A polícia da Líbia tem equipamento "made in Brazil" para reprimir manifestantes: veículos projetados especificamente para a contenção de distúrbios.
Os veículos foram entregues a partir de 2005 pela empresa então conhecida como O"Gara-Hess & Eisenhardt, filial brasileira da empresa americana especializada em blindagem de automóveis sediada em Alphaville, em São Paulo, e que hoje chama-se Centigon Brasil.
Os veículos são de diversos tipos. Há uma versão equipada com canhão de jato d"água para conter manifestantes. Outro serve para transportar policiais e tem seteiras para que possam atirar protegidos. E uma outra versão é usada para transportar presos.
Os caminhões blindados da encomenda líbia foram montados em um espaço que a empresa alugou nas oficinas do Arsenal de Guerra de São Paulo, do Exército, em Barueri (Grande São Paulo).
A Centigon, hoje controlada por uma holding com sede na Bélgica, também vende veículos blindados para transporte de valores e faz blindagem de automóveis civis. A empresa exportou veículos semelhantes para a Colômbia, Chile e Peru.
A filial americana é responsável pela blindagem dos "jipões" Hummer do Exército dos EUA empregados no Iraque e Afeganistão.
O desenvolvimento de veículos blindados foi uma das áreas de maior expansão na indústria bélica americana por conta dos aparatos explosivos improvisados, a maior causa de mortes e ferimentos de soldados americanos no Iraque.
HISTÓRICO
A ligação da indústria bélica brasileira com a Líbia é antiga. Foi a venda ao país de 400 blindados de reconhecimento EE-9 Cascavel, armados com canhão de calibre 90 mm, nos anos de 1980, que deu o grande impulso à fabricante Engesa, de São Paulo.
A Líbia usou o Cascavel em disputas de fronteira no Chade e Egito. Os líbios também compraram da Engesa 180 veículos blindados de transporte de tropas EE-11 Urutu.
Fonte: Folha
Os veículos foram entregues a partir de 2005 pela empresa então conhecida como O"Gara-Hess & Eisenhardt, filial brasileira da empresa americana especializada em blindagem de automóveis sediada em Alphaville, em São Paulo, e que hoje chama-se Centigon Brasil.
Os veículos são de diversos tipos. Há uma versão equipada com canhão de jato d"água para conter manifestantes. Outro serve para transportar policiais e tem seteiras para que possam atirar protegidos. E uma outra versão é usada para transportar presos.
Os caminhões blindados da encomenda líbia foram montados em um espaço que a empresa alugou nas oficinas do Arsenal de Guerra de São Paulo, do Exército, em Barueri (Grande São Paulo).
A Centigon, hoje controlada por uma holding com sede na Bélgica, também vende veículos blindados para transporte de valores e faz blindagem de automóveis civis. A empresa exportou veículos semelhantes para a Colômbia, Chile e Peru.
A filial americana é responsável pela blindagem dos "jipões" Hummer do Exército dos EUA empregados no Iraque e Afeganistão.
O desenvolvimento de veículos blindados foi uma das áreas de maior expansão na indústria bélica americana por conta dos aparatos explosivos improvisados, a maior causa de mortes e ferimentos de soldados americanos no Iraque.
HISTÓRICO
A ligação da indústria bélica brasileira com a Líbia é antiga. Foi a venda ao país de 400 blindados de reconhecimento EE-9 Cascavel, armados com canhão de calibre 90 mm, nos anos de 1980, que deu o grande impulso à fabricante Engesa, de São Paulo.
A Líbia usou o Cascavel em disputas de fronteira no Chade e Egito. Os líbios também compraram da Engesa 180 veículos blindados de transporte de tropas EE-11 Urutu.
Fonte: Folha
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