Energia Atômica deveria preocupar-se mais com Israel devido a seu arsenal nuclear não declarado e por nunca ter assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
Fonte: Reuters
Se forem confirmadas, as informações publicadas nesta quinta-feira pelo Sueddeutsche Zeitung aumentariam os temores do Ocidente de que o Estado árabe teria desenvolvido atividades nucleares secretas antes do ataque israelense, o que poderia aumentar a pressão sobre a agência de fiscalização nuclear da ONU para tomar medidas.
O Instituto para a Ciência e Segurança Internacional (ISIS), organização de pesquisa sediada em Washington, disse que o estado operacional da instalação, localizada perto da cidade de Marj as Sultan, não era conhecido.
"No entanto, há suspeitas de que a Síria pode ter esvaziado os prédios antes de meados de 2008 e tomado medidas para disfarçar as atividades anteriores no local", disse o instituto em uma análise publicada junto com o artigo do jornal alemão.
A Síria rejeitou durante mais de dois anos a visita de inspetores da ONU ao local destruído por Israel, em setembro de 2007. Segundo a inteligência norte-americana, a área bombardeada era o berço de um reator nuclear projetado pela Coreia do Norte com o objetivo de produzir combustível para bombas.
O jornal Sueddeutsche Zeitung disse ter obtido fotos supostamente tiradas no interior de dois prédios em outro local, 15 quilômetros a leste da capital e na fronteira com uma base militar. Não se sabe exatamente quando as fotos foram tiradas.
"Mas junto com outras informações, as fotos permitem pela primeira vez uma suspeita convincente de que a Síria estava no processo de construir uma instalação para a conversão de urânio -- uma etapa preliminar na produção de barras de combustível", que poderiam ser usadas no suposto reator, disse o jornal.
A Síria, que é aliada do Irã, nega ter desenvolvido um programa de armas nucleares e diz que a Agência Internacional de Energia Atômica deveria preocupar-se mais com Israel devido a seu arsenal nuclear não declarado e por nunca ter assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear.
Fonte: Reuters
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