sábado, 25 de setembro de 2010

Neste ano, Embraer prevê faturar mais de R$ 1 bilhão com jatos executivos


Os sinais de reaquecimento do mercado de vendas de jatos executivos estão se tornando cada vez mais consistentes. Segundo o vice-presidente executivo da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, os efeitos da recuperação da economia já podem ser percebidos através de novos negócios e também da retomada do interesse de potenciais compradores em analisar a compra de aeronaves.

"Em 2009 não havia interesse dos clientes em comprar jatos novos e o estoque de aeronaves executivas usadas era muito alto", explicou o vice-presidente. Segundo a Embraer, ainda existe no mercado secundário por volta de 850 aeronaves com menos de 10 anos de uso que estão disponíveis para comercialização, mas a redução desse volume vem acontecendo de forma consistente, embora ainda lenta.

"O ambiente de aeronaves novas deve melhorar na medida em que o mercado secundário se recupere e as aeronaves com pouco uso sejam reintegradas à frota em serviço", informou a Embraer no balanço referente ao segundo trimestre.

A Embraer prevê faturar US$ 1,1 bilhão este ano com a venda de jatos executivos, o que representará um incremento de 20% em relação a 2009. A expectativa da empresa é entregar um total de 137 jatos, sendo 120 dos modelos Phenom 100 e Phenom 300 e o restante das linhas Legacy e Lineage, de maior porte. A maior frota de jatos executivos de um único modelo no Brasil hoje, segundo a Embraer, é a do Phenom 100. "O modelo também já se tornou o mais popular e o mais vendido da América Latina", completa o vice-presidente Paulo Silva.

A frota de Phenom no mundo é de 150 aeronaves, sendo que mais de 50 voam no Brasil. A participação de mercado da Embraer no mercado de aviação executiva no mundo, em dólares, que era de 4,1% em 2008, subiu para 6,4% em 2010. Em número de unidades, segundo a empresa, o crescimento foi ainda maior e passou de 3,3% para 14% nos últimos dois anos. A Embraer já investiu mais de US$ 1 bilhão no desenvolvimento de jatos para o segmento de aviação executiva, que atualmente conta com sete modelos. Os mais vendidos, o Phenom 100 e o Phenom 300 custam US$ 3,9 milhões e US$ 8,7 milhões respectivamente.

Para dar suporte aos seus jatos executivos, a fabricante brasileira de aviões conta com o apoio de 38 centros de serviços no mundo, sendo seis deles próprios e os demais autorizados.

Fonte: Valor Econômico
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