Impulsionada pela demanda brasileira, a Embraer foi a empresa de aviação executiva que mais cresceu em número de aeronaves vendidas no mundo em 2010.
Foram 145 jatos, 23 a mais do que em 2009. Do total, 100 são do modelo Phenom 100, menor jato da fabricante, de US$ 3,9 milhões e autonomia para voar do Rio de Janeiro a Buenos Aires, por exemplo.
No mundo, foram vendidos 763 jatos executivos, queda de 12,3% ante 2009 (870).
A Embraer ficou com 19% do mercado, segundo dados da Gama, a associação de fabricantes dos EUA, com base no número de entregas efetuadas em 2010. Dois anos antes, a Embraer detinha apenas 3%.
O Phenom 100 começou a ser fabricado em dezembro de 2008. De uma frota de 200 aviões que já estão voando no mundo, 60 (30%) estão nas mãos de brasileiros como o empresário Eike Batista e a cantora Cláudia Leitte.
A divisão de aviação executiva da Embraer tem conseguido atravessar a crise que assolou o setor em 2008, pois muitos clientes que teriam de esperar até 2013 ou 2014 para receber seu jatinhos pegaram o lugar de outros que desistiram.
Porém, como não está havendo novas vendas, a lista de encomendas dos Phenom 100 e 300, que era de 800 unidades no final de 2008, caiu para 450.
"As vendas para toda a indústria só devem começar a se recuperar no segundo semestre ou início de 2012", diz Cláudio Camelier, diretor de marketing para aviação executiva da Embraer.
A frota brasileira de aviões executivos dos tipos jato e turboélice cresceu 30% em 2010, para 1.400 unidades. Francisco Lyra, presidente da Abag (associação de aviação geral), diz que a expectativa para 2011 é repetir esse crescimento.
Além da economia aquecida, Lyra diz que o mercado está sendo impulsionado por três fatores: dólar fraco, baixo preço dos aviões (sobretudo dos usados, por conta da demanda reduzida nos EUA e na Europa) e crédito farto.
"O crédito voltou para as empresas e, no caso da Embraer, há ainda a linha do BNDES, com prazo longo e juros próximos da inflação."
A participação da América Latina no mercado de jatos executivos saltou de 9,2% em 2009 para 14,3% no ano passado. Ásia e Oriente Médio também cresceram, enquanto EUA e Europa encolheram.
"O Brasil já era importante, mas tomou uma posição ainda maior de destaque para a Cessna e para todos os fabricantes mundiais", diz Fernando Pinho, presidente da TAM aviação Executiva, representante comercial da americana Cessna no Brasil.
Fonte: Folha
Foram 145 jatos, 23 a mais do que em 2009. Do total, 100 são do modelo Phenom 100, menor jato da fabricante, de US$ 3,9 milhões e autonomia para voar do Rio de Janeiro a Buenos Aires, por exemplo.
No mundo, foram vendidos 763 jatos executivos, queda de 12,3% ante 2009 (870).
A Embraer ficou com 19% do mercado, segundo dados da Gama, a associação de fabricantes dos EUA, com base no número de entregas efetuadas em 2010. Dois anos antes, a Embraer detinha apenas 3%.
O Phenom 100 começou a ser fabricado em dezembro de 2008. De uma frota de 200 aviões que já estão voando no mundo, 60 (30%) estão nas mãos de brasileiros como o empresário Eike Batista e a cantora Cláudia Leitte.
A divisão de aviação executiva da Embraer tem conseguido atravessar a crise que assolou o setor em 2008, pois muitos clientes que teriam de esperar até 2013 ou 2014 para receber seu jatinhos pegaram o lugar de outros que desistiram.
Porém, como não está havendo novas vendas, a lista de encomendas dos Phenom 100 e 300, que era de 800 unidades no final de 2008, caiu para 450.
"As vendas para toda a indústria só devem começar a se recuperar no segundo semestre ou início de 2012", diz Cláudio Camelier, diretor de marketing para aviação executiva da Embraer.
A frota brasileira de aviões executivos dos tipos jato e turboélice cresceu 30% em 2010, para 1.400 unidades. Francisco Lyra, presidente da Abag (associação de aviação geral), diz que a expectativa para 2011 é repetir esse crescimento.
Além da economia aquecida, Lyra diz que o mercado está sendo impulsionado por três fatores: dólar fraco, baixo preço dos aviões (sobretudo dos usados, por conta da demanda reduzida nos EUA e na Europa) e crédito farto.
"O crédito voltou para as empresas e, no caso da Embraer, há ainda a linha do BNDES, com prazo longo e juros próximos da inflação."
A participação da América Latina no mercado de jatos executivos saltou de 9,2% em 2009 para 14,3% no ano passado. Ásia e Oriente Médio também cresceram, enquanto EUA e Europa encolheram.
"O Brasil já era importante, mas tomou uma posição ainda maior de destaque para a Cessna e para todos os fabricantes mundiais", diz Fernando Pinho, presidente da TAM aviação Executiva, representante comercial da americana Cessna no Brasil.
Fonte: Folha
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