sábado, 15 de janeiro de 2011

Israel: só ameaça militar pode deter programa nuclear do Irã


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira que só “uma ameaça militar crível” poderá frear o polêmico programa nuclear do Irã. “As sanções ao Irã não atingiram seus objetivos. O Irã continua empenhado em se munir de armas atômicas e só uma ameaça militar crível irá frear seu programa nuclear”, declarou Netanyahu em entrevista coletiva.

O chefe de governo israelense afirmou que o Irã é o maior motivo de preocupação no Oriente Médio. Segundo ele, 2010 foi o ano em que a comunidade internacional se conscientizou do “perigo” que representa o regime de Teerã. “A principal prioridade na região é o Irã, a segunda o Irã e a terceira o Irã”, afirmou o Netanyahu, para quem os iranianos só desistirão de seu suposto desejo de aceder ao armamento atômico se houver uma ameaça militar crível.

Ele alegou que as sanções internacionais contra o regime de Teerã “não foram suficientes”. Netanyahu comentou que 2011 “será o ano em que se saberá quem quer a paz no Oriente Médio” e disse que “não há povo no mundo que queira mais a paz do que o povo de Israel”.

O primeiro-ministro israelense acusou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) – presidida por Mahmoud Abbas – de “se afastar da paz” porque “se afasta da negociação”. Para Netanyahu, “os palestinos se afastam da negociação com sua postura de impor pré-condições à negociação”, referindo-se à exigência da ANP de que Israel detenha a construção dos assentamentos judaicos antes de retomar as negociações.

Fonte: EFE
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2 comentários:

  1. Êsse argumento de Nethanyahu é de uma hipocrisia arrasadora, é própria de um americano encarnado.
    Se o espantalho do mundo é uma nação nuclearizada, desfaça-se êsse poder, se for possível acreditar no outro. Não sendo possível, nuclearize-se todas as nações, na forma mais democrática imaginável, e nessa igualdade espalha-se também uma fôrça pacificadora da melhor eficácia.

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  2. O povo israelense pode até querer a paz, mas não seu representante político, como ele procura deixar bem claro nesse discurso. É muito contraditório manifestar intenção de ameaçar o Irã e falar em pacifismo. Edélvio, eu diria que parece também um Hitler encarnado.

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