domingo, 27 de junho de 2010

Guerra no Afeganistão é "mais dura e lenta" que o previsto, diz CIA


Os Estados Unidos realizaram avanços no Afeganistão, mas a guerra, que está fazendo nove anos, foi "mais dura e mais lenta que o previsto", afirmou neste domingo o diretor da CIA, Leon Panetta.

Ele também declarou, durante entrevista ao canal de televisão ABC, que o Irã dispõe de urânio levemente enriquecido em quantidade suficiente "para fabricar duas armas", em dois anos, se decidir fazê-lo.

A guerra no Afeganistão vem sendo "uma luta muito dura. Estamos conseguindo avanços, mas é muito pior que o previsto", disse Panetta.

A invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos foi iniciada no dia 7 de outubro de 2001, em resposta aos atentados de 11 de Setembro de 2001 contra a América, com o objetivo declarado de encontrar Osama bin Laden e outros líderes da Al Qaeda e levá-los a julgamento.

Washington pretendia destruir toda a organização da Al Qaeda, e remover o regime taleban, que apoiou e abrigou a Al Qaeda.

Também marca o início da guerra contra o terrorismo. A Aliança do Norte, formada por grupos hostis à milícia afegã Talibã, proporcionou a maior parte das forças terrestres, enquanto os Estados Unidos e a Otan deram apoio tático, aéreo e logístico.

A Otan assumiu o controle da Isaf, as forças internacionais no Afeganistão em 2003.

O ataque inicial americano tirou os talebans do poder, mas já recuperaram sua força.

Desde 2006, o Afeganistão vem sendo marcado por ameaças à sua estabilidade, com o aumento da atividade insurgente, recordes altos nos níveis de produção de drogas ilegais, com suas plantações de papoula, e por um governo considerado frágil.

A guerra ainda não foi vencida no seu principal objetivo de capturar Osama bin Laden.

Fonte: France Presse
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