Em entrevista coletiva após a realização da 40ª reunião de cúpula do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a "ONU precisa de um técnico competente, não de um político forte".
Foi uma resposta à possibilidade de que, após o final do mandato, ocupasse a secretaria-geral das Nações Unidas, sugerida pelo presidente boliviano, Evo Morales.
"Ser secretário-geral é algo que não se reivindica, não se pede, não se articula", respondeu Lula.
"Posso contribuir sem cargo, só preciso de motivação", afirmou Lula. "Não vou pendurar as chuteiras, vou continuar fazendo política."
Os presidentes do Mercosul se despediram de forma emocionada nesta sexta-feira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou de sua última grande reunião internacional, ao mesmo tempo em que pediram a ele que continuasse representando a região quando deixar o poder.
Lula também comentou a informação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que o desemprego no Brasil atingiu a taxa de 5,7%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002.
"Eu não achava que estaria vivo ao receber uma notícia como essa", comemorou.
Lula também negou que vá indicar o atual ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para o cargo de alto-representante do Mercosul - cuja criação foi aprovada durante a Cúpula de Foz do Iguaçu.
Fonte: AFP
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