A Boeing saudou a decisão da presidente Dilma Rousseff de “aplainar o terreno” e prometeu fazer tudo para colocar seu melhor preço na mesa de negociações. Joe McAndrew, vice-presidente da Boeing para desenvolvimento de negócios nas Américas, Europa e Israel, afirmou que um acordo com a Boeing abriria ao Brasil o mercado de defesa americano, o maior do mundo. O F/A-18 Super Hornet concorre com os Rafale, da francesa Dassault, e os caças Gripen NG, da sueca Saab.
- Temos todas as indicações de que o novo governo vai aplainar o terreno e julgar cada um dos competidores por seus méritos e pelos benefícios das relações com cada uma das companhias. Quando se pensa numa relação com a Boeing, é preciso pensar no que ela traria para a economia brasileira, em termos de transferência de tecnologia e acesso ao mercado de defesa americano, o que não se pode dizer sobre a Dassault ou Saab – disse McAndrew ao GLOBO, por telefone, de Washington, enfatizando que o mercado de defesa americano é maior do que a soma de todos os outros países.
McAndrew: Boeing tem apoio do governo americano
O vice-presidente da Boeing destaca o fato de a candidatura da empresa ter “apoio integral” do governo e do Congresso americano, que já aprovou a transferência de tecnologia.
- Acho que nos próximos quatro a seis meses esse apoio continuado será muito importante para nós – avalia.
McAndrew citou o fato de a Embraer ter interesse em expandir sua atuação na área de aviação de defesa. Disse não temer a repetição de problemas como o ocorrido quando a Embraer foi impedida de vender Super Tucanos para a Venezuela por uma limitação imposta pelos americanos, já que mais de 50% dos componentes das aeronaves haviam sido fabricados nos EUA:
- Todo país tem esse tipo de preocupação com a transferência de equipamentos de defesa para terceiros. A Venezuela é um país que demonstrou não ser muito amigo dos EUA, então acho que é importante botar isso dentro de um contexto. Os Super Hornet são destinados à FAB, não à reexportação.
Em relação aos planos de ajuste fiscal do governo Dilma, que podem levar a uma nova ênfase nas questões de preço e custos de manutenção, McAndrew se mostrou confiante.
- Quando falamos em custos, temos que pensar no custo de manutenção de cada um desses aviões durante todo o seu ciclo de vida útil, de 30 anos ou mais, e nesse ponto de vista, a FAB se beneficiaria da magnitude das encomendas de Super Hornets, que é bem maior que a dos Rafales; temos encomendas de 600, contra 200 dos Rafale e zero do Gripen. Olhando em termos de economia de escala, temos uma clara vantagem – afirmou.
Fonte: O Globo via Plano Brasil
- Temos todas as indicações de que o novo governo vai aplainar o terreno e julgar cada um dos competidores por seus méritos e pelos benefícios das relações com cada uma das companhias. Quando se pensa numa relação com a Boeing, é preciso pensar no que ela traria para a economia brasileira, em termos de transferência de tecnologia e acesso ao mercado de defesa americano, o que não se pode dizer sobre a Dassault ou Saab – disse McAndrew ao GLOBO, por telefone, de Washington, enfatizando que o mercado de defesa americano é maior do que a soma de todos os outros países.
McAndrew: Boeing tem apoio do governo americano
O vice-presidente da Boeing destaca o fato de a candidatura da empresa ter “apoio integral” do governo e do Congresso americano, que já aprovou a transferência de tecnologia.
- Acho que nos próximos quatro a seis meses esse apoio continuado será muito importante para nós – avalia.
McAndrew citou o fato de a Embraer ter interesse em expandir sua atuação na área de aviação de defesa. Disse não temer a repetição de problemas como o ocorrido quando a Embraer foi impedida de vender Super Tucanos para a Venezuela por uma limitação imposta pelos americanos, já que mais de 50% dos componentes das aeronaves haviam sido fabricados nos EUA:
- Todo país tem esse tipo de preocupação com a transferência de equipamentos de defesa para terceiros. A Venezuela é um país que demonstrou não ser muito amigo dos EUA, então acho que é importante botar isso dentro de um contexto. Os Super Hornet são destinados à FAB, não à reexportação.
Em relação aos planos de ajuste fiscal do governo Dilma, que podem levar a uma nova ênfase nas questões de preço e custos de manutenção, McAndrew se mostrou confiante.
- Quando falamos em custos, temos que pensar no custo de manutenção de cada um desses aviões durante todo o seu ciclo de vida útil, de 30 anos ou mais, e nesse ponto de vista, a FAB se beneficiaria da magnitude das encomendas de Super Hornets, que é bem maior que a dos Rafales; temos encomendas de 600, contra 200 dos Rafale e zero do Gripen. Olhando em termos de economia de escala, temos uma clara vantagem – afirmou.
Fonte: O Globo via Plano Brasil
Vejo certa tendência ao produto do EUA, infelizmente.
ResponderExcluirPara o Brasil ser uma nação do jeito que queremos, temos que saber se posicionar, sabemos a muito tempo da postura do congresso americano referente à transferência de tecnologia e já sofremos com isso, somos seu consumidores de tudo que vem dos EUA nos agrada, podemos cita algumas coisa como; Filmes, ideologia, e uma certa paixão cega dos seus produtos, mais nem tudo que compramos realmente precisamos e queremos, ai esta o ponto, no futuro quando começamos a obsorve a suposta tecnologia, poderá acontecer o previsto o VETO do congresso Americano, ai vem a pergunta.
E AGORA JOSÉ?