sábado, 11 de dezembro de 2010

As compras da Defesa


Lendo os posts no blog do LN, reparei uma certa dose de paranóia referente as aquisições militares do Brasil, as vezes parece que eu estou lendo colocações da época da guerra fria, tipo compraremos dos franceses por que eles não são o Império (USA), ou vamos adquirir da Rússia (a URSS acabou há 20 anos, é um pais capitalista hoje, tanto ou mais que os USA), chega a ser estranho, coisas sem pé nem cabeça, tipo estadão ou folha de são paulo.

A area de defesa é técnica e politica, com sérias intercorrencias economicas, não é ideologica, é doutrinária.

O mais engraçado é que as pessoas falam dos americanos, franceses (europeus) e russos, e não sabem que a atual estrutura de defesa do Brasil está mais ligada a Israel do que a qualquer outro país. Portanto coloco ao debate os seguintes fatos, não viagens pseudo-ideológicas ou Catanhedices:


Programa da FAB, referente a VANTs (veiculos aereos não tripulados), em conjunto com a Policia Federal – escolhido e em testes pela PF e pela FAB na Base Aerea de Santa Maria – Hermes 450 da Elbit (israelense).

Programa A1 (AMX) – revitalização de 53 vetores da aviação de ataque da FAB:

- RWR, Softwares,ESM,- Elisra (Israel)

- Glass cockpit, plataformas,computadores de missão e integração – Elbit

- Sistema de designação de alvos – Litening III – Elbit/Rafael (Israel)

- Sistema de Guerra Eletronica (interferidor ativo) Skyshield da Rafael

- Sistema de reconhecimento all-weather – Reccelite da Rafael

Todos os sistemas são compativeis com a modernização dos F-5E para M, e para os A-29B Super Tucano, pois a arquitetura montada pela Aeroeletronica, de Porto Alegre, subsidiaria da Elbit é modular e comum a todos os vetores.

Programa C-95 – o idoso “Bandeirante”, esteio da FAB em transporte de pequenas cargas: toda a avionica será da Elbit (desenvolvida em POA)

Misseis utilizados pela FAB:

Para o F-5M – Derby (AAM/BVR) missil ar-ar ativo para combate alem do campo visual- fabricante: Israel ; Python 3 missil infravermelho para combate próximo (WVR) fabricado por, advinhem, Israel.

Amanhã, caso haja interesse, descreverei a continuação: temos outros misseis, bombas,radares,sistemas de software – na Marinha, no Exército.

Se preocupem menos com a “stars and stripes”, olhem um pouco para a estrela de Davi.

FONTE: Blog Luiz Nassif via Plano Brasil
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