A Câmara dos Deputados Italiana paralisou o processo de aprovação de um acordo militar com o Brasil já aprovado no Senado.
Autoridades da Itália disseram que este acordo só seria votado depois de uma solução para o caso do ex-terrorista italiano Cesare Battisti, preso no Brasil.
Battitisti foi condenado na Itália por quatro assassinatos. Ele alega sofrer perseguição política. Ex-presidente Lula anunciou que Battisti não será extraditado, como quer o governo italiano. O Palácio do Planalto não se pronunciou sobre a decisão da Câmara Italiana.
Acordo de cooperação militar seria uma "compensação" pelo caso Battisti
Outro paradoxo da decisão do parlamento italiano é que o pacote bélico foi decidido entre os dois chefes de governo de Brasil e Itália justamente como "compensação" pelo caso Battisti. A recusa do governo brasileiro a entregar Battisti à justiça italiana para que cumpra sua pena teria sido "indenizada" com a assinatura do acordo de parceira militar.
Segundo o acordo, a Itália apresentou, através de uma joint-venture entre as duas principais empresas italianas no setor naval, Fincantieri e Finmeccanica, uma proposta de parceria para construir no Brasil, com transferência total de tecnologia, fragatas tipo Fremm, navios de patrulha oceânicos de Classe Comandante e de apoio logístico de Classe Etna. O pacote é estimado em R$ 3 bilhões, mas na verdade ainda não está claro o valor final que poderá atingir.
Os deputados italianos também votam, no dia 18, uma moção apresentada pela União Democrática de Centro (UDC) pela extradição de Battisti.
Na semana passada, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, garantiu que o episódio não afetará as boas relações entre os dois paísesa , apesar de estar disposto a levar o caso à Corte Internacional de Justiça, em Haia.
Fonte: Portal G1
Nota do Blog: Tal paralisação no acordo militar trata-se de uma forma de pressão política sobre o governo brasileiro em mais um capítulo do caso Battisti. Particularmente não acredito no cancelamento de tal acordo devido as cifras envolvidas em tal acordo em face da atual conjuntura econômica que enfrenta a Europa.
Os demais concorrentes á venda de novos meios á Marinha do Brasil estão de olhos abertos e torcendo pelo cancelamento de tal acordo. Nesta concorrência estão os britânicos, franceses, espanhóis e sul-coreanos. Resta-nos aguardar o desfecho desse impasse.
Autoridades da Itália disseram que este acordo só seria votado depois de uma solução para o caso do ex-terrorista italiano Cesare Battisti, preso no Brasil.
Battitisti foi condenado na Itália por quatro assassinatos. Ele alega sofrer perseguição política. Ex-presidente Lula anunciou que Battisti não será extraditado, como quer o governo italiano. O Palácio do Planalto não se pronunciou sobre a decisão da Câmara Italiana.
Acordo de cooperação militar seria uma "compensação" pelo caso Battisti
Outro paradoxo da decisão do parlamento italiano é que o pacote bélico foi decidido entre os dois chefes de governo de Brasil e Itália justamente como "compensação" pelo caso Battisti. A recusa do governo brasileiro a entregar Battisti à justiça italiana para que cumpra sua pena teria sido "indenizada" com a assinatura do acordo de parceira militar.
Segundo o acordo, a Itália apresentou, através de uma joint-venture entre as duas principais empresas italianas no setor naval, Fincantieri e Finmeccanica, uma proposta de parceria para construir no Brasil, com transferência total de tecnologia, fragatas tipo Fremm, navios de patrulha oceânicos de Classe Comandante e de apoio logístico de Classe Etna. O pacote é estimado em R$ 3 bilhões, mas na verdade ainda não está claro o valor final que poderá atingir.
Os deputados italianos também votam, no dia 18, uma moção apresentada pela União Democrática de Centro (UDC) pela extradição de Battisti.
Na semana passada, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, garantiu que o episódio não afetará as boas relações entre os dois paísesa , apesar de estar disposto a levar o caso à Corte Internacional de Justiça, em Haia.
Fonte: Portal G1
Nota do Blog: Tal paralisação no acordo militar trata-se de uma forma de pressão política sobre o governo brasileiro em mais um capítulo do caso Battisti. Particularmente não acredito no cancelamento de tal acordo devido as cifras envolvidas em tal acordo em face da atual conjuntura econômica que enfrenta a Europa.
Os demais concorrentes á venda de novos meios á Marinha do Brasil estão de olhos abertos e torcendo pelo cancelamento de tal acordo. Nesta concorrência estão os britânicos, franceses, espanhóis e sul-coreanos. Resta-nos aguardar o desfecho desse impasse.
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