Dois navios iranianos aportaram na Síria, disse um comandante militar do Irã nesta quinta-feira, rejeitando críticas de Israel de que a manobra teria sido uma "provocação".
A decisão do Irã de enviar navios de guerra próximo à fronteira israelense provocou inquietação entre os políticos do Estado judaico, por coincidir com o tumulto político no Egito e em outras regiões do mundo árabe.
O navio chegou na noite de quarta-feira depois de passar pelo Canal de Suez no Mediterrâneo. Foi o primeiro navio militar iraniano a fazer o percurso desde a Revolução Islâmica do Irã, em 1979.
O comandante naval do Irã disse a jornalistas que os navios de guerra não estavam realizando exercícios militares, mas cumpriam "uma visita amigável e de rotina" e levavam a mensagem de paz e amizade aos países."
"O regime sionista tem exagerado sobre a questão porque quer criar uma tensão nas relações entre os países da região", disse o contra-almirante Habibollah Sayyari à TV estatal.
O jornal israelense Maariv citou nesta quarta-feira "avaliações" de fontes não-divulgadas, de que os navios estariam transportando armas avançadas que seriam entregues ao grupo guerrilheiro libanês, o Hezbollah.
Mas o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, rejeitou essa possibilidade.
"É uma provocação. Eu não gosto disso. Mas não acho que nenhum de nós deveria se preocupar com isso", disse Barak em comentários divulgados pela CNN nesta quinta-feira.
"Se eles estivessem trazendo foguetes e armas ou explosivos para o Hamas ou o Hezbollah, provavelmente teríamos agido contra eles. Mas eles estão apenas passando, com armas, mas estão vindo com cadetes, cadetes da Marinha, para visitar o porto sírio", acrescentou.
Fonte: Reuters
A decisão do Irã de enviar navios de guerra próximo à fronteira israelense provocou inquietação entre os políticos do Estado judaico, por coincidir com o tumulto político no Egito e em outras regiões do mundo árabe.
O navio chegou na noite de quarta-feira depois de passar pelo Canal de Suez no Mediterrâneo. Foi o primeiro navio militar iraniano a fazer o percurso desde a Revolução Islâmica do Irã, em 1979.
O comandante naval do Irã disse a jornalistas que os navios de guerra não estavam realizando exercícios militares, mas cumpriam "uma visita amigável e de rotina" e levavam a mensagem de paz e amizade aos países."
"O regime sionista tem exagerado sobre a questão porque quer criar uma tensão nas relações entre os países da região", disse o contra-almirante Habibollah Sayyari à TV estatal.
O jornal israelense Maariv citou nesta quarta-feira "avaliações" de fontes não-divulgadas, de que os navios estariam transportando armas avançadas que seriam entregues ao grupo guerrilheiro libanês, o Hezbollah.
Mas o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, rejeitou essa possibilidade.
"É uma provocação. Eu não gosto disso. Mas não acho que nenhum de nós deveria se preocupar com isso", disse Barak em comentários divulgados pela CNN nesta quinta-feira.
"Se eles estivessem trazendo foguetes e armas ou explosivos para o Hamas ou o Hezbollah, provavelmente teríamos agido contra eles. Mas eles estão apenas passando, com armas, mas estão vindo com cadetes, cadetes da Marinha, para visitar o porto sírio", acrescentou.
Fonte: Reuters
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