quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Brasil e o protecionismo Europeu


A seguir irei postar um comentário muito interessante de um de nossos leitores, comentário sobre a matéria França ataca acordo com o Mercosul:

O Brasil deve reajir a sistemática política de Estado do governo francês ao subsidiar os seus agricultores em detrimento do princípio da livre concorrência frente ao Mercosul. Devido as suas peculiaridades, é fato que o setor agrícola mereça em todas as economias do mundo, incluindo a brasileira, um certo “guarda-chuvas” protetor estatal através da aplicação de salvaguardas e incentivos governamentais. Entretando, o que se constata nos EUA e na Europa é uma verdadeira reserva de mercado.

É evidente que Christian Estrosi e Bruno de La Mira, enquanto Ministros da Indústria e da Agricultura, estão afinados em torno de um discurso que reflita mais que uma política de governo. Logicamente, reflete a política do Estado francês com certeza avalizada por Nicolas Sarkozy. Portanto, o Brasil também precisa impor ações de Estado pragmáticas alinhadas com suas estratégias geopolíticas, incluindo aí a nova Estratégia Nacional de Defesa. Longe de vislumbar qualquer tipo de retaliação ou estimular sentimentos xenofóbicos, torna-se estrategicamente icompatível a aquisição de caças franceses através do Programa FX-2 em coexistência com a manutenção de pesadas tarifas agrícolas alfandegárias da UE liderada pela França.

Devemos lembrar que nos anos 80 – durante a nossa chamada “década perdida” – o Brasil também sofria com a falta de competitividade, seja agrícola ou industrial e, diante disso, europeus e americanos expandiram os seus tentáculos na economia brasileira angariando lucros extraordinários. Agora o momento histórico-econômico é inverso e o que vemos? Vemos um ferrenho protecionismo europeu e americano! Mas, felizmente, o “gigante adormecido” começa a acordar!

Autor: BRAÇO FORTE leitor do GeoPolítica Brasil em comentário
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2 comentários:

  1. Deacordo com o tema proposto acima,não consigo enteder porque o GF ainda persiste em nogociar os caças com os gauleses , sendo que este nos trata como um povo de segunda classe , pois o termo usado por este representante gaules é ofencivo , sendo que , ele faz um uso de uma expreção muinto acida contra o Brasil e e aos paises do mercosul .
    No entanto , é claro e notorio , que se realmente eles nos levasse a serio considerando o acordo de defesa , estas posições e atitudes contra o Brasil não ocorreria .
    Portanto ,sera uma vergonha se o GF assinar o contrato comprando os aviões .O tal ministro se referindo ao Brasil e ao mercosul e taxando os nossos produtos de lixo ISSO É UM ABSURDO É DESELEGANTE .
    A outros fornecedores no mercado e nao ha necessidade de se submeter a esses franceses .
    Assim sendo , eles querem o nosso mercado e do para nos , oferece uma bala juquinha .
    Se não ouver o ganha - ganha na negociação so vamos levar pau, não adianta não existe niguem bomzinho.

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  2. realmente, estou de acordo com o colega acima angelo, pois se eles querem o Brasil como parceiro estratégico, tem que tratar como tal, pois como citado por nosso colega nós podemos comprar equipamentos militares de outro fornecedor, já eles estão precisando de clientes e parceiros, quem esta no vermelho é a União Européia e não o bloco do Mercosul, pois o Brasil saiu ileso da crise financeira mundial e hoje é um importante mercado para as fragilizadas economias européias e americana.

    Abraços

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