O governo francês reagiu nesta segunda-feira à notícia de que a presidente Dilma Rousseff vai recomeçar o processo de escolha dos caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). A ministra de Economia francesa, Christine Lagarde, disse esperar que, durante a revisão do processo, Dilma leve em conta o trabalho feito até agora.
"Um enorme trabalho foi feito anteriormente. Espero que os frutos destes esforços sejam levados em conta pela nova presidente", afirmou a ministra à rádio Europe 1.
A escolha de novos caças para substituir a frota atual da FAB, que especialistas classificam de obsoleta, vem se arrastando desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, no último ano de seu mandato, em 2002, decidiu deixar a decisão sobre a compra para o ex-presidente Lula, seu sucessor. Inicialmente, Lula cancelou o projeto, então conhecido como F-X, mas em maio de 2008 foi criado o projeto F-X2 e, em novembro do mesmo ano, selecionados como finalistas o Rafale, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, fabricado pela americana Boeing.
O Rafale é apontado por especialistas como a opção mais cara entre os três concorrentes. A renovação da frota da FAB é um negócio avaliado em 5 bilhões de euros. Christine assinalou que a França já consentiu em firmar importantes compromissos no que se refere à transferência de tecnologia ao Brasil, ponto mencionado pela presidente como condição para voltar a examinar os contratos. A ministra afirmou ainda que a França "cruza os dedos" para obter este importante contrato, que, caso se concretize, representará a primeira venda destes caças fora do país.
De acordo com a agência de notícias Reuters, Dilma teria decidido adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate que irá substituir a frota atual da FAB. Segundo uma das fontes, a presidente vai reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor.
Fonte: Veja
"Um enorme trabalho foi feito anteriormente. Espero que os frutos destes esforços sejam levados em conta pela nova presidente", afirmou a ministra à rádio Europe 1.
A escolha de novos caças para substituir a frota atual da FAB, que especialistas classificam de obsoleta, vem se arrastando desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, no último ano de seu mandato, em 2002, decidiu deixar a decisão sobre a compra para o ex-presidente Lula, seu sucessor. Inicialmente, Lula cancelou o projeto, então conhecido como F-X, mas em maio de 2008 foi criado o projeto F-X2 e, em novembro do mesmo ano, selecionados como finalistas o Rafale, o Gripen NG, da sueca Saab, e o F-18 Super Hornet, fabricado pela americana Boeing.
O Rafale é apontado por especialistas como a opção mais cara entre os três concorrentes. A renovação da frota da FAB é um negócio avaliado em 5 bilhões de euros. Christine assinalou que a França já consentiu em firmar importantes compromissos no que se refere à transferência de tecnologia ao Brasil, ponto mencionado pela presidente como condição para voltar a examinar os contratos. A ministra afirmou ainda que a França "cruza os dedos" para obter este importante contrato, que, caso se concretize, representará a primeira venda destes caças fora do país.
De acordo com a agência de notícias Reuters, Dilma teria decidido adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate que irá substituir a frota atual da FAB. Segundo uma das fontes, a presidente vai reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e a esta altura não tem preferência por qualquer fornecedor.
Fonte: Veja
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