Boris Yeltsin morreu decepcionado com a política realizada por seu sucessor no Kremlin, Vladimir Putin, afirmou o ex-chefe de gabinete Valentin Ioumachev, numa entrevista publicada nesta terça-feira, durante as comemorações do 80º aniversário de nascimento do primeiro presidente russo.
"Não vou dizer que não é verdade", respondeu Ioumachev ao jornal Moskovski Komsomolets a uma pergunta sobre se Yeltsin (falecido em 2007) não estava 'desiludido com o político que ele próprio designou.
"Publicamente, ele só se queixava sobre duas coisas: o restabelecimento do hino soviético (que havia sido substituído, após a extinção da URSS em 1991) e a supressão das eleições de governadores" - duas decisões tomadas por Vladimir Putin durante seus dois mandatos no Kremlin (2000-2008), acrescenta Ioumachev.
Ioumachev, que é também casado com a filha mais nova do ex-presidente, Tatiana, preferiu não criticar a política atual russa numa longa entrevista.
A imprensa russa divulgou, por ocasião da chegada ao poder em 2000 do ex-agente da KGB Vladimir Putin - hoje primeiro-ministro - um pacto feito entre Yeltsin e ele,segundo o qual a família do ex-presidente não seria perturbada.
Em troca, as pessoas ligadas ao ex-presidente têm evitado, até o momento, fazer críticas à política posta em prática.
Boris Yeltsin, então doente e fragilizado pela crise econômica, as guerras entre clãs e a pressão da oposição conservadora, havia designado em 1999 o então chefe do FSB (ex-KGB), Putin, desconhecido do público, ao cargo de primeiro-ministro, impulsionando-o por antecipação no Kremlin, ao se demitir em 31 de dezembro do mesmo ano.
Fonte: AFP
"Não vou dizer que não é verdade", respondeu Ioumachev ao jornal Moskovski Komsomolets a uma pergunta sobre se Yeltsin (falecido em 2007) não estava 'desiludido com o político que ele próprio designou.
"Publicamente, ele só se queixava sobre duas coisas: o restabelecimento do hino soviético (que havia sido substituído, após a extinção da URSS em 1991) e a supressão das eleições de governadores" - duas decisões tomadas por Vladimir Putin durante seus dois mandatos no Kremlin (2000-2008), acrescenta Ioumachev.
Ioumachev, que é também casado com a filha mais nova do ex-presidente, Tatiana, preferiu não criticar a política atual russa numa longa entrevista.
A imprensa russa divulgou, por ocasião da chegada ao poder em 2000 do ex-agente da KGB Vladimir Putin - hoje primeiro-ministro - um pacto feito entre Yeltsin e ele,segundo o qual a família do ex-presidente não seria perturbada.
Em troca, as pessoas ligadas ao ex-presidente têm evitado, até o momento, fazer críticas à política posta em prática.
Boris Yeltsin, então doente e fragilizado pela crise econômica, as guerras entre clãs e a pressão da oposição conservadora, havia designado em 1999 o então chefe do FSB (ex-KGB), Putin, desconhecido do público, ao cargo de primeiro-ministro, impulsionando-o por antecipação no Kremlin, ao se demitir em 31 de dezembro do mesmo ano.
Fonte: AFP
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