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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Lee convocou seus ministros e assessores relacionados com a segurança nacional e a economia para uma reunião de emergência na qual decidiu aumentar a
A Coreia do Norte rejeitou nesta quinta-feira a realização de uma reunião militar com o Comando da ONU, ao tempo que responsabilizou Estados Unidos e Coreia do Sul pela troca de disparos de terça-feira, que aumentou a tensão na península coreana.
O Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA e encarregado de supervisionar o armistício com o qual foi finalizada a Guerra da Coreia (1950-53), propôs na quarta-feira que Pyongyang realizasse uma reunião militar em nível de generais para abordar o ataque norte-coreano à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que matou dois militares e dois civis.
A Coreia do Norte rejeitou a proposta por considerar que "aparentemente não vê benefícios práticos nas conversas", informou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul citado pela agência local Yonhap.
Além disso, a Coreia do Norte voltou a ameaçar o país vizinho com novos ataques e também responsabilizou os EUA pela troca de disparos na ilha de Yeonpyeong, habitada por civis e localizada na tensa fronteira do Mar Amarelo.
O Governo de Pyongyang assegurou que lançará "sem duvidar uma segunda e uma terceira rodada de poderosos ataques físicos em represália", segundo um comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA.
O regime comunista de Kim Jong-il também indicou, sem dar detalhes, que os Estados Unidos, que têm 28.500 soldados destacados na Coreia do Sul, "não podem se esquivar de sua responsabilidade pela troca de artilharia".
Após o ataque, EUA e Coreia do Sul anunciaram manobras militares no Mar Amarelo entre domingo e quarta-feira.
Defesa sul-coreana será reforçada na fronteira marítima com a Coreia do Norte
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, ordenou nesta quinta-feira que seja reforçada a defesa na tensa fronteira marítima com a Coreia do Norte, em resposta ao ataque de terça-feira contra território sul-coreano, informou a Casa Presidencial.
Lee convocou seus ministros e assessores relacionados com a segurança nacional e a economia para uma reunião de emergência na qual decidiu aumentar a presença militar nas cinco ilhas do Mar Amarelo, onde ocorreu o ataque.
O presidente sul-coreano indicou que é preciso estar preparado para "outra provocação" da Coreia do Norte, algo que "pode acontecer a qualquer momento", informou a agência local Yonhap.
O Governo decidiu "aumentar a força militar, incluindo tropas de terra, nas cinco ilhas do Mar Amarelo e dedicar mais verbas para fazer frente às ameaças da Coreia do Norte", indicou um porta-voz da Casa Presidencial.
Nas ilhas, a apenas alguns quilômetros do litoral norte-coreano, as forças militares serão equipadas com as melhores armas do Exército sul-coreano.
Uma dessas ilhas, Yeonpyeong, foi a atacada na terça-feira por 170 disparos de artilharia do regime comunista da Coreia do Norte, que deixaram quatro mortos --dois civis e dois militares-- e destruíram uma vintena de casas.
Seul decidiu também nesta quinta-feira modificar sua atual política a respeito de possíveis ataques norte-coreanos --as chamadas regras de enfrentamento-- desde seu atual estado "preventivo" pelo de "responder a uma possível provocação", segundo indica o porta-voz.
A fonte manifestou ainda que Seul vai seguir pressionando a China para que se dedique à resolução da crise --o mesmo pedido foi feito por EUA e Japão--, já que é grande aliado do regime norte-coreano.
Segundo a agência Yonhap, o ministro das Relações Exteriores chinês, Yang Jiechi, que tinha previsto visitar Seul na sexta-feira para se reunir com seu colega sul-coreano, Kim Sung-hwan, adiou sua viagem, alegando problemas de agenda.
Pequim mostrou sua "preocupação" pela tensão entre as duas Coréias, mas não condenou expressamente o ataque.
Fonte: EFE
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