Dois navios de guerra iranianos passaram pelo canal de Suez e entraram em águas do Mediterrâneo nesta terça-feira, o que não acontecia desde 1979 e foi chamado de "provocação" por Israel.
Em reação a chegada dos navios ao Canal de Suez, o ministério das Relações Exteriores de Israel pediu nesta terça-feira firmeza à comunidade internacional ante a entrada no Mediterrâneo dos dois navios iranianos.
"Trata-se de uma presença militar iraniana sem precedentes no Mediterrâneo, e isso constitui uma provocação à qual a comunidade internacional deve reagir com firmeza", declarou à AFP o porta-voz do ministério, Ygal Palmor.
Uma fonte do Conselho Supremo do Exército egípcio declarou na noite de segunda-feira ao canal privado Dream que a autorização foi concedida em acordo com a Convenção de Constantinopla de 1888, que autoriza a passagem de navios militares pelo canal de Suez.
Israel, que considera o Irã uma ameaça para sua segurança, classificou de provocação a passagem dos navios, segundo afirmou na semana passada o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman.
No domingo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu denunciou a chegada dos navios como uma manobra do Irã para aproveitar a instabilidade vivida pela região com os movimentos de protesto contra os regime da Líbia, Bahrein e Iêmen.
O Egito autorizou a passagem dos navios pelo canal de Suez depois de enviar sinais contraditórios. Primeiro afirmou que não havia recebido nenhuma solicitação e depois deu a entender que os dois navios estavam bloqueados.
Segundo a agência oficial iraniana Fars, os dois navios são o "Kharg", barco de reabastecimento e apoio de 33.000 toneladas, e a fragata de patrulha "Alvand", ambos de fabricação britânica.
O "Kharg", com 250 tripulantes, pode transportar até três helicópteros. O "Alvand" está equipado com torpedos e mísseis.
Israel, que considera o Irã um grave perigo para sua segurança, denunciou uma "provocação" por meio do ministro das Relações Exteriores, o falcão da direita nacionalista Avigdor Lieberman.
Segundo uma fonte diplomática iraniana, os dois navios devem fazer uma visita de "rotina" nos próximo dias à Síria.
No último dia 15, o porta-aviões americano Entrerprise, com potência nuclear, transitou pelo Canal de Suez acompanhado do navio de guerra Leyte Gulf e o barco de apoio em combate Arctic, e chegou ao Golfo de Aden três dias mais tarde.
Fonte: AFP
Em reação a chegada dos navios ao Canal de Suez, o ministério das Relações Exteriores de Israel pediu nesta terça-feira firmeza à comunidade internacional ante a entrada no Mediterrâneo dos dois navios iranianos.
"Trata-se de uma presença militar iraniana sem precedentes no Mediterrâneo, e isso constitui uma provocação à qual a comunidade internacional deve reagir com firmeza", declarou à AFP o porta-voz do ministério, Ygal Palmor.
Uma fonte do Conselho Supremo do Exército egípcio declarou na noite de segunda-feira ao canal privado Dream que a autorização foi concedida em acordo com a Convenção de Constantinopla de 1888, que autoriza a passagem de navios militares pelo canal de Suez.
Israel, que considera o Irã uma ameaça para sua segurança, classificou de provocação a passagem dos navios, segundo afirmou na semana passada o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman.
No domingo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu denunciou a chegada dos navios como uma manobra do Irã para aproveitar a instabilidade vivida pela região com os movimentos de protesto contra os regime da Líbia, Bahrein e Iêmen.
O Egito autorizou a passagem dos navios pelo canal de Suez depois de enviar sinais contraditórios. Primeiro afirmou que não havia recebido nenhuma solicitação e depois deu a entender que os dois navios estavam bloqueados.
Segundo a agência oficial iraniana Fars, os dois navios são o "Kharg", barco de reabastecimento e apoio de 33.000 toneladas, e a fragata de patrulha "Alvand", ambos de fabricação britânica.
O "Kharg", com 250 tripulantes, pode transportar até três helicópteros. O "Alvand" está equipado com torpedos e mísseis.
Israel, que considera o Irã um grave perigo para sua segurança, denunciou uma "provocação" por meio do ministro das Relações Exteriores, o falcão da direita nacionalista Avigdor Lieberman.
Segundo uma fonte diplomática iraniana, os dois navios devem fazer uma visita de "rotina" nos próximo dias à Síria.
No último dia 15, o porta-aviões americano Entrerprise, com potência nuclear, transitou pelo Canal de Suez acompanhado do navio de guerra Leyte Gulf e o barco de apoio em combate Arctic, e chegou ao Golfo de Aden três dias mais tarde.
Fonte: AFP
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