O presidente da França, Nicolas Sarkozy, desafiou a Organização das Nações Unidas a reformar seu poderoso Conselho de Segurança (CS) neste ano para incluir um ou mais membros permanentes africanos. "Há muito estou convencido de que a África não tem o lugar que merece na governança mundial", afirmou o líder francês, em um discurso para líderes africanos. "Completem a reforma do Conselho de Segurança neste ano", disse Sarkozy, para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon e Joseph Deiss, presidente da Assembleia Geral da ONU, ambos participando do encontro de líderes da União Africana.
O CS da ONU tem cinco membros com poder de veto - Reino Unido, China, França, Rússia e os Estados Unidos - e 10 membros não permanentes. "Não esperem. Não façam discurso. Tomem decisões... Concedam a bilhões de africanos o lugar ao qual têm direito e a França vai apoiá-los", acrescentou, sob aplausos.
Mais cedo, Deiss também citou necessidade para um CS expandido, para que, então, este organismo "possa refletir melhor a nova ordem mundial". Ele também lamentou que a ONU tenha se tornado "marginalizada pelo surgimento de outros atores", referindo-se ao G-20, grupo de nações industriais e emergentes.
Sarkozy enfatizou que, se o CS da ONU "representar o mundo em sua diversidade, então não haverá qualquer necessidade de outras organizações".
O líder francês tem pressionado há algum tempo pela reforma de governança mundial, um assunto que ele avalia com prioridade durante a presidência atual da França no G-20 e G-8.
Ele tem dito que as principais nações emergentes como Índia, Brasil e África do Sul deveriam ter assentos permanentes no Conselho de Segurança.
Fonte: Estadão
O CS da ONU tem cinco membros com poder de veto - Reino Unido, China, França, Rússia e os Estados Unidos - e 10 membros não permanentes. "Não esperem. Não façam discurso. Tomem decisões... Concedam a bilhões de africanos o lugar ao qual têm direito e a França vai apoiá-los", acrescentou, sob aplausos.
Mais cedo, Deiss também citou necessidade para um CS expandido, para que, então, este organismo "possa refletir melhor a nova ordem mundial". Ele também lamentou que a ONU tenha se tornado "marginalizada pelo surgimento de outros atores", referindo-se ao G-20, grupo de nações industriais e emergentes.
Sarkozy enfatizou que, se o CS da ONU "representar o mundo em sua diversidade, então não haverá qualquer necessidade de outras organizações".
O líder francês tem pressionado há algum tempo pela reforma de governança mundial, um assunto que ele avalia com prioridade durante a presidência atual da França no G-20 e G-8.
Ele tem dito que as principais nações emergentes como Índia, Brasil e África do Sul deveriam ter assentos permanentes no Conselho de Segurança.
Fonte: Estadão
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