A Coreia do Sul aceitou nesta quinta-feira a proposta da Coreia do Norte de iniciar negociações sobre temas militares entre líderes de ambos os países, após meses de tensão.
"Participaremos destas negociações militares de alto nível, cuja agenda deve incluir o compromisso da Coreia do Norte de tomar medidas responsáveis relacionadas ao naufrágio do 'Cheonan' e ao ataque da ilha de Yeonpyeong", indicou o ministério de Unificação sul-coreano, que respondia assim afirmativamente a um convite da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte havia proposto, também nesta quinta-feira, iniciar negociações entre responsáveis de "alto nível" com a Coreia do Sul para falar de "temas militares pendentes".
Segundo o ministério da Unificação sul-coreano, a Coreia do Norte propôs compartilhar pontos de vista para "atenuar a tensão militar" na península coreana.
Em resposta, Seúl estimou que ter "em separado conversas de alto nível para falar da desnuclearização é absolutamente necessário".
Até agora, a Coreia do Sul havia rejeitado os convites de Pyongyang, por considerar que não eram sinceros.
A Casa Branca, por sua vez, comemorou a posição da Coreia do Sul de aceitar a retomada das negociações, e expressou seu desejo de que se inicie uma "etapa positiva" na península coreana.
"É uma etapa importante (...) claramente, uma etapa positiva", garantiu o porta-voz do governo americano, Robert Gibbs, em uma coletiva de imprensa.
No dia 23 de novembro, a Coreia do Norte disparou 170 obuses contra a ilha de Yeonpyeong da Coreia do Sul, o pior incidente em décadas. Este bombardeio, o primeiro de uma região civil desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953), matou quatro sul-coreanos e gerou protestos internacionais.
Em maio passado, uma comissão de investigação internacional estimou que a corveta "Cheonan" foi afundada por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano no dia 26 de março no mar Amarelo, com um saldo de 46 mortos. A Coreia do Norte negou ter atingido a corveta, dizendo não possuir o submarino supostamente utilizado no ataque.
Anteriormente, em abril de 2009, a Coreia do Norte havia abadonado as negociações com o grupo dos seis sobre seu desarmamento nuclear (que reunia as duas Coreias, Japão, Rússia, Estados Unidos e China) e realizou, um mês mais tarde, um segundo teste atômico.
No fim de dezembro passado, a Coreia do Sul realizou manobras militares, terrestres, aéreas e navais, para "demonstrar a solidez de (sua) preparação militar".
Após isso, a Coreia do Norte modificou sua posição e fez vários convites para dialogar com a Coreia do Sul.
Fonte: AFP
"Participaremos destas negociações militares de alto nível, cuja agenda deve incluir o compromisso da Coreia do Norte de tomar medidas responsáveis relacionadas ao naufrágio do 'Cheonan' e ao ataque da ilha de Yeonpyeong", indicou o ministério de Unificação sul-coreano, que respondia assim afirmativamente a um convite da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte havia proposto, também nesta quinta-feira, iniciar negociações entre responsáveis de "alto nível" com a Coreia do Sul para falar de "temas militares pendentes".
Segundo o ministério da Unificação sul-coreano, a Coreia do Norte propôs compartilhar pontos de vista para "atenuar a tensão militar" na península coreana.
Em resposta, Seúl estimou que ter "em separado conversas de alto nível para falar da desnuclearização é absolutamente necessário".
Até agora, a Coreia do Sul havia rejeitado os convites de Pyongyang, por considerar que não eram sinceros.
A Casa Branca, por sua vez, comemorou a posição da Coreia do Sul de aceitar a retomada das negociações, e expressou seu desejo de que se inicie uma "etapa positiva" na península coreana.
"É uma etapa importante (...) claramente, uma etapa positiva", garantiu o porta-voz do governo americano, Robert Gibbs, em uma coletiva de imprensa.
No dia 23 de novembro, a Coreia do Norte disparou 170 obuses contra a ilha de Yeonpyeong da Coreia do Sul, o pior incidente em décadas. Este bombardeio, o primeiro de uma região civil desde o fim da guerra da Coreia (1950-1953), matou quatro sul-coreanos e gerou protestos internacionais.
Em maio passado, uma comissão de investigação internacional estimou que a corveta "Cheonan" foi afundada por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano no dia 26 de março no mar Amarelo, com um saldo de 46 mortos. A Coreia do Norte negou ter atingido a corveta, dizendo não possuir o submarino supostamente utilizado no ataque.
Anteriormente, em abril de 2009, a Coreia do Norte havia abadonado as negociações com o grupo dos seis sobre seu desarmamento nuclear (que reunia as duas Coreias, Japão, Rússia, Estados Unidos e China) e realizou, um mês mais tarde, um segundo teste atômico.
No fim de dezembro passado, a Coreia do Sul realizou manobras militares, terrestres, aéreas e navais, para "demonstrar a solidez de (sua) preparação militar".
Após isso, a Coreia do Norte modificou sua posição e fez vários convites para dialogar com a Coreia do Sul.
Fonte: AFP
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