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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Irã aceita manter reunião sobre negociações nucleares, diz chanceler da UE
Postado por
GBN News
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Geopolítica Oriente Médio,
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O Irã está preparado para manter negociações sobre o seu programa nuclear com o P5+1 ,grupo de seis grandes potências encarregado das conversas-- em qualquer dia depois de 10 de novembro, afirmou nesta sexta-feira a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.
Ashton afirmou ter recebido uma carta do principal negociador do Irã na questão nuclear, Said Jalili, na qual ele concorda em comparecer a uma reunião "em lugar e data convenientes para ambos os lados", após 10 de novembro.
Em correspondência anterior para Jalili, Ashton o convidara para conversações em Viena (Áustria), entre 15 e 17 de novembro.
"Jalili está disposto a começar as conversas depois de 10 de novembro e quer definir local e data. Acho que esse é um passo muito significativo", declarou Ashton a repórteres durante uma cúpula de líderes da UE em Bruxelas.
ACORDO
Ontem (28), o jornal americano "New York Times" afirmou que os EUA e aliados estão preparando uma nova oferta de acordo com o Irã, mas irão apresentar condições para a troca de combustível nuclear que serão mais duras do que as rejeitadas pelo país no ano passado.
Segundo o "Times", a nova oferta implicaria o envio pelo Irã de mais de 2.000 kg de urânio de baixo enriquecimento para fora do país. Isso representaria um aumento de mais de dois terços em relação à proposta anterior, apresentada um ano atrás.
A proposta de envio de urânio iraniano pouco enriquecido para o exterior em troca de material para o reator médico de Teerã foi apresentada pelas potências nucleares há cerca de um ano. À época, o regime iraniano discordou dos termos do acordo e o rejeitou.
Em maio último, foi a vez de o Irã, após mediação de Brasil e Turquia, apresentar o acordo, com modificações. Mas os EUA e seus aliados recusaram a proposta e patrocinaram a aprovação, em junho, de uma nova rodada de sanções contra Teerã no Conselho de Segurança da ONU.
Fonte: Reuters
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