A Coreia do Norte ameaçou nesta quinta-feira travar uma "guerra santa" contra o Sul usando sua força nuclear, enquanto o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, prometeu um "contra-ataque impiedoso" se seu território for atacado novamente.
Os dois lados elevaram o tom da retórica no dia em que a Coreia do Sul realizou grandes exercícios militares em terra, mar e ar, aos quais a Coreia do Norte reagiu com duras ameaças.
"Para conter a tentativa intencional do inimigo de levar a situação à beira de um guerra, nossas forças revolucionárias estão se preparando para começar uma guerra santa a qualquer momento necessário por meio de intimidação nuclear", disse o ministro norte-coreano das Forças Armadas, Kim Yong-chun, segundo a agência de notícias oficial do governo, a KCNA.
A Coreia do Norte, que normalmente faz ameaças ao Sul, vinha até mantendo uma postura contida em relação aos exercícios militares de Seul até as afirmações do ministro, que foram dadas durante uma marcha para comemorar a ascenção ao poder do líder do país, Kim Jong-il, há 19 anos.
A crise na região se agravou desde que no mês passado a Coreia do Norte bombardeou uma ilha do Sul, deixando quatro mortos, inclusive dois civis.
O presidente sul-coreano, que foi criticado por ter reagido de maneira branda à agressão, foi nesta quinta-feira a uma unidade militar próxima à fronteira e disse a soldados: "Acreditávamos que a paciência iria assegurar a paz nesta terra, mas não foi o caso".
A Coreia do Sul realizou esta semana um grande exercício militar terrestre na região de Pocheon, entre Seul e a fronteira com a Coreia do Norte, e prosseguiu os exercícios navais com munição real numa área 100 quilômetros ao sul da fronteira marítima.
Tanques, mais de 30 canhões motorizados, caças e muitos lançadores de foguetes participaram da atividade terrestre, poucos quilômetros ao sul da fronteira. Cerca de 800 moradores locais, inclusive crianças, foram convidados a assistir os exercícios, em arquibancadas montadas com vista para um amplo vale.
O convite ao público, que já ocorrera anteriormente, mostra que Seul confiava em que o Norte não atacaria essa atividade. O treinamento durou pouco menos de uma hora, e foi descrito como intenso por uma fonte do Ministério da Defesa.
A agência estatal de notícias da Coreia do Norte, a KCNA, disse que Seul "está tentando esconder a natureza provocativa dos exercícios de guerra contra o Norte". Acrescentou que as atividades são "malucas", "ofensivas", e que os militares sul-coreanos são "títeres belicosos".
A Coreia do Sul não esconde que o exercício se destina a demonstrar poderio militar ao país vizinho.
"Estamos enfrentando uma crise por causa da Coreia do Norte, então vim ver essa operação aérea e terrestre. Quero sentir e ver o nível das Forças Armadas sul-coreanas", disse Kim Tae-dong, 70 anos, empresário da Internet, em Pocheon.
"Outra provocação norte-coreana irá acontecer. Devemos preparar nossos militares perfeitamente para isso."
Os dois lados elevaram o tom da retórica no dia em que a Coreia do Sul realizou grandes exercícios militares em terra, mar e ar, aos quais a Coreia do Norte reagiu com duras ameaças.
"Para conter a tentativa intencional do inimigo de levar a situação à beira de um guerra, nossas forças revolucionárias estão se preparando para começar uma guerra santa a qualquer momento necessário por meio de intimidação nuclear", disse o ministro norte-coreano das Forças Armadas, Kim Yong-chun, segundo a agência de notícias oficial do governo, a KCNA.
A Coreia do Norte, que normalmente faz ameaças ao Sul, vinha até mantendo uma postura contida em relação aos exercícios militares de Seul até as afirmações do ministro, que foram dadas durante uma marcha para comemorar a ascenção ao poder do líder do país, Kim Jong-il, há 19 anos.
A crise na região se agravou desde que no mês passado a Coreia do Norte bombardeou uma ilha do Sul, deixando quatro mortos, inclusive dois civis.
O presidente sul-coreano, que foi criticado por ter reagido de maneira branda à agressão, foi nesta quinta-feira a uma unidade militar próxima à fronteira e disse a soldados: "Acreditávamos que a paciência iria assegurar a paz nesta terra, mas não foi o caso".
A Coreia do Sul realizou esta semana um grande exercício militar terrestre na região de Pocheon, entre Seul e a fronteira com a Coreia do Norte, e prosseguiu os exercícios navais com munição real numa área 100 quilômetros ao sul da fronteira marítima.
Tanques, mais de 30 canhões motorizados, caças e muitos lançadores de foguetes participaram da atividade terrestre, poucos quilômetros ao sul da fronteira. Cerca de 800 moradores locais, inclusive crianças, foram convidados a assistir os exercícios, em arquibancadas montadas com vista para um amplo vale.
O convite ao público, que já ocorrera anteriormente, mostra que Seul confiava em que o Norte não atacaria essa atividade. O treinamento durou pouco menos de uma hora, e foi descrito como intenso por uma fonte do Ministério da Defesa.
A agência estatal de notícias da Coreia do Norte, a KCNA, disse que Seul "está tentando esconder a natureza provocativa dos exercícios de guerra contra o Norte". Acrescentou que as atividades são "malucas", "ofensivas", e que os militares sul-coreanos são "títeres belicosos".
A Coreia do Sul não esconde que o exercício se destina a demonstrar poderio militar ao país vizinho.
"Estamos enfrentando uma crise por causa da Coreia do Norte, então vim ver essa operação aérea e terrestre. Quero sentir e ver o nível das Forças Armadas sul-coreanas", disse Kim Tae-dong, 70 anos, empresário da Internet, em Pocheon.
"Outra provocação norte-coreana irá acontecer. Devemos preparar nossos militares perfeitamente para isso."
Fonte: Reuters
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