O Itamaraty confirmou à Folha por telefone que os 130 funcionários da empreiteira Queiroz Galvão além de seus 53 familiares atualmente na cidade de Benghazi, na Líbia, serão resgatados por um barco particular financiado pela própria empresa entre a quarta (23) e a quinta-feira (24), que os levará até a ilha de Malta (país membro da União Europeia).
O Ministério das Relações Exteriores indicou que a Queiroz Galvão procurou o governo brasileiro em busca de ajuda para montar a logística emergencial da operação.
"Fizemos uma ronda em todas as embaixadas do Mediterrâneo, incluindo Roma, Cairo e Atenas. O embaixador brasileiro na Grécia intermediou o contato entre a Queiroz Galvão e a empresa de transportes", informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
Os 183 brasileiros embarcarão no porto de Benghazi e serão levados até Malta, de onde devem regressar por via aérea ao Brasil, provavelmente com escalas em grandes aeroportos europeus como Paris, Frankfurt ou Lisboa.
O Itamaraty não confirmou a origem da embarcação. Não há confirmação de que o navio partirá da Grécia ou que tenha bandeira grega, mas apenas que foi arranjado com ajuda da embaixada brasileira em Atenas e que terá como destinos Benghazi e Malta.
O órgão não descartou a possibilidade de operações semelhantes caso as outras empresas brasileiras que ainda têm funcionários e seus familiares aguardando saída da Líbia procurem o Itamaraty com a disposição de arcarem com os custos do transporte.
O Brasil até o momento não manifestou intenção de pagar pelo resgate de seus cidadãos na Líbia mas vem prestando auxílio junto ao governo líbio para obter autorizações de atracação e aterrissagem às embarcações e aeronaves fretadas pela iniciativa privada, como no caso da Queiroz Galvão.
Além da Queiroz Galvão, a Odebrecht, Petrobras e Andrade Gutierrez mantêm funcionários na Líbia. A última, no entanto, não informou o número de brasileiros de seu quadro que estão no país no momento.
Os telefones de contato da Embaixada do Brasil em Trípoli são: 00xx218 (91) 881-2437 ou 729-3460 ou 322-3151.
ODEBRECHT
A empreiteira brasileira Odebrecht, que emprega 5.000 funcionários líbios e de variados países em diferentes obras em andamento na Líbia, afirmou ontem (21) em comunicado que trabalha para retirar 187 brasileiros atualmente impossibilitados de deixar o país.
PETROBRAS
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta terça-feira que a estatal vai retirar os sete funcionários brasileiros que mantém na Líbia.
Ontem, Gabrielli havia dito, no Rio, que não havia "expectativa de problemas" de segurança com os funcionários da Petrobras na Líbia. Indagado hoje pela Folha, em Porto Alegre, disse que a Petrobras já tem um plano para retirá-los do país.
"Nós estamos pensando na retirada do nosso pessoal da Líbia. As coisas estão mudando de um dia para outro. Nós temos um plano, mas não vou revelar o plano pela imprensa. Quando executar, eu aviso", disse.
Na entrevista que concedeu no Palácio Piratini (sede do governo do RS), Gabrielli invocou razões de segurança para não responder como e quando os funcionários serão retirados.
Segundo ele, a Petrobras mantinha nove funcionários no país, mas dois deles deixaram o país antes da crise. Gabrielli disse que a atividade da Petrobras na Líbia é pequena.
Fonte: Folha
O Ministério das Relações Exteriores indicou que a Queiroz Galvão procurou o governo brasileiro em busca de ajuda para montar a logística emergencial da operação.
"Fizemos uma ronda em todas as embaixadas do Mediterrâneo, incluindo Roma, Cairo e Atenas. O embaixador brasileiro na Grécia intermediou o contato entre a Queiroz Galvão e a empresa de transportes", informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.
Os 183 brasileiros embarcarão no porto de Benghazi e serão levados até Malta, de onde devem regressar por via aérea ao Brasil, provavelmente com escalas em grandes aeroportos europeus como Paris, Frankfurt ou Lisboa.
O Itamaraty não confirmou a origem da embarcação. Não há confirmação de que o navio partirá da Grécia ou que tenha bandeira grega, mas apenas que foi arranjado com ajuda da embaixada brasileira em Atenas e que terá como destinos Benghazi e Malta.
O órgão não descartou a possibilidade de operações semelhantes caso as outras empresas brasileiras que ainda têm funcionários e seus familiares aguardando saída da Líbia procurem o Itamaraty com a disposição de arcarem com os custos do transporte.
O Brasil até o momento não manifestou intenção de pagar pelo resgate de seus cidadãos na Líbia mas vem prestando auxílio junto ao governo líbio para obter autorizações de atracação e aterrissagem às embarcações e aeronaves fretadas pela iniciativa privada, como no caso da Queiroz Galvão.
Além da Queiroz Galvão, a Odebrecht, Petrobras e Andrade Gutierrez mantêm funcionários na Líbia. A última, no entanto, não informou o número de brasileiros de seu quadro que estão no país no momento.
Os telefones de contato da Embaixada do Brasil em Trípoli são: 00xx218 (91) 881-2437 ou 729-3460 ou 322-3151.
ODEBRECHT
A empreiteira brasileira Odebrecht, que emprega 5.000 funcionários líbios e de variados países em diferentes obras em andamento na Líbia, afirmou ontem (21) em comunicado que trabalha para retirar 187 brasileiros atualmente impossibilitados de deixar o país.
PETROBRAS
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta terça-feira que a estatal vai retirar os sete funcionários brasileiros que mantém na Líbia.
Ontem, Gabrielli havia dito, no Rio, que não havia "expectativa de problemas" de segurança com os funcionários da Petrobras na Líbia. Indagado hoje pela Folha, em Porto Alegre, disse que a Petrobras já tem um plano para retirá-los do país.
"Nós estamos pensando na retirada do nosso pessoal da Líbia. As coisas estão mudando de um dia para outro. Nós temos um plano, mas não vou revelar o plano pela imprensa. Quando executar, eu aviso", disse.
Na entrevista que concedeu no Palácio Piratini (sede do governo do RS), Gabrielli invocou razões de segurança para não responder como e quando os funcionários serão retirados.
Segundo ele, a Petrobras mantinha nove funcionários no país, mas dois deles deixaram o país antes da crise. Gabrielli disse que a atividade da Petrobras na Líbia é pequena.
Fonte: Folha
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