Um embaixador britânico em Israel advertiu em 1980 que Israel poderia detonar uma bomba atômica no caso de uma guerra contra os árabes, de acordo com documentos de Estado antes confidenciais, divulgados na quinta-feira.
"Se eles (os israelenses) estiverem prestes a ser destruídos, agirão com força total desta vez. Estarão prontos para usar sua arma atômica", disse o embaixador John Robinson, em uma mensagem telegráfica ao ministério de Relações Exteriores em 4 de maio de 1980.
Israel nunca confirmou ou negou ter bombas nucleares, em uma política de ambiguidade que visa deter forças numericamente superiores.
A mensagem de Robinson, publicada sob uma regra que permite que documentos oficiais britânicos sejam divulgados depois de 30 anos, expressou sua apreensão de que as negociações mediadas pelos Estados Unidos não levariam a um acordo abrangente no conflito do Oriente Médio.
"Se não houver um acordo para a Cisjordânia e Jerusalém que satisfaça os palestinos, eles se voltarão cada vez mais para o extremismo; os governos moderados na região e os interesses ocidentais ficarão cada vez mais ameaçados; oportunidades para a influência soviética e a intervenção aumentarão; assim como o perigo de uma nova guerra", dizia a mensagem.
"Se eles (os israelenses) estiverem prestes a ser destruídos, agirão com força total desta vez. Estarão prontos para usar sua arma atômica", disse o embaixador John Robinson, em uma mensagem telegráfica ao ministério de Relações Exteriores em 4 de maio de 1980.
Israel nunca confirmou ou negou ter bombas nucleares, em uma política de ambiguidade que visa deter forças numericamente superiores.
A mensagem de Robinson, publicada sob uma regra que permite que documentos oficiais britânicos sejam divulgados depois de 30 anos, expressou sua apreensão de que as negociações mediadas pelos Estados Unidos não levariam a um acordo abrangente no conflito do Oriente Médio.
"Se não houver um acordo para a Cisjordânia e Jerusalém que satisfaça os palestinos, eles se voltarão cada vez mais para o extremismo; os governos moderados na região e os interesses ocidentais ficarão cada vez mais ameaçados; oportunidades para a influência soviética e a intervenção aumentarão; assim como o perigo de uma nova guerra", dizia a mensagem.
Fonte: reuters
0 comentários:
Postar um comentário