quarta-feira, 9 de junho de 2010
OEA aprova por aclamação apoio a Argentina sobre ilhas Malvinas
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GBN News
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A 40ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou hoje por aclamação uma declaração na qual reitera seu apoio à Argentina na disputa com o Reino Unido sobre a soberania das ilhas Malvinas.
Os Estados-membros da OEA expressaram na declaração "sua satisfação pela reafirmação da vontade do Governo argentino de continuar explorando todas as vias possíveis para a solução pacífica da controvérsia" e por sua atitude construtiva em favor dos habitantes das ilhas Malvinas.
Além disso, reafirmaram a necessidade de que os Governos de Argentina, Reino Unido e Irlanda do Norte retomem, o mais rápido possível, as negociações sobre a disputa, com o objetivo de encontrar uma solução pacífica para controvérsia sobre a soberania das ilhas.
Também decidiram continuar examinando a questão das Malvinas nos sucessivos períodos de sessões da Assembleia Geral do organismo, até sua solução definitiva.
A declaração manifestou ter levado em conta que "ainda não foi possível retomar as negociações para resolver a disputa de soberania entre os dois países sobre as ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul e os espaços marítimos circundantes", no marco de diversas resoluções das Nações Unidas e da OEA.
O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, se mostrou convencido de que o diálogo é um instrumento indispensável para aproximar as nações e para resolver conflitos.
Patriota destacou a participação de Grã-Bretanha e Irlanda do Norte em fóruns internacionais e programas de cooperação e confiou na retomada das negociações sobre a disputa de soberania sobre as ilhas para alcançar uma solução definitiva.
Já o chanceler da Argentina, Jorge Taiana, expôs os antecedentes do conflito.
Segundo ele, o Reino Unido se recusa a retomar as negociações, gerando uma "anacrônica situação ditatorial".
Taiana insistiu em que o país abandone o desacato de diversas resoluções multilaterais que pedem o reatamento dos diálogos para alcançar uma solução "justa, pacifica e definitiva" sobre a polêmica.
Fonte: EFE
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