Os países do grupo BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - estão, em média, entre os mais otimistas com a economia em 2011, aponta uma pesquisa Gallup International/WIN divulgada nesta quarta-feira.
Em média, 49% dos entrevistados nos BRICs acreditam que 2011 será um ano de prosperidade econômica - índice que, em comparação com outros grupos de países, só é inferior à média das nações africanas pesquisadas (51%, dentro da margem de erro).
A pesquisa no Brasil foi conduzida pelo Ibope Inteligência. Entre 2 mil pessoas entrevistadas no país, 56% acreditam que o próximo ano será próspero.
Avaliando a série histórica brasileira, nota-se que os índices de otimismo cresceram fortemente nos últimos 30 anos.
Em 1980, 38% das pessoas acreditavam que 1981 seria melhor do que o ano anterior. Em 1990, eram 49%, em 1997 eram 59% e, neste ano, 73% acham que 2011 será melhor que 2010 - otimismo só inferior ao da Nigéria (80%).
Observadas as diferenças nas respostas pelas regiões do Brasil, nota-se um maior otimismo no Nordeste (82%).
A maioria dos brasileiros - 61% - acredita na estabilidade do seu emprego, taxa um pouco superior à do ano passado (54%) e semelhante à do resto do mundo (62%).
Concentração de riqueza
Dentro dos BRICs, a maior expectativa de prosperidade para 2011 é observada na China (58%), e a menor, na Rússia (30%, semelhante à média global).
Em contraste, nas economias mais desenvolvidas do mundo, a percepção é de desilusão econômica. Entre as 8,2 mil pessoas entrevistadas no G7 - EUA, Canadá, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Japão -, em média, apenas 17% acreditam em prosperidade em 2011, e 41% acham que a situação permanecerá igual.
Segundo a pesquisa, "dados econômicos e de percepção sugerem que, enquanto a riqueza ainda está concentrada na Europa e na América do Norte, há uma mudança de poder e prosperidade do Ocidente do século 20 para o Oriente". Os dados, diz o estudo, "mostram que a esperança global está altamente concentrada entre as potências econômicas emergentes, os BRICs".
O paquistanês Ijaz Shafi Gilani, encarregado da pesquisa, atribui o otimismo dos emergentes a suas altas taxas de crescimento e ao fato de que foram afetados menos fortemente pela crise econômica global iniciada em 2008.
Em comparação, os países mais desenvolvidos estão vivenciando taxas de crescimento menores e enfrentando altos deficits.
O estudo ouviu 64 mil pessoas em 53 países de todos os continentes, entre outubro e dezembro. A margem de erro é de 3 a 5 pontos percentuais.
Na média global, 30% dos entrevistados acreditam que o ano que vem será próspero, contra 28% que preveem 2011 como um ano de dificuldades econômicas.
Em média, 49% dos entrevistados nos BRICs acreditam que 2011 será um ano de prosperidade econômica - índice que, em comparação com outros grupos de países, só é inferior à média das nações africanas pesquisadas (51%, dentro da margem de erro).
A pesquisa no Brasil foi conduzida pelo Ibope Inteligência. Entre 2 mil pessoas entrevistadas no país, 56% acreditam que o próximo ano será próspero.
Avaliando a série histórica brasileira, nota-se que os índices de otimismo cresceram fortemente nos últimos 30 anos.
Em 1980, 38% das pessoas acreditavam que 1981 seria melhor do que o ano anterior. Em 1990, eram 49%, em 1997 eram 59% e, neste ano, 73% acham que 2011 será melhor que 2010 - otimismo só inferior ao da Nigéria (80%).
Observadas as diferenças nas respostas pelas regiões do Brasil, nota-se um maior otimismo no Nordeste (82%).
A maioria dos brasileiros - 61% - acredita na estabilidade do seu emprego, taxa um pouco superior à do ano passado (54%) e semelhante à do resto do mundo (62%).
Concentração de riqueza
Dentro dos BRICs, a maior expectativa de prosperidade para 2011 é observada na China (58%), e a menor, na Rússia (30%, semelhante à média global).
Em contraste, nas economias mais desenvolvidas do mundo, a percepção é de desilusão econômica. Entre as 8,2 mil pessoas entrevistadas no G7 - EUA, Canadá, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Japão -, em média, apenas 17% acreditam em prosperidade em 2011, e 41% acham que a situação permanecerá igual.
Segundo a pesquisa, "dados econômicos e de percepção sugerem que, enquanto a riqueza ainda está concentrada na Europa e na América do Norte, há uma mudança de poder e prosperidade do Ocidente do século 20 para o Oriente". Os dados, diz o estudo, "mostram que a esperança global está altamente concentrada entre as potências econômicas emergentes, os BRICs".
O paquistanês Ijaz Shafi Gilani, encarregado da pesquisa, atribui o otimismo dos emergentes a suas altas taxas de crescimento e ao fato de que foram afetados menos fortemente pela crise econômica global iniciada em 2008.
Em comparação, os países mais desenvolvidos estão vivenciando taxas de crescimento menores e enfrentando altos deficits.
O estudo ouviu 64 mil pessoas em 53 países de todos os continentes, entre outubro e dezembro. A margem de erro é de 3 a 5 pontos percentuais.
Na média global, 30% dos entrevistados acreditam que o ano que vem será próspero, contra 28% que preveem 2011 como um ano de dificuldades econômicas.
Fonte: BBC Brasil
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