terça-feira, 23 de novembro de 2010

Coreia do Norte ataca ilha sul-coreana e deixa 4 feridos


A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou que vários mísseis lançado pela Coreia do Norte atingiram a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, próximo da fronteira, no lado Mar Amarelo, causando ferimentos em pelo menos quatro soldados, e deixando entre 60 e 70 casas em chamas. Vivem na ilha entre 1.200 e 1.300 habitantes. Segundo a agência, as pessoas estão aterrorizadas e evacuando a ilha.

Os ataques foram respondidos pela Coreia do Sul, que inclusive encaminhou para a região do conflito vários aviões de guerra F-16. O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak disse que está tentando evitar que esse ataque se torne num grande conflito entre as nações. Ele disse que seu país dará uma resposta mais forte se Pyongyang continuar com as provocações. De acordo com uma fonte militar de Seul, que não pôde se identificar, a tensão se acentuou nos últimos dias depois que os EUA informaram que o país vizinho construiu instalações para o enriquecimento do urânio, o que poderia ser utilizado para fins bélicos.

A fronteira ocidental não é reconhecida por Pyongyang. O alerta na Coreia do Sul foi elevado ao seu mais alto nível desde o final da guerra, na década de 50.


Após ataque norte-coreano, China faz chamado por paz e diálogo

A China expressou preocupação com as informações sobre o ataque norte-coreano a uma ilha sul-coreana nesta terça-feira, no último incidente na escalada de tensões na península que faz fronteira com o território chinês.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse em entrevista à imprensa que os dois lados da península deveriam "fazer mais para contribuir para a paz" e que é imperativo o retorno às conversações envolvendo seis países, com o objetivo a pôr fim ao programa nuclear da Coreia do Norte.

"Ouvimos as notícias e expressamos nossa preocupação. A situação ainda precisa ser confirmada", disse Hong, respondendo a uma pergunta sobre o ataque de artilharia desfechado pela Coreia do Norte.

A China é o único aliado expressivo da Coreia do Norte. A ajuda econômica e o apoio diplomático chinês são importantes para o isolado país comunista, cujo líder, Kim Jong-il, visitou a China duas vezes este ano para fortalecer as relações bilaterais


Fonte: Estadão / Reuters
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