O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, expressou nesta quinta-feira seu desejo de ampliar a cooperação energética e tecnológica com os EUA através da venda de aviões militares e do investimento conjunto em combustíveis renováveis para a aviação.
Segundo o ministro em entrevista coletiva em Washington, a energia e a inovação tecnológica foram os temas principais no encontro que manteve nesta quinta-feira com o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner.
"Na reunião abordei nosso interesse em vender aviões à força aérea americana, assim como em colaborar na área de biocombustíveis, incluindo para aviação, que é um tema novo e muito interessante", disse Patriota.
Segundo o chanceler, a aquisição de aeronaves brasileiras será "significativa" e ocorrerá "muito em breve".
A cooperação energética também beneficiará o setor petroleiro brasileiro, no qual os Estados Unidos mostraram um "renovado interesse", indicou.
"O Brasil poderia se transformar em um importante exportador de petróleo para os Estados Unidos no futuro", assegurou.
Patriota aplaudiu o impulso que o presidente americano, Barack Obama, quer dar à inovação tecnológica como meio para aumentar a produtividade e gerar emprego, uma estratégia que anunciou em seu recente discurso do Estado da União.
"O Brasil também considera fundamental a capacitação tecnológica para sustentar a próxima etapa de desenvolvimento industrial, e vemos os Estados Unidos como um companheiro relevante nesse esforço", assegurou.
Geithner, que no início de fevereiro viajou para Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou a Patriota que a visita deixou "impressões muito positivas", segundo o chanceler.
Ambos trocaram impressões sobre a cúpula do G20 do fim de semana passado em Paris, uma conversa em que Patriota aproveitou para mostrar sua vontade de que as duas nações "coordenem suas agendas sobre energias sustentáveis" dentro desse fórum.
No plano econômico, indicou o chanceler, Geithner reconheceu "o momento positivo vivido pelo Brasil" e comemorou que a desvalorização do real não tenha impedido o "bom funcionamento" do país em comércio exterior, com um crescimento das exportações.
Patriota se mostrou confiante de que o Governo brasileiro possa "consolidar as relações com os EUA e elevá-las a um novo estado", após um "leve esfriamento" das relações em 2010, que o ministro atribui a "dinâmica eleitoral interna dos Estados Unidos devido ao pleito legislativo".
A viagem pela América Latina que Obama empreenderá em março é, nesse sentido, um "claro sinal de seu renovado interesse pela região".
O governante americano visitará Brasília para se reunir com Dilma e debater sobre áreas como a energia limpa e o crescimento global, e fará além disso um parada no Rio de Janeiro, onde deve fazer um discurso para toda a região.
O ministro de exteriores falou também da instabilidade no Oriente Médio, um tema que na quarta-feira ocupou grande parte de sua reunião com a secretária de Estado Hillary Clinton.
Apesar de condenar a violência do regime líbio, Patriota indicou que o Brasil "pode simpatizar" com os processos de mudança que estão sendo registrados em muitos países árabes, porque o país "também teve que trabalhar muito para conseguir uma sociedade mais democrática".
Patriota, que também se reuniu nesta quinta-feira com o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, viajará na sexta-feira a Granada para participar da cúpula dos membros da Comunidade do Caribe (Caricom).
Fonte: EFE
Segundo o ministro em entrevista coletiva em Washington, a energia e a inovação tecnológica foram os temas principais no encontro que manteve nesta quinta-feira com o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner.
"Na reunião abordei nosso interesse em vender aviões à força aérea americana, assim como em colaborar na área de biocombustíveis, incluindo para aviação, que é um tema novo e muito interessante", disse Patriota.
Segundo o chanceler, a aquisição de aeronaves brasileiras será "significativa" e ocorrerá "muito em breve".
A cooperação energética também beneficiará o setor petroleiro brasileiro, no qual os Estados Unidos mostraram um "renovado interesse", indicou.
"O Brasil poderia se transformar em um importante exportador de petróleo para os Estados Unidos no futuro", assegurou.
Patriota aplaudiu o impulso que o presidente americano, Barack Obama, quer dar à inovação tecnológica como meio para aumentar a produtividade e gerar emprego, uma estratégia que anunciou em seu recente discurso do Estado da União.
"O Brasil também considera fundamental a capacitação tecnológica para sustentar a próxima etapa de desenvolvimento industrial, e vemos os Estados Unidos como um companheiro relevante nesse esforço", assegurou.
Geithner, que no início de fevereiro viajou para Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou a Patriota que a visita deixou "impressões muito positivas", segundo o chanceler.
Ambos trocaram impressões sobre a cúpula do G20 do fim de semana passado em Paris, uma conversa em que Patriota aproveitou para mostrar sua vontade de que as duas nações "coordenem suas agendas sobre energias sustentáveis" dentro desse fórum.
No plano econômico, indicou o chanceler, Geithner reconheceu "o momento positivo vivido pelo Brasil" e comemorou que a desvalorização do real não tenha impedido o "bom funcionamento" do país em comércio exterior, com um crescimento das exportações.
Patriota se mostrou confiante de que o Governo brasileiro possa "consolidar as relações com os EUA e elevá-las a um novo estado", após um "leve esfriamento" das relações em 2010, que o ministro atribui a "dinâmica eleitoral interna dos Estados Unidos devido ao pleito legislativo".
A viagem pela América Latina que Obama empreenderá em março é, nesse sentido, um "claro sinal de seu renovado interesse pela região".
O governante americano visitará Brasília para se reunir com Dilma e debater sobre áreas como a energia limpa e o crescimento global, e fará além disso um parada no Rio de Janeiro, onde deve fazer um discurso para toda a região.
O ministro de exteriores falou também da instabilidade no Oriente Médio, um tema que na quarta-feira ocupou grande parte de sua reunião com a secretária de Estado Hillary Clinton.
Apesar de condenar a violência do regime líbio, Patriota indicou que o Brasil "pode simpatizar" com os processos de mudança que estão sendo registrados em muitos países árabes, porque o país "também teve que trabalhar muito para conseguir uma sociedade mais democrática".
Patriota, que também se reuniu nesta quinta-feira com o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, viajará na sexta-feira a Granada para participar da cúpula dos membros da Comunidade do Caribe (Caricom).
Fonte: EFE
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